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AGÊNCIA CBIC

08/05/2012

Poupança registra o melhor resultado dos últimos 15 anos

"Cbic"
08/05/2012:: Edição 311

 

DCI Online/SP 08/05/2012
 

Poupança registra o melhor resultado dos últimos 15 anos

Os dados da caderneta de poupança de abril, divulgados ontem pelo Banco Central, mostram movimentação normal para o fim do mês, poucos dias antes de o governo anunciar as mudanças nas regras para esse tipo de investimento. Os depósitos na caderneta superaram os saques em R$ 1,977 bilhão em abril. Houve queda em relação ao resultado de março, quando a captação líquida foi R$ 2,544 bilhões. Trata-se, no entanto, do segundo maior resultado de um mês de abril da série histórica, iniciada pelo BC em 1995, atrás apenas do de abril de 1997 (R$ 2,046 bilhões).
 Na comparação com março deste ano e com abril do ano passado, houve queda tanto nos depósitos como nos saques, que somaram agora, respectivamente, R$ 96,2 bilhões e R$ 94,2 bilhões.
 Nos próximos dias, o BC vai divulgar os dados sobre o movimento na poupança nos dias 2 e 3 de abril, que foram os últimos para depósito dentro das regras atuais, que garantem remuneração de 0,5% ao mês mais TR. Agora, toda vez que a taxa básica de juros (Selic) estiver abaixo de 8,5% ao ano, os depósitos feitos a partir do dia 4 vão render 70% da Selic mais TR.
 Até o dia 30 de abril, a poupança acumulava um saldo de R$ 433,321 bilhões, que é o total depositado nas contas dos cerca de 98 milhões de brasileiros que têm esse tipo de aplicação, antes das mudanças na fórmula de correção.
 Os números detalhados dos 20 dias úteis de abril mostram valores de saques e depósitos diários próximos do verificado em meses anteriores.
 No acumulado do ano, a captação está positiva em R$ 4,107 bilhões. O valor está acima do R$ 1,925 bilhão do mesmo período do ano passado, mas abaixo do registrado no primeiro quadrimestre de 2010 (R$ 5,942 bilhões).
 A presidente Dilma Rousseff comentou pela primeira vez ontem, no programa de rádio "Café com a Presidenta", as mudanças das regras da caderneta de poupança anunciadas pelo Planalto na semana passada. Ela afirmou que o governo tem a obrigação de proteger a aplicação e torná-la cada vez mais "segura" e "rentável" ao pequeno poupador. No entanto, ponderou a presidente, o governo teve de realizar mudanças para evitar especulação e possibilitar a queda da taxa de juros.
 "Não podemos aceitar que agora, quando estamos baixando os juros, a poupança se torne uma forma de lucro fácil para aqueles que só querem especular", afirmou. "O que nós fizemos foi criar uma regra para o futuro, para um futuro com taxas de juros mais baixas, que é o que nós queremos para o Brasil daqui para a frente." Segundo Dilma, a mudança no rendimento da poupança foi "simples", "justa" e "correta". "Eu mesma tenho o meu dinheiro na poupança, e ele vai ficar lá", disse a presidente.
 Dilma também comentou a redução dos juros em bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, que, de acordo com ela, foram os primeiros a reduzir suas taxas de juros nos empréstimos. "Os bancos privados também estão começando a rever suas taxas", disse. "Essa força dos bancos e a segurança da nossa economia têm de permitir que eles ofereçam crédito mais barato para o povo brasileiro."
 A proposta do governo prevê correção mensal da caderneta pelo equivalente a 70% da taxa básica de juros (Selic) mais a variação da Taxa Referencial (TR), que em 2 de maio estava em 0,0864% ao mês. Essa regra valerá sempre que a Selic estiver em 8,50% ao ano ou em patamar inferior a este. Se a taxa estiver acima disso, o rendimento permanecerá no nível atual: 0,5% ao mês mais a variação da TR. A Selic está atualmente em 9% ao ano.
 Quem já tem depósitos na caderneta de poupança não será atingido pela medida. "Não há rompimento de contrato, não há usurpação de direitos e nenhum prejuízo para os atuais detentores de caderneta de poupança", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na semana passada.
 Novas contas e novos depósitos em contas que já foram abertas, porém, deverão ser corrigidos pelas novas taxas. Segundo o governo, a poupança continua isenta de imposto de renda. Hoje os bancos acumulam R$ 430 bilhões depositados em 100 milhões de contas de poupança.
 A medida provisória que reformula a poupança, publicada na última quinta-feira, prevê que os bancos terão de apresentar aos clientes saldos diferenciados, demonstrando qual a remuneração do saldo anterior à MP daqueles depósitos feitos após a vigência da nova regra. O documento também prevê que os saques feitos pelos poupadores incidirão inicialmente sobre os depósitos feitos após a publicação da MP. Assim, os saldos antigos serão acessados apenas depois que os valores depositados depois da MP se esgotarem.
 A MP não traz mudanças sobre o direcionamento obrigatório dos recursos da poupança. Por lei, os bancos são obrigados a destinar 65% dos depósitos de poupança para o crédito imobiliário. No caso da poupança rural – que tem a mesma remuneração da tradicional, mas os recursos devem ser usados para financiamento agrícola -, o percentual é de 68%.
