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AGÊNCIA CBIC

13/06/2013

Indústria privilegia eficiência a aumento de produção, diz FGV

"Cbic"
13/06/2013

Valor econômico

Indústria privilegia eficiência a aumento de produção, diz FGV

SÃO PAULO – A indústria está, neste momento, mais interessada em elevar sua eficiência e substituir máquinas e equipamentos do que propriamente aumentar sua capacidade de produção, informa a “Sondagem de Investimentos”, realizada pela Fundação Getulio Vargas (FGV). A pesquisa também mostrou que a falta de recursos e a alta carga tributária seguem como os principais fatores que limitam os aportes das empresas desse setor neste ano.
A sondagem foi realizada entre 10 de abril e 29 de maio junto a 862 empresas, com vendas de R$ 562 bilhões (valor referente a 2010). Nesta edição, a FGV perguntou quais os motivos para realizar investimentos e quais fatores os limitam.
De acordo com a pesquisa, 33% das empresas disseram que seus investimentos em 2013 têm como objetivo aumentar a eficiência da produção; outros 18% querem substituir máquinas e equipamentos, que também não deixa de ser uma necessidade de melhoria operacional. No ano passado, nessa mesma época, 35% queriam investir para aumentar a eficiência e 16% substituir máquinas.
A expansão da capacidade produtiva foi citada como o principal objetivo por 32% das empresas, parcela um pouco maior que a do ano passado, de 30%, mas inferior aos biênios 2007 (39%) e 2008 (50%) e 2010 (40%) e 2011 (36%). No ano mais agudo da crise, em 2009, apenas 24% queriam expandir a produção. Para a FGV, o resultado sinaliza um volume moderado de investimentos para este ano.
A proporção de empresas que afirmam estar sem programa de investimentos, de 17%, supera ligeiramente os 16% observados em 2012, mas é inferior à média de 21% dos últimos dez anos.
Limitações ao investimento
A sondagem realizada pela FGV também apontou que 46% das empresas têm algum tipo de dificuldade para fazer investimentos em capital fixo (máquinas e equipamentos, veículos, novas construções, ampliação ou melhoria de instalações). É o maior percentual desde 2009 (87%), quando os investimentos foram bastante afetados pela crise internacional.
Entre essas dificuldades, a maior é a limitação de recursos da empresa, embora a proporção das que mencionaram esse fator tenha diminuído sete pontos percentuais em relação a 2012, de 46% para 39% do total.
A carga tributária elevada vem a seguir, apontada como fator inibidor dos investimentos por 37% das empresas, proporção superior aos 35% de 2012. O fator incertezas sobre a demanda foi citado por 31% das empresas, um recuo de três pontos percentuais ante o ano passado.
As citações ao custo de financiamento diminuíram em relação a 2012, de 26% para 22% do total. Pelo segundo ano consecutivo, o item taxa de retorno inadequada foi reportado com maior assiduidade, por 22% das empresas, o maior patamar da série histórica.

 
"Cbic"

 

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