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AGÊNCIA CBIC

13/06/2011

Preço dos imóveis ainda é entrave na Capital

 

"Cbic"
13/06/2011 edição 117

Jornal Diário do Comércio/MG- 11/06/2011

Preço dos imóveis ainda é entrave na Capital

 

Governo federal deve mudar teto

 RAFAEL TOMAZ.  

 Os preços dos imóveis poderão novamente ser um entrave para o avanço do "Minha casa" em Belo Horizonte

 Os preços das unidades habitacionais no âmbito da segunda fase do "Minha casa minha vida" (MCMV) poderão novamente ser um entrave para o avanço do programa federal de habitação em Belo Horizonte, principalmente na faixa até três salários mínimos. Com os valores estipulados na primeira fase, aliada à sobrevalorização dos terrenos, a capital mineira conseguiu contratar apenas 15% da meta prevista em habitações para a população de baixa renda.

 A MCMV 2 deverá ser apresentado pela presidente Dilma Rousseff na próximo dia 16. O governo federal propôs reajustes nos preços das unidades habitacionais, sendo que os valores para a faixa até três salários mínimos deverão ficar entre R$ 55 mil (casa) e R$ 56 mil (apartamentos) na Capital.

 Na primeira fase do programa federal o preço era de R$ 46 mil, os valores foram apresentados ontem pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), durante evento na sede da Sociedade Mineira de Engenheiros (SME), em Belo Horizonte. Além disso, o teto para imóveis voltados para pessoas com renda acima de três salários mínimos estipulado em Belo Horizonte (R$ 150 mil) ficará abaixo do valor máximo nas capitais de São Paulo e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal, com R$ 170 mil.

 Os limites que deverão ser estipulados não foram bem recebidos pelo setor em Minas Gerais. De acordo com o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), André de Sousa Lima Campos, o preço para unidades voltadas para a baixa renda devem ser de, pelo menos, R$ 66 mil.

 Teto  – Conforme Campos, o teto na primeira etapa do programa, de R$ 46 mil, ficou fora da realidade, o que impactou negativamente o avanço do MCMV, mesmo com incentivos concedidos pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). A meta na capital mineira era contratar 10 mil moradias voltadas para baixa renda até o final de 2010. Foram contratadas somente 1.470 unidades.

 A dificuldade em viabilizar os empreendimentos no âmbito do programa na Capital se dá em virtude da escassez e do encarecimento de terrenos, cenário impulsionado pelo crescimento econômico do Estado, conforme o presidente da SME, Ailton Ricaldoni Lobo.


 

 

 

 

 

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