 SÃO PAULO –  Os dados da caderneta de poupança de abril, divulgados ontem pelo Banco Central, mostram movimentação normal para o fim do mês, poucos dias antes de o governo anunciar as mudanças nas regras para esse tipo de investimento. Os depósitos na caderneta superaram os saques em R$ 1,977 bilhão em abril. Houve queda em relação ao resultado de março, quando a captação líquida foi R$ 2,544 bilhões. Trata-se, no entanto, do segundo maior resultado de um mês de abril da série histórica, iniciada pelo BC em 1995, atrás apenas do de abril de 1997 (R$ 2,046 bilhões).
 Na comparação com março deste ano e com abril do ano passado, houve queda tanto nos depósitos como nos saques, que somaram agora, respectivamente, R$ 96,2 bilhões e R$ 94,2 bilhões.
 Nos próximos dias, o BC vai divulgar os dados sobre o movimento na poupança nos dias 2 e 3 de abril, que foram os últimos para depósito dentro das regras atuais, que garantem remuneração de 0,5% ao mês mais TR. Agora, toda vez que a taxa básica de juros (Selic) estiver abaixo de 8,5% ao ano, os depósitos feitos a partir do dia 4 vão render 70% da Selic mais TR.
 Até o dia 30 de abril, a poupança acumulava um saldo de R$ 433,321 bilhões, que é o total depositado nas contas dos cerca de 98 milhões de brasileiros que têm esse tipo de aplicação, antes das mudanças na fórmula de correção.
 Os números detalhados dos 20 dias úteis de abril mostram valores de saques e depósitos diários próximos do verificado em meses anteriores.
 No acumulado do ano, a captação está positiva em R$ 4,107 bilhões. O valor está acima do R$ 1,925 bilhão do mesmo período do ano passado, mas abaixo do registrado no primeiro quadrimestre de 2010 (R$ 5,942 bilhões).
 A presidente Dilma Rousseff comentou pela primeira vez ontem, no programa de rádio "Café com a Presidenta", as mudanças das regras da caderneta de poupança anunciadas pelo Planalto na semana passada. Ela afirmou que o governo tem a obrigação de proteger a aplicação e torná-la cada vez mais "segura" e "rentável" ao pequeno poupador. No entanto, ponderou a presidente, o governo teve de realizar mudanças para evitar especulação e possibilitar a queda da taxa de juros.
 "Não podemos aceitar que agora, quando estamos baixando os juros, a poupança se torne uma forma de lucro fácil para aqueles que só querem especular", afirmou. "O que nós fizemos foi criar uma regra para o futuro, para um futuro com taxas de juros mais baixas, que é o que nós queremos para o Brasil daqui para a frente." Segundo Dilma, a mudança no rendimento da poupança foi "simples", "justa" e "correta". "Eu mesma tenho o meu dinheiro na poupança, e ele vai ficar lá", disse a presidente.
 Dilma também comentou a redução dos juros em bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal e o Banco do Brasil, que, de acordo com ela, foram os primeiros a reduzir suas taxas de juros nos empréstimos. "Os bancos privados também estão começando a rever suas taxas", disse. "Essa força dos bancos e a segurança da nossa economia têm de permitir que eles ofereçam crédito mais barato para o povo brasileiro."
 A proposta do governo prevê correção mensal da caderneta pelo equivalente a 70% da taxa básica de juros (Selic) mais a variação da Taxa Referencial (TR), que em 2 de maio estava em 0,0864% ao mês. Essa regra valerá sempre que a Selic estiver em 8,50% ao ano ou em patamar inferior a este. Se a taxa estiver acima disso, o rendimento permanecerá no nível atual: 0,5% ao mês mais a variação da TR. A Selic está atualmente em 9% ao ano.
 Quem já tem depósitos na caderneta de poupança não será atingido pela medida. "Não há rompimento de contrato, não há usurpação de direitos e nenhum prejuízo para os atuais detentores de caderneta de poupança", disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na semana passada.
 Novas contas e novos depósitos em contas que já foram abertas, porém, deverão ser corrigidos pelas novas taxas. Segundo o governo, a poupança continua isenta de imposto de renda. Hoje os bancos acumulam R$ 430 bilhões depositados em 100 milhões de contas de poupança.
 A medida provisória que reformula a poupança, publicada na última quinta-feira, prevê que os bancos terão de apresentar aos clientes saldos diferenciados, demonstrando qual a remuneração do saldo anterior à MP daqueles depósitos feitos após a vigência da nova regra. O documento também prevê que os saques feitos pelos poupadores incidirão inicialmente sobre os depósitos feitos após a publicação da MP. Assim, os saldos antigos serão acessados apenas depois que os valores depositados depois da MP se esgotarem.
 A MP não traz mudanças sobre o direcionamento obrigatório dos recursos da poupança. Por lei, os bancos são obrigados a destinar 65% dos depósitos de poupança para o crédito imobiliário. No caso da poupança rural – que tem a mesma remuneração da tradicional, mas os recursos devem ser usados para financiamento agrícola -, o percentual é de 68%.

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