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AGÊNCIA CBIC

12/05/2011

Emprego para deficientes

"Cbic"
12/05/2011 :: Edição 096

Jornal de Brasília/BR – 12/05/2011

emprego para deficientes

Elson Póvoa Empresário e presidente do Sinduscon – Sindicato da Indústria da Construção Civil do Distrito Federal

Uma política de capacitação e de inclusão das pessoas com deficiência física
no mercado de trabalho da construção civil do Distrito Federal foi estabelecida
por um Pacto Coletivo assinado pela Superintendência Regional de Trabalho e
Emprego, o Sinduscon, o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção e do Mobiliário do DF, o Senai-DF Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial do DF e a Corde-DF Coordenação para a
Inclusão de Pessoas com Deficiência do DF.

O objetivo foi viabilizar o cumprimento da Lei 8.213/91, chamada lei de
cotas, que prevê que empresas com acima de 100 empregados destinem uma cota
mínima de 2 % para os portadores de deficiência física, percentual que sobe
progressivamente até atingir a cota de 5% para as empresas com mais de 500
empregados.

A falta de qualificação e alguns entraves legais são responsáveis pelo baixo
índice de inclusão de pessoas deficientes no mercado de trabalho. Há apenas
0,67 % de deficientes no mercado, enquanto o número total de deficientes no
País é de 14%. Por exemplo, uma resolução impede os surdos de trabalhar como
motoristas no segmento de transporte de cargas, "embora eles sejam
perfeitos para atuar nessa atividade’, declarou o representante da Confederação
Nacional do Comércio, Janilton Fernandes Lima, em audiência pública recente na
Subcomissão Permanente de Assuntos Sociais das Pessoas com Deficiência do
Senado Federal

Ocorre que as empresas de construção civil estavam impossibilitadas de
cumprimento das cotas em função da não existência de cidadãos portadores de
necessidades especiais com capacitação para o trabalho no setor. Através do
Pacto, o Senai-DF já efetuou um pré-cadastro de 80 pessoas deficientes para
fazer cursos de capacitação, sendo duas turmas para eletricista predial e duas
outras para apontador/almoxarife, havendo ainda disponibilidades para outros
cursos, como pintor predial, assistente de obras e aplicador de revestimento
cerâmico. Os cursos têm a duração de três meses, e os alunos fazem o curso já
contratados pelas empresas por um período de experiência de três meses, findo o
qual poderão ser contratadas definitivamente.

O Superintendente Regional de Trabalho e Emprego, do Ministério do Trabalho
e Emprego, Jackson Luiz Machado, e o chefe da Auditoria Fiscal, sr. Leão
Cortez, colaboraram para a solução do impasse em que se encontrava o setor, já
que os portadores de deficiência não tinham qualificação profissional para
assumir os cargos. Agora, cada cidadão escolhe o curso que mais lhe interessa e
vai trabalhar no que sabe e no que gosta. Por meio desta negociação, vamos ter
a capacitação dos portadores de deficiência em nosso setor. Somente uma de
nossas empresas associadas conta com mais de 80 portadores de deficiência em
seus quadros. É o nosso setor atuando com responsabilidade social também na
inclusão social.



"Cbic"

 

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