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AGÊNCIA CBIC

30/07/2018

Faleceu o ex-presidente da CPRT/CBIC, Antônio Carlos Mendes Gomes, uma das mais importantes personalidades da construção civil

Faleceu ontem (29/07), no Rio de Janeiro, aos 78 anos, o engenheiro civil, ex-presidente da Comissão de Política de Relações Trabalhistas (CPRT) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) e ex-diretor executivo do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Rio de Janeiro (Sinduscon-Rio), Antônio Carlos Mendes Gomes. Internado há cerca de nove meses, Mendes Gomes lutou pela vida, com apoio e força de seus familiares e amigos mais próximos. Ele deixou viúva Maria Aparecida Pontes Gomes, os filhos Ana Paula, Ana Cláudia (presidente do Fórum de Ação Social e Cidadania – Fasc da CBIC) e Marcelo, além de genros, nora e seis netos. Antônio Carlos nasceu em 6 de maio de 1940, na cidade de Cachoeira Paulista, em São Paulo. Seu sepultamento foi realizado na tarde desta segunda-feira (30/07), no Parque da Colina, em Niterói-RJ. “É uma grande perda. Antonio Carlos foi uma das pessoas que mais contribuiu para a história da CBIC. Sabedoria o definia. Seu maior legado foi o diálogo. Nos ensinou muito sobre a busca do entendimento. Foi ele quem trouxe as centrais sindicais para uma mesa de negociação com o setor. Tenho muito a agradecer a ele por tudo o que a entidade conquistou nessa linha do diálogo”, diz o presidente da CBIC, José Carlos Martins.

Respeito, carinho e admiração traduz um pouco dos sentimentos externados pelos amigos do setor da construção pelo companheiro Antonio Carlos, que com tanta seriedade tratava as relações trabalhistas. Ao se despedir da presidência da CPRT/CBIC em 2014, a qual esteve à frente por 17 anos (1997 a 2014), Mendes Gomes foi carinhosamente homenageado pelos membros da Comissão, por seus valiosos ensinamentos na área de relações do trabalho, o que neste momento é mais uma vez reforçado por meio da Canção da América: “Amigo é coisa para se guardar, debaixo de sete chaves. Dentro do coração”.
Antonio Carlos também deixa como legado seu exemplo como profissional e como dirigente, inspirando empresários e profissionais do setor, e sua filha Ana Cláudia Gomes, como sucessora.
Membros da CPRT/CBIC destacam sua liderança

Inúmeras estão sendo as manifestações de apreço e gratidão dos amigos que reconhecem a importância do Antonio Carlos não apenas para a CPRT/CBIC, mas também para o Sinduscon-Rio e o movimento sindical. “Quem teve a oportunidade de conviver com ele guarda o aprendizado, vindo da sobriedade, coerência, paixão e, por que não, do carinho com o que tratava a tudo e a todos: do sindicalista ao empresário, do trabalhador ao Ministro de Estado”, destaca o presidente da CPRT/CBIC, Fernando Guedes Ferreira Filho, que completa: “sou muito grato a ele, que me recebeu e me ensinou a importância do diálogo, não só para as relações trabalhistas, mas para as relações humanas. Tenho orgulho de ocupar o lugar que sempre será dele”.

“Antonio Carlos, homem do bem e um grande personagem. Foi um precursor do movimento moderno de relações do trabalho na CBIC, a quem devo muito do aprendizado por mim obtido e a quem tive a honra de suceder na CPRT/CBIC”, salienta o ex-presidente da CPRT/CBIC, Roberto Sérgio Oliveira Ferreira.

“Mestre, líder, amigo e fonte de inspiração profissional e pessoal”, diz a gestora da CPRT/CBIC, Gilmara Dezan. “Tive o privilégio do seu contato diário, por longos anos à frente da Comissão, onde pude desfrutar da sua sabedoria e com ele aprender a importância de se ter compaixão no trabalho e nas negociações e equilíbrio nas nossas posições. Ele era assim: um homem humilde e sábio, que dava o encaminhamento mais adequado às discussões acaloradas sem pender para nenhum dos lados. Deixa um grande legado para todos que permanecemos na jornada da vida”, evidencia.

“Trago a citação de uma mensagem que, segundo ele, deve nos conduzir à reflexão permanente: ‘um homem se humilha, se castram seu sonho; seu sonho é sua vida e a vida é o trabalho; e sem o seu trabalho, um homem não tem honra; e sem a sua honra se morre, se mata’ ”, conclui Dezan.

Conselho de Administração lamenta a perda e reverencia seu trabalho

Os membros do Conselho de Administração estão consternados. “Muito pesar com a notícia. Grande exemplo de pessoa e de associativista”, diz o vice-presidente da CBIC, Rafael Tregansin, o que é reforçado pelo vice-presidente do Ricardo Antunes Sessêgolo, “meus profundos sentimentos pela perda deste eminente colega”.

“Nossa reverência ao trabalho desenvolvido em favor da construção e, em especial, a dedicação à CPRT. Saga tão belamente continuada pela filha e querida Ana Claudia”, menciona o presidente da Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade (Comat) da CBIC, Dionyzio Antonio Martins Klavdianos.

Com o mesmo propósito, o vice-presidente José Irenaldo Jordão Quintans, declara seu respeito e admiração ao decano do movimento sindical. “A serenidade e a seriedade com que tratava as relações trabalhistas sempre me inspiravam. Observava-o abordar esse tema como que escutava um mestre”, salienta.

“Grande perda! Um profissional de mão cheia. Sempre atencioso conosco”, evidencia a vice-presidente Maria Elizabeth Cacho do Nascimento (Betinha). “Exemplo de dedicação e de doação”, menciona o vice-presidente da CBIC e presidente do Sinduscon-BA, Carlos Henrique Passos.

Sinduscon-Rio, Seconci-Rio e CNI também demonstram respeito e carinho

“Antônio Carlos foi uma pessoa maravilhosa e de uma consideração enorme com os companheiros e funcionários do Sinduscon-Rio. Deixa uma lição para todos nós de competência e amizade. Eu tive um relacionamento de mais de 20 anos com ele”, frisa o vice-presidente da CBIC e Sinduscon-Rio, Roberto Kauffmann.

“Conheço o Antonio Carlos há mais de 30 anos e posso garantir que grande parte do que sou, aprendi convivendo com ele. Um ser humano exemplar e extremamente habilidoso, honesto, ético, competente e justo nas relações humanas, que sem dúvida alguma promoveu transformações extremamente importante para o nosso setor de construção do Brasil, especialmente no campo das relações capital e trabalho”, menciona Sergio Paiva, superintendente do Seconci-Rio.

“Quando fundamos o Seconci-Rio, o Antonio Carlos foi a referência que norteou a Missão da entidade. Lembro como se fosse hoje de uma frase dele quando assumi a direção do Seconci-Rio em 1992: ‘Nós fundamos o Seconci-Rio para transformar e desenvolver o nosso setor e contribuir para o crescimento de todo o seu contingente como indivíduos e cidadãos. Cuidar da doença é importante mas é muito pouco’. Ele se foi, mas as suas ideias e a semente do bem ficaram com cada um de nós que acreditamos ser possível promover mudanças para o bem de todos, com justiça e redução das desigualdades sociais”, afirma Paiva.

“Ele partiu do nosso meio mas o seu exemplo permanecerá. Era um conselheiro brilhante e admirável que nos fará muita falta. Que a família encontre conforto na fé”, sublinha a gerente executiva de Relações do Trabalho na Confederação Nacional da Indústria (CNI), Sylvia Lorena.

 
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