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AGÊNCIA CBIC

27/05/2021

Taxa de desemprego no Brasil bate recorde

Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), divulgados nesta quinta-feira (27/05) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), confirmam, mais uma vez, a fragilidade do mercado de trabalho brasileiro.

O levantamento, que envolve o mercado de trabalho formal e informal, também demonstrou uma queda no dinamismo da construção. “No primeiro trimestre de 2021, em relação ao último trimestre de 2020, o número de ocupações no setor foi acrescido de apenas 2 mil pessoas. Em relação aos primeiros três meses do ano passado, a construção registrou queda de 361 mil pessoas ocupadas”, ressalta a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Ieda Vasconcelos.

No 1º trimestre de 2021 a taxa de desocupação no Brasil alcançou 14,7%, enquanto de outubro a dezembro de 2020 foi de 13,9%.

O número de pessoas que buscam um emprego no País também alcançou recorde: 14,805 milhões de pessoas, o que corresponde a um acréscimo de 880 mil pessoas na comparação com o trimestre anterior (13,925 milhões).

Em relação ao 1º trimestre de 2020, a população desocupada aumentou em 1,855 milhão.

Para Vasconcelos, o agravamento da crise de saúde pública nos primeiros meses do ano, o fim do pagamento do auxílio emergencial, a preocupação com as novas variantes da Covid-19, o processo de vacinação ainda em ritmo lento para conter a doença, a inflação persistente e a demora no avanço das reformas estruturantes (administrativa e tributária), contribuíram para aumentar as incertezas nos primeiros meses de 2021.

“Acrescente-se a isso, naturalmente, os efeitos sazonais do início do ano. Apesar da melhora das expectativas para o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021, o mercado de trabalho segue muito fragilizado. E essa situação é preocupante”, diz.

Entre os segmentos que apresentaram resultados positivos, na comparação do 1º trimestre/2021, em relação ao 4º trimestre de 2020 (Agricultura, Indústria geral, Transporte, Informação, Serviços Domésticos e Construção), o setor foi o que registrou o menor crescimento das ocupações. Isso demonstra que tanto o segmento formal do setor quanto o informal estão demonstrando mais fragilidade.

O informativo integra o “Projeto Banco de Dados da CBIC” da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), em correalização com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

Veja íntegra de análise sobre o assunto no Informativo Econômico do Banco de Dados da CBIC.

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