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AGÊNCIA CBIC

22/10/2021

Live CBIC Economia: Ieda Vasconcelos esclarece dúvidas sobre inflação

Na Live CBIC Economia desta sexta-feira (22/10), a economista Ieda Vasconcelos conversou com os internautas sobre a expectativa do setor quanto aos índices de inflação do país.

O centro da meta inflacionária da economia nacional para 2021 é de 3,75%, segundo a economista do Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), sendo que ela pode chegar até 5,25% para ser considerada cumprida.

No entanto, Vasconcelos esclareceu que, em 12 meses fechados em setembro/2021, o índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE, indicador que mede a inflação no país, já finalizou em 10,25%. Índice muito acima do patamar que a inflação poderia atingir neste ano, puxado pelos aumentos dos itens de energia elétrica, combustíveis e alimentação nesse período.

A expectativa é de que a inflação encerre 2021 em cerca de 9%, maior desde 2015, e 2022 em torno de 4%. A tendência, de acordo com Vasconcelos, é de que a inflação se arrefeça nos próximos dois meses. “A maior pressão deste ano foi em setembro, em razão da contabilização do aumento da tarifa de energia elétrica”, disse.

A economista da CBIC explicou as diferenças entre as metodologias que compões os indicadores IPCA/IBGE, INPC/IBGE, IGP-M/FGV, IGP-DI/FGV e INCC/FGV.

Sobre o Índice Geral de Preço de Mercado (IGP-M), que chegou a superar 30% em 12 meses, destacou que a variação hoje é de mais de 24%. A perspectiva é de que o indicador encerre 2021 em 17,5%, em razão da desaceleração do preço das commodities. “Para o próximo ano, a expectativa atual dos analistas do mercado que compõem a Pesquisa Focus do Banco Central é de que o IGP-M aumente 5%”, mencionou.

Explicou também que o Índice Nacional de Custo de Construção está aumentando menos nos últimos três meses. As altas continuam, mas elas estão surgindo numa variação menor do que vinham acontecendo. “O problema é que os preços estão estabilizando num patamar alto. Isso continua sendo um dos principais problemas da construção civil”, disse.

O INCC Materiais e Equipamentos aumentou, em 12 meses encerrados em setembro, mais de 30% – maior patamar para o período da era pós-Real. Para o próximo ano, a tendência é de arrefecimento, o que não significa queda, mas variação em patamar mais reduzido.

A próxima Live CBIC Economia tratará do Desempenho da Construção Civil no 3º trimestre deste ano e o que aguardar para os últimos dois meses de 2021 e o próximo ano, com foco em emprego, juros, financiamento imobiliário, crédito imobiliário e expectativa dos empresários e de investimento, além do nível atividade do setor. Confira!

A ação integra o projeto ‘Banco de Dados da Construção –  BDC’, realizado pela CBIC em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai Nacional).

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