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AGÊNCIA CBIC

30/04/2013

Sinduscon-SP cobra do governo política habitacional mais forte

"Cbic"
30/04/2013

DCI Online/SP

Sinduscon-SP cobra do governo política habitacional mais forte

SÃO PAULO
 O presidente do Sindicato da Indústria da Construção de São Paulo (Sinduscon-SP), Sergio Watanabe, cobrou do governo federal a implementação de uma política habitacional permanente no Brasil. O objetivo, segundo ele, é transformar o Minha Casa Minha Vida, em um programa definitivo, aumentando a visibilidade de empresários sobre o nível de demanda no setor e a perspectiva de investimentos. "O governo poderia perenizar o Minha Casa, Minha Vida, aprovando essa PEC", disse Watanabe ontem, durante evento que reúne empresários e representantes dos governos federal e estadual para discutir gargalos e propostas para o Minha Casa Minha Vida.
 O executivo acrescentou que uma política habitacional permanente é importante para que "empresários, cidadãos e setores da sociedade tenham previsão de investimentos, mas também expectativas de quando o déficit habitacional será zerado". Segundo mencionou, o Brasil tem carência de 5,2 milhões de moradias. "O setor de construção civil precisa se preparar para atender a uma demanda desse tamanho", disse.
 O presidente da Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC (Acigabc), Milton Bigucci, também endossa a posição de Watanabe. "Acredito que uma política mais forte e mais consistente seria importante para atrair mais empresários, dar mais segurança para que os esforços das empresas ajudem para diminuição desse déficit", disse ele, que também preside a construtora Mbigucci.
 Pesquisa
 No evento, o Sinduscon também lançou, em parceria com CBIC, FGV e com 66 construtoras que trabalham com empreendimentos "Minha Casa, Minha Vida", um balanço sobre este mercado.
 Segundo a sondagem, 38% dos empresários afirmam ter muita dificuldade de investir em processos produtivos. Outros 52% dizem ter um pouco de dificuldade, enquanto apenas 11% descartam problemas.
 O principal gargalo para realizar os investimentos está na baixa oferta de trabalhadores especializados para contratação. Esse item atingiu 77,7 pontos em uma escala que vai de zero a 100, sendo que valores acima de 50 indicam dificuldades. Em seguida, aparecem os custos de novos equipamentos e processos (74,0 pontos), burocracia de instituições financeiras (70,6 pontos), falta de escala para investimentos (66,4 pontos), incidência tributária na adoção de processos industrializados (66,4 pontos) e oferta de bens e serviços necessários (60,5 pontos).
 Outra questão levantada pelas empresas foi a disponibilidade de terrenos para construção, que obteve 78,8 pontos. Além disso, os empresários destacaram os processos de aprovação junto a órgãos do governo do estado (77,3 pontos), legalização para entrega dos empreendimentos (73,5 pontos) e serviços de cartórios (73 pontos). O único item apontado como de baixa dificuldade foi a fiscalização das obras, que somou 42,7 pontos.
 

 
"Cbic"

 

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