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AGÊNCIA CBIC

28/10/2011

SINDUSCON –SP RECEBE EMPRESÁRIOS JAPONESES

 

Com o objetivo de prospectar oportunidades de negócios no Brasil, Nobuo Takenaka, presidente da Misawa Homes, uma das maiores construtoras do Japão com cerca de 9 mil funcionários, visitou o SindusCon-SP em 24 de outubro.
 
Acompanharam-no seu irmão, o ex-ministro de Economia do Japão, Heizo Takenaka; o diretor executivo da Misawa, Toshitsugu Hirata; o presidente da Associação Brasil-Japão de Pesquisadores e professor da Poli-USP, Paulo Miyagi; o diretor desta entidade, Hirokazu Sasaki, e o diretor da Tecnum Empreendimentos Imobiliários, Sussumu Niyama.
 
Receberam os visitantes o presidente do SindusCon-SP, Sergio Watanabe; o vice-presidente de Imobiliário, Mauricio Bianchi; o diretor de Relações Internacionais, Salvador Benevides; o representante do SindusCon-SP e da CBIC no Sinat, Claudio Goldstein; e o presidente da CompraCon-SP, Alexandre de Oliveira.
 
Nobuo Takenaka mostrou o interesse da Misawa no mercado brasileiro, uma vez que desde 1968 o número moradias no Japão cresce mais que o das famílias. Ele mostrou as diversas técnicas construtivas empregadas pela empresa na construção de casas e edifícios, combinando painéis de madeira vindos da Finlândia, estruturas de aço e paredes pré-moldadas. Segundo o visitante, devido ao alto nível de industrialização, a montagem de um dos modelos de casa leva apenas um dia.
 
O presidente da Misawa também mostrou inovações na área da sustentabilidade, como maior aproveitamento da iluminação natural; uso da energia solar para eletricidade e também para calefação; aproveitamento nas residências de várias fontes energéticas conjugadas, inclusive a bateria dos automóveis; e espaço na cozinha para o plantio de vegetais. Sua empresa também tem projetos de sustentabilidade para cidades.
 
Terremoto – Nobuo Takenaka mostrou fotos sobre como o terremoto e o maremoto que assolaram o Japão neste ano destruíram paredes, mas deixaram intacta a estrutura de uma das casas da Misawa.
 
Segundo ele, o próximo desafio tecnológico é tornar as residências menos vulneráveis às trepidações dos terremotos, fazendo as paredes absorverem os impactos. Niyama relatou que uma das ondas do maremoto chegou a 38 m de altura, atingindo o 13º andar de um edifício. 
 
Takenaka informou que a intensidade da catástrofe não fez a companhia rever seus padrões antissísmicos de cálculos de construção, mas a levou a refazer seu plano de negócios, principalmente pensando na diversificação dos fornecedores, a exemplo do que fizeram outras companhias japonesas que tiveram o abastecimento de seus insumos prejudicado.
 
Respondendo a uma indagação de Salvador Benevides, o presidente da Misawa afirmou que o nível de radiação em Tóquio não oferece riscos, e que a população adquiriu medidores Geiger, realizando medições diárias nos arredores de suas casas. Segundo ele, o problema da radiação afetou 4% do país.
 
Crise financeira – No encontro, o ex-ministro Heizo Takenaka comentou que, se os bancos centrais europeus não socorrerem rapidamente as instituições financeiras em dificuldade, a crise financeira europeia poderá se agravar, com reflexos em todo o mundo.
 
Segundo ele, no momento a situação afeta pouco a China, que segundo ele tem grande capacidade de resistir ao agravamento da situação. Ele também confirmou que a troca de reais por dólares feita por investidores japoneses contribuiu para a depreciação da moeda brasileira. E opinou que as economias do Brasil e do Japão são complementares, o que possibilita a atenuação dos efeitos da crise.
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