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AGÊNCIA CBIC

07/01/2013

Conheça os setores que devem gerar mais empregos em 2013

"Cbic"
07/01/2013

Extra Online/RJ

Conheça os setores que devem gerar mais empregos em 2013

Boas perspectivas se avizinham para 2013. Ao menos no que diz respeito à criação de vagas e ao aquecimento de alguns setores do mercado de trabalho. Construção civil, indústria criativa, petróleo e gás e indústria naval são as quatro áreas que mais devem crescer, dizem especialistas, gerando o maior número de oportunidades. Mas há segmentos que podem surpreender, como os de shopping centers, farmacêutico, hotelaria e mercado financeiro.
 – O ano de 2012 não foi bom em termos econômicos, com muitas incertezas, o que trouxe reflexos para o mercado de trabalho. Não chegou a haver um quadro de demissões, mas de desaceleração das contratações. Em 2013, a tendência é de melhora desse cenário – acredita o gerente de Estudos Econômicos do Sistema Firjan, Guilherme Mercês.
 A construção civil, único setor que contratou mais em 2012 do que em 2011, segundo Mercês, seguirá como um dos mais fortalecidos este ano. No Brasil todo, mas especialmente no Rio.
 – Isso porque a construção civil permeia diversos outros segmentos, como o de petróleo e gás, a indústria de transformação e a de infraestrutura, por exemplo – pontua o gerente da Firjan. – Para o Estado do Rio, são mais de R$ 200 bilhões de investimentos previstos entre 2012 e 2014. O que gera oportunidades de emprego.
 Nesse cenário, a procura por engenheiros de diversas especialidades permanece aquecida.
 – É uma profissão demandada horizontalmente por todos os setores – acrescenta Mercês.
 Inclusive pelo segmento de óleo e gás, que representa 35% do faturamento da Asap, consultoria de recrutamento e seleção de executivos.
 – A curva de crescimento positiva não é apenas para grandes operadoras, mas para prestadoras de serviços de toda a cadeia também, o que aumenta possibilidades de vagas – destaca Rafael Meneses, diretor regional da Asap.
 De acordo com pesquisa da Firjan, quase 74% das empresas têm intenção de criar vagas no ramo de engenharia, enquanto novas oportunidades também são esperadas nos segmentos de produção (73%); gestão de qualidade (71,8%); projetos (71,3%); pesquisa e desenvolvimento (65%); segurança e saúde ocupacional (60%); meio ambiente (59%) e manutenção (58%).
 Hotelaria e shopping centers se fortalecem
 A hotelaria, uma área cujo crescimento vem sendo esperado desde o anúncio dos grandes eventos esportivos, deve começar a criar mais vagas a partir deste ano.
 – A hotelaria chegou de uma vez por todas. A movimentação de executivos, inclusive, já está sendo bem intensa. Mas faltam profissionais qualificados, o que acaba provocando uma evasão de executivos vindos de áreas como hospitais e shopping centers – diz Meneses, que aposta também na expansão deste último setor. – Os shopping centers são um segmento menos óbvio, mas cujo crescimento está ligado ao aumento de poder de consumo da população. Em todo o país, ainda vão abrir muitas vagas.
 Especialistas refutam otimismo exacerbado
 Outra área que vai se destacar é a indústria criativa, que engloba setores que têm sua origem em criatividade aliada a perícia e talento individuais, com potencial para gerar lucro e empregos. Dentro dela, os subsetores que mais devem precisar de mão de obra são tecnologia da informação, com destaque para a produção de softwares, arquitetura, design e publicidade. Principalmente no Rio de Janeiro, considerado o maior polo da indústria criativa do Brasil, segundo o gerente de Estudos Econômicos do Sistema Firjan, Guilherme Mercês.
 – O PIB da indústria criativa do Rio passa de R$ 18 bilhões. E o potencial de crescimento é enorme, relacionado à mudança de padrões de renda, o que tem como consequência natural a demanda por produtos mais sofisticados e diferenciados. A indústria criativa ganha força nesse movimento – diz Mercês.
