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AGÊNCIA CBIC

15/03/2019

Sinduscon-PA e Tribunal de Justiça do Pará juntos em defesa da mulher

Palestra Construção Saudável (Foto: Fotos: Érika M Nunes/TJPA)

O Sindicato da Indústria da Construção do Pará (Sinduscon-PA) e o Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) promoveram nessa sexta-feira (15/03), em Belém/PA, palestra sobre “ Violência Doméstica e Familiar”,  conduzida pela juíza Reijjane Oliveira, auxiliar da Coordenadoria das Mulheres em situação de Violência Doméstica e Familiar (Cevid), do Tribunal de Justiça do Pará (TJPA). O encontro marcou o encerramento da XIII Semana Justiça pela Paz em Casa do TJPA,  com o Projeto Mãos à Obra.

O tema apresentado faz parte do projeto de responsabilidade social do sindicato Construção Saudável+, voltado à promoção da saúde e qualidade de vida dos trabalhadores da construção civil. A programação, gratuita, ocorreu no canteiro de obras da empresa associada Odebrecht  S/A,  em Ananindeua,  para mais de 100 trabalhadores da obras da requalificação da BR- 316, no projeto Nova BR.

A palestra “Violência doméstica e familiar” integra o conjunto de catorze temas distribuídos em cinco módulos do Construção Saudável+, projeto iniciado há oito anos pelo Sinduscon-PA e que já foi levado a 369 canteiros de 248 empresas, beneficiando cerca de 50 mil trabalhadores na Região Metropolitana de Belém (RMB).

Para o presidente do Sinduscon, Alex Carvalho, a sociedade tem muitos ganhos com a realização da palestra. “É uma honra muito grande ter a participação do TJPA na discussão do tema. Se considerarmos que a maioria dos trabalhadores da construção civil é composta por homens, essa conscientização é extremamente saudável. No momento em que conseguimos levar boas práticas, bons propósitos para que os homens tenham a capacidade de uma reflexão, e que se traduza dentro de suas famílias  em um ambiente mais saudável, ganha a família, a sociedade, e temos  um resultado positivo muito significativo”, disse.

Participantes da Palestra Construção Sustentável (Fotos: Érika M Nunes/TJPA)

“Nosso sindicato preocupa-se com a harmonia nos lares, em que as mulheres são o ponto de equilíbrio do núcleo familiar. Nossa missão é conscientizar dentro do segmento pela valorização da mulher não apenas no dia 8 de março, mas em todos os dias do ano”, Alex Carvalho.

Segundo dados do Cevid/TJPA, a cada cinco mulheres, três já sofreram, sofrem ou sofrerão agressões em ambiente doméstico, cometidas por pessoas que possuem vínculo próximo com as vítimas. Essa estimativa traduz a gravidade da violência doméstica contra a mulher no País, que se reflete no alto número de medidas aplicadas aos agressores. Somente este ano, o total de 23.893 processos relacionados a violência doméstica contra a mulher tramitam no judiciário paraense. Nos dois primeiros meses de 2019, foram concedidas 446 medidas protetivas, no Estado. Os altos índices de agressões tornaram necessária a criação de mecanismos legais que amparem as vítimas e previnam a ocorrência ou reincidência do comportamento violento contra as mulheres.

“O projeto é uma oportunidade de nós irmos até as pessoas, principalmente homens, porque na construção civil a maioria dos trabalhadores é do sexo masculino, e vamos ao canteiro de obras, conversamos com esses operários e eles interagem muito bem quando discutimos uma comunicação não-violenta e a percepção da violência. Às vezes eles não têm essa noção, porque a sociedade tem naturalizado a violência e o homem não percebe que um xingamento que faz à sua companheira, filha ou colega de trabalho é uma violência. O principal objeto do projeto Mãos à Obra é levar conscientização. É um projeto de educação para a mudança de cultura, de padrão de comportamento”,

Para a juíza Reijjane Oliveira o principal objeto é levar conscientização. “O projeto é uma oportunidade de nós irmos até as pessoas, principalmente homens, porque na construção civil a maioria dos trabalhadores é do sexo masculino, e vamos ao canteiro de obras, conversamos com esses operários e eles interagem muito bem quando discutimos uma comunicação não-violenta e a percepção da violência. Às vezes eles não têm essa noção, porque a sociedade tem naturalizado a violência e o homem não percebe que um xingamento que faz à sua companheira, filha ou colega de trabalho é uma violência. O projeto Mãos à Obra é um projeto de educação para a mudança de cultura, de padrão de comportamento”.

A magistrada, junto com a pedagoga Riane Freitas, da Cevid, pediram colaboração aos homens no combate à violência e tratamento com igualdade e respeito às mulheres.

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