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AGÊNCIA CBIC

16/01/2014

Financiamento para compra de imóveis deve desacelerar

"Cbic"
16/01/2014

DCI Online

Financiamento para compra de imóveis deve desacelerar

SÃO PAULO

Aposta dos grandes bancos, o financiamento imobiliário foi uma das linhas que mais cresceram no ano passado, mas especialistas acreditam ser difícil repetir a alta de 34,2%. Uma das razões apontadas é que 2012 foi um ano de crescimento mais moderado, o que reduziu a base de comparação e permitiu um crescimento relativo mais forte em 2013.

Os altos preços dos imóveis, em especial nas grandes capitais, são outro impeditivo para um crescimento maior do financiamento imobiliário. Segundo o consultor autônomo Leonardo Viegas, algumas famílias estão adiando a compra para analisar melhor o comportamento futuro dos preços no mercado.

"Nos últimos anos o preço dos imóveis subiu muito e parte das famílias está adiando a compra da casa própria para ter uma visão melhor do custo e analisar se não vale a pena espera um pouco. Por isso eu acredito que 2014 será marcado por um crescimento menor em termos percentuais do que do ano passado, mas ainda acima das outras linhas de crédito", afirmou o consultor.

Um dos elementos que motivou essa alta foi a expectativa pela realização da Copa do Mundo e as Olimpíadas. "É difícil prever o que acontecerá com os preços depois dos grandes eventos, mas pode ser que começem a recuar. É bom ter cautela nesse momento porque se a pessoa comprar na expectativa de valorização do imóvel para uma futura revenda pode arcar com prejuízo", analisa Viegas. A Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip) espera um crescimento entre 15% e 20% nos financiamentos em 2014. Na avaliação da entidade, a expansão do crédito será sustentada pelo apetite dos bancos pela carteira imobiliária, associada às boas condições de emprego e renda.

A estimativa é que crédito imobiliário para compra e construção de imóveis no País ultrapasse os R$ 100 bilhões em 2013. A projeção de alta é o equivalente a um crescimento na faixa dos 20% em relação a 2012, quanto totalizou R$ 82,76 bilhões. Os dados contabilizam apenas os financeiros cujos recursos vêm da poupança.

Cautela

Especialistas advertem que as famílias precisam fazer uma avaliação cautelosa antes de entrar em um financiamento imobiliário para que o sonho da casa própria não se torne um pesadelo. "Antes de entrar em um financiamento imobiliário é preciso cautela, pois é uma linha de longo prazo. Pode ser que seja um bom negócio, mas existem outras alternativas, como consórcio ou até colocar as economias em algum investimento e comprar à vista no futuro. Tudo depende do perfil do comprador", afirmou Leonardo.

Outro elemento que deve ser levado em consideração são os aspectos não-financeiros, como a proximidade do trabalho. "Antes de comprar é fundamental ter certeza de que a possibilidade de haver mudança para outro local é mínima. Se existir, o mais recomendável é alugar, pois a compra requer um investimento muito elevado", afirmou o economista e especialista no mercado imobiliário, José Gonçalves.

Outro ponto que deve ser levado em consideração é o prazo. "Vale refletir se compensa um prazo muito longo. Na maioria das situações, o prazo deve ser encarado como uma forma de obter uma prestação que naquele momento caiba na renda sem deixar o comprador muito sufocado. Ao longo do tempo, ele poderá realizar amortizações e reduzir esse prazo", afirmou José.

 


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