
AGÊNCIA CBIC
Formação profissional é estímulo à inovação
A formação profissional precisa estar atenta à inovação e aos avanços tecnológicos. Esta é a percepção do diretor técnico do Departamento Intersindical de Estatística e estudo Socioeconômico (Dieese) e membro do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES) da Presidência da República, Clemente Ganz Lúcio.
No último dia 12, em Brasília, o Observatório da Equidade do CDES promoveu debate sobre o tema “Educação Profissional e Inovação”.
Para Ganz Lúcio, o desafio do Brasil é criar uma política de formação profissional para deixar de ser um país exportador de produtos primários.
“O alcance de uma política industrial vigorosa depende da capacidade de crescimento da produtividade, da ciência e da tecnologia para que as pessoas sejam capazes de realizar as inovações necessárias para agregar valor aos produtos”, destacou.
O conselheiro Antoninho Trevisam destacou que a formação básica de qualidade é fundamental para o desenvolvimento da formação profissional.
Já o diretor de Políticas em Educação Profissional e Tecnologia do Ministério da Educação e Cultura (MEC), Luiz Caldas, apontou as dificuldades enfrentadas pela falta de mão de obra qualificada.
O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) apresentou, na ocasião, um exemplo de formação profissional inovadora, que desenvolve os cursos de capacitação alinhados à demanda de mercado.
“Oferecemos formação profissional com recursos inovadores que desenvolvem nos alunos o interesse pela inovação”, disse o assessor da Direção Geral do Senai, Alberto Borges de Araújo.