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AGÊNCIA CBIC

28/02/2013

Indústria teme juros e intervenção estatal

"Cbic"
28/02/2013

Correio Braziliense/BR

Indústria teme juros e intervenção estatal

ROSANA HESSEL
 KARLA CORREIA
 Apesar da tentativa de demonstrar apoio ao governo, os empresários já começam a externar o desconforto em relação ao possível aumento da taxa básica de juros, devido à disparada da inflação. "Se o país tiver que usar os juros para conter a alta do custo de vida, daremos um passo atrás.
 Isso vai contra o desenvolvimento da indústria e da economia, até porque já estamos sofrendo com o câmbio", afirmou o presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade.
 As queixas dos donos do dinheiro vão além. Eles também reclamam dos riscos regulatórios embutidos no programa de concessões nas áreas de infraestrutura para atrair US$ 235 bilhões em investimentos. Os projetos estão sendo apresentados esta semana no exterior pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega. Para Andrade, o avanço das privatizações propostas por Dilma Rousseff dependerá das condições oferecidas em contrato e da certeza de que as regras não serão mudadas no meio do caminho. "Os investidores não gostam de saber que podem ser prejudicados no futuro por outras medidas governamentais", afirmou.
 Na avaliação do presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady Simão, faltou diálogo entre o setor público e o privado antes de lançar o programa de concessão. Não à toa, o governo já adiou a publicação dos editais de rodovias e aumentou o prazo de financiamento e das concessões de estradas e de ferrovias. Segundo o secretário executivo da Fazenda, Nelson Barbosa, com todos os ajustes feitos, a taxa de retorno para o capital passou de 9,2% para 12,5%, no caso das ferrovias, e de 9% para 15%, no das rodovias. Mesmo assim, ainda há críticas. "No momento que percebeu que as concorrências estavam vazias, que não havia interesse e que o risco era muito grande, o governo mudou o modelo", disse Safady.
 Para o presidente da Associação Brasileira da Infraestrutura e da Indústria de Base (Abdib), Paulo Godoy, o governo ainda terá que fazer mais mudanças nos projetos para atrair os investidores. (RH )
 Crédito disponível  
 O presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco, garantiu que o setor financeiro vai atender os pedidos da presidente Dilma Rousseff e elevar o volume disponível de empréstimos no mercado brasileiro para os investidores. "A oferta já existe e o crédito estará disponível", assegurou ele, em entrevista ao Correio. A exemplo dos empresários presentes ontem na 40ª reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES), o banqueiro demonstrou otimismo com relação à recuperação da economia neste ano. "Esperamos uma retomada do crescimento econômico uma vez que, em 2012, foi bastante atípico", afirmou. 

 
"Cbic"

 

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