Logo da CBIC

AGÊNCIA CBIC

29/01/2013

Feirão busca captar mão de obra para a construção civil

"Cbic"
29/01/2013

Diário do Nordeste/CE

Feirão busca captar mão de obra para a construção civil

Mais de 100 vagas serão disponibilizadas para funções de pedreiro, eletricista, bombeiro, servente e outras mais
 Há tempos o setor da construção civil tem como um de seus principais desafios encontrar uma mão de obra devidamente qualificada para suas demandas, ainda mais em uma época onde tudo evolui muito rápido, exigindo, assim, que o trabalhador também se desenvolva em um curto período de tempo. Impacientes com a falta de atitudes mais concretas do governo com relação a essa realidade, e vendo os trabalhadores qualificados ficarem cada vez menos disponíveis, as grandes construtoras têm tomado medidas para buscar talentos e colocá-los em seus canteiros. A Construtora Marquise, por exemplo, promoverá, ao longo da próxima semana, seu II Feirão de Empregos, que disponibilizará mais de 100 vagas em duas de suas principais obras.
 Conseguir trabalhadores com boa qualificação ainda é um desafio do setor FOTO: DIVULGAÇÃO
 No geral, a Marquise selecionará candidatos para funções como bombeiro, eletricista, mestre de obras, pedreiro e servente de pedreiro, dentre outras.
 Onde ir
 Para os interessados em trabalhar na construção do Shopping Parangaba, localizado na Avenida Germano Frank, número 300, a construtora promoverá o feirão entre os dias 4 e 6 de fevereiro, no próprio canteiro.
 O outro empreendimento que vai receber mão de obra proveniente do feirão, sendo este no dia 7, é o Mandara, na Avenida Oceano Índico, número 1385, em Aquiraz. Para participar, basta levar o RG e a carteira de trabalho. "O objetivo é facilitar esse canal entre os profissionais de mercado e a disponibilidade que a Marquise possui. Os empregos são fixos e queremos repetir o sucesso da primeira edição do Feirão de Empregos, onde disponibilizamos 80 vagas e a procura foi bem acima do esperado", comenta a gerente de gestão de pessoas da Construtora Marquise, Ana Cláudia Coelho.
 O salário que será pago pela construtora para aqueles que forem selecionados corresponderá ao piso de cada categoria. Dependendo do cargo, poderá ser exigido uma experiência prévia no respectivo setor.
 Necessidades especiais
 Ainda de acordo com a gerente da Marquise, além das vagas tradicionais, a construtora também vai receber currículos para vagas destinadas exclusivamente à mulheres e portadores de necessidades especiais. "A procura por parte das mulheres foi algo que nos surpreendeu no ano passado, já que não estamos acostumados a ver isso no Ceará. Por isso, decidimos criar vagas exclusivas para elas e até expandir para os trabalhadores com necessidades especiais leves, que serão designados a funções adequadas às suas condições", explica Ana Cláudia.
 Conforme diz Coelho, a iniciativa, assim como alguns cursos de aperfeiçoamento promovidos dentro do canteiro de obras, é uma forma de buscar qualificação em um mercado onde a mão de obra de qualidade têm ficado escassa. "Muitos empregos têm surgido, mas a qualificação não acompanhou. Isso exige que as construtoras invistam em movimentos internos de formação", opina Ana Cláudia Coelho.
 50% não são qualificados
 Para se ter uma ideia da dificuldade que a construção civil tem em encontrar uma mão de obra bem qualificada, o vice-presidente de relações trabalhistas do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), Fernando Pinto, avisa que, de cada 100 pessoas contratadas pelas construtoras cearenses, metade não é qualificada a ponto de compensar o custo/benefício. "Mão de obra ainda é um dos principais problemas do setor, pois os trabalhadores não qualificados ganham salários razoáveis e produzem relativamente pouco, acarretando em impactos significativos nas empresas", assinala.
 Segundo Pinto, é muito difícil encontrar hoje um profissional qualificado que não esteja empregado, o que pode limitar a construção de algumas obras. "As vezes, uma construtora deixa de fazer certos processos produtivos, como montagem de fachada, simplesmente por falta de mão de obra qualificada, pois um eventual trabalho mal feito traz prejuízos e problemas", diz.
 Para o vice-presidente do Sinduscon-CE, o problema atinge o setor de todo o País, não se restringindo ao Ceará. Apesar disso, ele conta que algumas empresas já estão até buscando mão de obra qualificada em estados vizinhos, como Piauí e Maranhão.
 ÁQUILA LEITE
 ESPECIAL PARA ECONOMIA

 

 
"Cbic"

 

COMPARTILHE!

Maio/2024

Parceiros e Afiliações

Associados

 
Sinduscon-Joinville
Ademi – AL
Ademi – PE
Sinduscon-JP
ASSECOB
SINDUSCON SUL CATARINENSE
Sinduscon-BA
ADEMI – BA
Sinduscon-AC
Assilcon
AEERJ – Associação das Empresas de Engenharia do Rio de Janeiro
Abrainc
 

Clique Aqui e conheça nossos parceiros

Afiliações

 
CICA
CNI
FIIC
 

Parceiros

 
Multiplike
Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea