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08/03/2012

Projeto de construção sustentável será apresentado na Rio + 20

"Cbic"
08/03/2012 :: Edição 282

 

Radarrio/BR 08/03/2012
 

Projeto de construção sustentável será apresentado na Rio + 20

Até o próximo dia 30, a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic) e o Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável (Cebds) deverão concluir o projeto Construção Sustentável, que será apresentado na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, em junho, no Rio.
 
O projeto tem o apoio da Organização das Nações Unidas (ONU), Organização Mundial do Trabalho (OIT) e de bancos multilaterais.  A ideia é preparar o projeto e tentar trabalhá-lo no mundo inteiro, disse à Agência Brasil o presidente da Cbic, Paulo Safady Simão.
 
O projeto de mudança completa do setor da construção no Brasil vem sendo estudado há cerca de três anos.  Ele prevê a integração entre as áreas de sustentabilidade e inovação tecnológica.  A inspiração veio de experiência feita na Inglaterra que, segundo Simão, tomou para si a responsabilidade de fazer o melhor país sustentável do mundo.
 
O projeto engloba um conjunto de ações que visa à sustentabilidade do setor em todos os sentidos, disse Simão Para ele, isso implica a substituição de materiais na industrialização e semi-industrialização.  "Nós estamos falando de resíduos sólidos, de água, de iluminação, de conforto, de emissão de gases.  Isso é conseguido por meio de inovação tecnológica”.  A substituição de materiais vai racionalizar a construção, diminuir perdas.  A meta é usar equipamentos modernos que se aproximem da emissão zero de carbono.  “Nós temos que perseguir isso”.
 
O problema, segundo Simão, é “vender” essa ideia a um parque formado por cerca de 170 mil empresas e produzir uma mudança de comportamento e de cultura significativa.  Na sua opinião, esse não é um problema só do Brasil., mas universal.
 
A construção sustentável trará benefícios para o planeta, que já enfrenta problemas de alteração do clima, devido à emissão de gases poluentes.  De acordo com pesquisa do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável (WBCSD, a sigla em inglês), o setor da construção civil responde por 40% da energia consumida em todo o mundo e por 35% das emissões de carbono.  “Temos que modernizar o processo de construção para reduzir isso.  Essa é uma grande contribuição que o setor vai dar”.
 
Para a sociedade brasileira, Simão disse que além do benefício ambiental, o projeto representará ganhos em termos de vida útil de uma construção, estimada em 50 anos.  Os custos com energia, água e saúde durante a vida útil de um imóvel serão resolvidos “quando você planejar profundamente um projeto e criar condições para que essa construção, ao longo de 50 anos, seja muito mais sustentável do que é hoje.  O ganho para a população é fantástico”.  O presidente da Cbic lembrou que o planejamento de uma construção sustentável deve visar à preservação da natureza para as gerações futuras.
 
Para que o Brasil consiga, entretanto, executar o projeto de construções sustentáveis, terá que vencer alguns desafios, entre eles a reformulação dos modelos, de materiais e do próprio processo de construir, incluindo a mudança de cultura dos empresários do setor.
 
A parceria com o Cebds não se esgotará na Rio+20, explicou Paulo Simão.  A Cbic vai fazer parte da Câmara Técnica da Construção, do conselho, para a elaboração conjunta de outros projetos.
 
Selo dará atestado internacional de construção sustentável ao Estádio Nacional de Brasília
 
 
Brasília – O Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha deverá ser o primeiro na história a receber o certificado máximo internacional de sustentabilidade, de acordo com informação divulgada hoje (27) pela Secretaria de Comunicação Social do Governo do Distrito Federal (GDF).  Trata-se do selo Leed Platinum, que é entregue após a conclusão da obra, como reconhecimento internacional “de que a construção é altamente sustentável”.
 
Conforme a nota da secretaria, “não existe nenhum estádio de futebol no mundo com o selo Platinum”, acrescentando que o conceito de arena verde começou ainda na criação do projeto do novo estádio, em que são usados materiais recicláveis e reciclados na construção.  Assim, tudo o que saiu do antigo estádio foi reaproveitado na própria obra ou doado a cooperativas de reciclagem do DF.  O entulho da última arquibancada derrubada, por exemplo, foi transformado em brita e foi usado na concretagem do piso do estádio.
 
A arena terá captação de energia solar e de água da chuva e será capaz de gerar 2,5 megawatts de energia, o que corresponde ao abastecimento de mil residências por dia, segundo o GDF.  A localização do estádio na parte central da cidade é uma vantagem adicional – ressalta o governo local – pois está “em um raio de 3 quilômetros dos setores hoteleiro e hospitalar, de shoppings e do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, entre outros pontos importantes da cidade, “o que facilita e incentiva o deslocamento a pé”.

"Cbic"

 

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