 Arquitetos, por exemplo, ganham mais oportunidades de emprego em função da procura por parte dos novos proprietários de casas e apartamentos – que, por sua vez, também buscam móveis e peças de decoração diferentes, gerando trabalho ainda para designers. Some-se, ao aumento do poder de consumo da classe média, a proximidade com os grandes eventos esportivos, que serão responsáveis por ativar boa parte da cadeia da indústria criativa.
 – O Rio é um grande hub   de comunicação do país. E vai se tornar uma vitrine com os grandes eventos, que vão, por exemplo, gerar demanda forte por criação de softwares – destaca o gerente da Firjan. – A indústria criativa vai também permeando outros setores, que são mais tradicionais.
 Segundo estudo da Michael Page, uma das maiores empresas mundiais de recrutamento, a maior oferta de vagas de nível gerencial no Rio será para os seguintes cargos: gerente de treinamento e desenvolvimento, gerente de infraestrutura de TI, diretor/gerente de obras, gerente de operações e gerente de fábricas – com salários que variam de R$ 8 mil a R$ 40 mil.
 – Este ano não será de grandes investimentos, mas de consolidação do crescimento. É a hora de entregar, por isso será importante, por exemplo, treinar e desenvolver profissionais – ressalta Marcelo Cuellar, gerente da Michael Page no Rio de Janeiro.
 De acordo com a consultoria, o gerente de operações será necessário porque o Rio voltou a ser um importante player   logístico, já a demanda por gerentes de fábricas se explica em função do retorno dos investimentos em novas fábricas, entre elas P&G, Nissan, Hyundai, Rolls Royce, Ruhr Pumpen. Já os gerentes e os diretores de obras serão convocados para trabalhar nos lançamentos dos últimos dois anos, que começam a entrar em fase de construção.
 – De 2011 para 2012 houve, sem dúvida, um otimismo exacerbado. Mas há otimismo para 2013. As empresas dizem que vão manter o crescimento ou crescer. Ninguém diz que não vai crescer – diz Cuellar.
 A consultora de RH Jacqueline Resch também não aposta que nenhuma área vá encolher. Pelo contrário.
 – Até mesmo o setor naval que, durante muitos anos ficou parado por falta de investimentos, também está ressurgindo – aponta Jacqueline.
 E assim deve continuar em 2013, com previsão tanto de inauguração de novos portos, quanto de restaurações.
 Já a área de novas mídias, que criou mercado para profissionais de jornalismo, publicidade e marketing, deve se estabilizar, após o boom dos últimos anos. Ainda assim, os especialistas preveem abertura de vagas para atuar no setor, tanto para dentro das organizações como para agências especializadas.
 – Mas essa não é uma área tão crítica em que falte mão de obra qualificada, como acontece no setor naval e na construção civil – ressalta a consultora da Resch RH.
 Jacqueline Resch diz que, para que as empresas possam enfrentar os desafios da retenção de talentos, que tende a se agravar diante do surgimento de novas oportunidades, é necessário mais abertura:
 – Além de um pacote atraente de remuneração, as companhias precisam estar atentas a questões como flexibilização dos horários de trabalho, contratação de profissionais aposentados, aumento da inclusão das mulheres, de moradores de comunidades e da diversidade de formal geral.
 Gerente temporário em alta
 Fernando Mantovani, diretor-geral da consultoria Robert Half no Brasil, enxerga que uma tendência que deve se fortalecer em 2013 é a contratação de profissionais temporários para execução de projetos em vários setores.
 – Esse movimento já é bem forte fora do Brasil. Além do amadurecimento das empresas brasileiras, a grande quantidade de multinacionais acostumadas a fazer este tipo de contratação fora daqui tem contribuído para disseminar o trabalho temporário de profissionais de média e alta gerência – conclui Mantovani.

 

 
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