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AGÊNCIA CBIC

24/02/2011

Há espaços para crescer mais

 

24/02/2011 :: Edição 045

Jornal Estado de Minas/BR  |   24/02/2011

há espaços para crescer mais

Expectativas são boas no país, com o nível de
renda crescendo e novas famílias integrando a classe média, foco principal do ramo
da construção residencial
Elian Guimarães

A sondagem divulgada ontem pela Confederação
Nacional da Indústria (CNI) não diminuiu o otimismo do setor da construção. As
expectativas são muito positivas, inclusive pela sinalização da presidente da
República, Dilma Roussef, que, por duas ocasiões, garantiu que não haverá
cortes orçamentários em obras de infraestrutura, nem do programa Minha casa,
minha vida.

Segundo o gerente executivo da CNI, Renato
Fonseca, a construção de imóveis continuará muito aquecida, e a infraestrutura
é o gargalo para o crescimento de vários setores da economia brasileira e,
certamente, não terá seu ritmo diminuído. "São dois braços importantes:
moradia e infraestrutura".

São três os alicerces da construção, que indicam
para resultados positivos nos próximos anos, de acordo com Rubens Menin,
presidente da MRV Engenharia, cuja empresa prevê um crescimento este ano de 20%
em relação ao ano passado. A demanda é muito grande pelo déficit habitacional e
aumenta com a formação de 1,5 milhão de famílias a cada ano. O nível de renda
vem aumentando e novas famílias integram a classe média, foco principal do ramo
da construção residencial, o crédito privilegiado que o Brasil dispõe no
momento.

Para Menin, ainda há muito a caminhar. "O
Brasil utiliza menos de 4% do Produto Interno Bruto (PIB) no crédito
imobiliário. Enquanto as construtoras lançaram 450 mil unidades habitacionais
no Brasil, o México, com a metade da população brasileira e características
semelhantes às do Brasil, lançou 850 unidades em 2010."

O presidente da MRV considera o Brasil o maior
mercado da construção civil do mundo ocidental. As empresas estão bem
capitalizadas, e o mercado está muito forte. Além disso, o governo brasileiro estipulou o setor como um
pilar do desenvolvimento: "Enquanto o país gasta 3% do cimento produzido
no mundo, a China gasta 50%. O Brasil utiliza menos de 30 milhões de toneladas
de aço, enquanto o país asiático usa 250 milhões. Portanto, há ainda muito a
crescer."

Para o economista e coordenador sindical do
Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon), Daniel Furletti, a
pesquisa da CNI mede o humor dos empresários e a perspectiva otimista supera os
60 pontos. O economista chama a atenção para os dados da sondagem anterior, em
que foi pedido aos empresários do setor que indicassem os principais problemas.
Foram apontados a carga tributária, que, segundo Daniel, chega a 37%, os
encargos sociais, que, em Belo Horizonte, chegam a 192% dos salários, e os
juros, a 12% ao ano. "Isso preocupa muito os setores produtivos."


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