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20/11/2013

Secovi-SP prevê crescer 10% em 2014

"Cbic"
20/11/2013

Valor Econômico

Secovi-SP prevê crescer 10% em 2014

Por Chiara Quintão | De São Paulo

 Embora a projeção oficial do Secovi-SP, o Sindicato da Habitação, em relação ao volume de imóveis residenciais novos a ser comercializado na cidade de São Paulo em 2014 ainda dependa do desempenho dos últimos meses de 2013, a estimativa preliminar da entidade é que as vendas crescerão de 5% a 10% no ano que vem. Para 2013, a projeção é de 35 mil unidades comercializadas no maior mercado imobiliário do país, com incremento de quase 30% ante 2012.

Na avaliação do presidente do Secovi-SP, Claudio Bernardes, haverá uma "certa estabilidade" no mercado imobiliário em 2014 quando se considera que, por um lado, a economia tende a "andar bem", por se tratar de um ano eleitoral, mas, por outro, as eleições e a Copa do Mundo podem significar diminuição dos negócios.

De janeiro a setembro, as vendas de imóveis residenciais novos na capital paulista subiram 33,3% ante o mesmo período de 2012, para 25.591 unidades. Segundo o Secovi-SP, o volume corresponde a 95% do total vendido no acumulado de 2012. Em Valor Geral de Vendas (VGV), a alta foi de 44,5%, para R$ 14,5 bilhões, semelhante ao VGV dos 12 meses do ano passado atualizado pelo INCC-FGV.

Dados da Empresa Brasileira de Estudos de Patrimônio (Embraesp) apontam que os lançamentos de imóveis residenciais na cidade de São Paulo cresceram 25,4% até setembro, para 21.225 unidades. O VGV lançado aumentou 35%, para R$ 12,8 bilhões. O Secovi-SP estima lançamentos de 33 mil unidades no ano. Até setembro, os lançamentos ficaram 17% abaixo do volume vendido.

Bernardes espera que a oferta não supere a demanda no quarto trimestre. No mercado, comenta-se que a concentração de lançamentos no período pode ser ainda maior do que já ocorre sazonalmente. O Secovi estima que 12 mil unidades serão lançadas na capital paulista no último trimestre.

Dados da entidade apontam que a média de preços dos imóveis nos últimos 12 meses teve variação real de 10,4%. Ontem, o vice-presidente de incorporação imobiliária e terrenos urbanos do Secovi-SP, Emilio Kallas, afirmou que os preços dos imóveis estão chegando a valores muito elevados e, às vezes, até proibitivos.

Um dos fatores que contribuem para a alta do preço médio foi a maior participação dos imóveis de um dormitório no total. O metro quadrado nessas unidades costuma ser superior ao das de dois dormitórios, por exemplo, devido à localização mais concentrada em bairros nobres e em empreendimentos com mais serviços agregados, conforme o economista-chefe do Secovi-SP, Celso Petrucci.

Até setembro, 26% das unidades lançadas no município de São Paulo foram de um dormitório, ante 11% nos nove primeiros meses de 2012. Se os lançamentos com esse perfil continuarem a ganhar participação em 2014, poderão impactar o preço médio do metro quadrado dos imóveis, segundo Petrucci. Há expectativa também que os valores dos imóveis sejam influenciados pelo novo Plano Diretor de São Paulo, mas não é possível mensurar esse efeito antes da aprovação do texto final, conforme o presidente do Secovi-SP.

Sobre o suposto envolvimento da entidade com fraudes no pagamento de Imposto sobre Serviços (ISS), Bernardes reiterou que o Secovi-SP, seus dirigentes e funcionários não têm relação com as irregularidades. Ele afirmou que quer saber quem "supostamente disse" ser representante da entidade e que teria sido mencionado em conversas de fiscais da Prefeitura de São Paulo investigados pelo Ministério Público. "Faço questão absoluta de saber quem foi", afirmou. Questionado se o Secovi-SP está buscando identificar quem é a pessoa, Bernardes disse que esse papel cabe ao Ministério Público. "Não sou investigador", disse. O presidente do Secovi-SP voltou a afirmar que as divulgações recentes relacionadas a fraudes no pagamento do ISS criam ambiente favorável à reavaliação do processo de emissão de guias do tributo. Bernardes disse ainda que as incorporadoras são responsáveis tributárias, mas que cabe aos prestadores de serviços o pagamento do ISS.
 



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