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AGÊNCIA CBIC

17/10/2011

É cinza, mas é verde

"Cbic"
17/10/2011 :: Edição 198

 

Jornal Zero Hora/RS 17/10/2011
 

É cinza, mas é verde

Vendo as casinhas paradas, ali, não há quem diga que se trata de uma pesquisa que pode poupar o ambiente de 60 toneladas de resíduo industrial por dia. Uma das casinhas foi construída com material de construção convencional, enquanto as quatro outras foram erguidas a partir da chamada ADF, a areia descartada de fundição. Mais precisamente, do gigantesco material que seria descartado das atividades da Voges Fundição.
 Durante mais de dois anos de pesquisa em parceria com a Universidade de Caxias do Sul (UCS), as casas feitas com os tijolos verdes passaram por testes e comparações em termos de impacto ambiental e de qualidade para futura utilização na construção civil. Passou com louvores, levando a empresa a receber a autorização da Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) para produzir o produto para fins industriais.
 Além dos tijolos verdes, já há projetos em andamento para a utilização do ADF em asfaltos, tijolos cerâmicos e como cobertura para aterros sanitários.
 Carina Soldera Quissini, engenheira ambiental do Grupo Voges
 Tudo começa dentro das empresas. Jamais se conseguiria elaborar um projeto como esse se não houvesse a preocupação de reduzir e reaproveitar ao máximo o material que, a princípio, seria um passivo para a natureza.
 Ao tirar os olhos da grelha por um instante, o assador do restaurante Via Imperatore, na Capital, avista um grupo de sete pessoas se acomodando com olhares famintos e pratos já cheios de salada. Não tem dúvidas: joga uma dezena de carnes na chapa quente. Minutos depois, o garçom responsável pela sequência de carnes volta decepcionado. Eram todos vegetarianos, o cúmulo do pé frio, como definiu ao repórter do Nosso Mundo.
 Agora o jeito é oferecer os cortes aos demais clientes até assegurar que não reste uma chuleta para contar a história. A preocupação com o desperdício não é apenas de garçons e donos de restaurantes, é da clientela também. Uma recente pesquisa da empresa Unilever revelou que 96% dos consumidores do Brasil, o país do bufê a quilo, se preocupam com o destino da comida que consomem fora de casa.
 Indo a campo, o Nosso Mundo descobriu boas e más notícias. A má é que há poucas formas de reaproveitar o que sobra dos restaurantes. A boa é que, justamente por isso, os restaurantes se obrigam a aplicar uma complexa e corrida logística contra o desperdício. Do contrário, o prejuízo pode tomar até 15% do faturamento. Nas páginas centrais, você descobre como isso funciona na prática.
 Boa leitura e bom apetite!
 
 De lixo a lixeira
 Tem lixo por dentro e por fora nas lixeiras da 24ª Oktoberfest de Igrejinha, que vai até 23 de outubro. Não se trata de um problema de mira após uns e outros chopes. É que as lixeiras são feitas de copos reciclados da Oktober passada, iniciativa que teve apoio do Programa Caminho Sustentável, do Sindicato da Indústria de Calçados de Igrejinha.
 O material de divulgação é impresso em papel reciclado.
 > As camisetas dos voluntários são em malha de garrafas pet.
 > O óleo de cozinha é coletado para reciclagem.
 > Lâmpadas são recolhidas e encaminhadas para descontaminação e reciclagem.
 > Copos descartáveis serão transformados em bancos e floreiras em 2012.
 > Ao longo da festa, visitantes recebem mudas e sementes.
 > Vendas dos estandes são embaladas em sacolas retornáveis, feitas pela Picadilly.
 –>OUTRAS INICIATIVAS:
 > O material de divulgação é impresso em papel reciclado.
 > As camisetas dos voluntários são em malha de garrafas pet.
 > O óleo de cozinha é coletado para reciclagem.
 > Lâmpadas são recolhidas e encaminhadas para descontaminação e reciclagem.
 > Copos descartáveis serão transformados em bancos e floreiras em 2012.
 > Ao longo da festa, visitantes recebem mudas e sementes.
 > Vendas dos estandes são embaladas em sacolas retornáveis, feitas pela Picadilly.
 Cuidando dos sentinelas
 Se você reparou que a grama do campus da Unisinos, em São Leopoldo, anda mais alta nos últimos tempos, o motivo está aí na foto. Durante a primavera, os gramados não sofrerão intervenção para permitir que pássaros que vivem no campus, como o quero-quero, possam cuidar em paz dos seus ninhos feitos no chão. De acordo com o professor de biologia Martin Sander, cortar a grama poderia comprometer o ninho ou até machucar os filhotes do sentinela dos pampas. E, acredite, você universitário também não gostará de ver uma mamãe quero-quero mal-humorada.
 Feriado acelerado
 Não está de todo errado dizer que universitários de 25 instituições de Ensino Superior passaram o Dia das Crianças brincando de carrinhos. Mas brincadeira, no caso, envolve velocidade, inovação e consciência ambiental. No kartódromo de Interlagos, em São Paulo, 51 projetos (19 carros elétricos, 14 movidos a etanol e 18 a gasolina) foram testados na Maratona Universitária da Eficiência Energética, prova dedicada a protótipos de carros de corrida com o menor impacto ambiental possível. Do Rio Grande do Sul, participaram CTISM, Furg, UFRGS, UFSM e Unipampa.
 Consciência em galhos
 A gestão ambiental da BR-448, a Rodovia do Parque, encontrou uma forma criativa de mostrar o absurdo de lixo recolhido ao longo da construção da rodovia na Região Metropolitana…
 … Nas mãos dos artistas plásticos Eduardo Nunes e Jovino Ribeiro, a sucata foi transformada nas árvores de até três metros de altura que formam a mostra itinerante Qual árvore você quer para o futuro? Não faça do lixo a semente. Desde sexta-feira no Shopping Total, a exposição que ainda conta com mostra fotográfica circulará pelos demais municípios de abrangência da nova BR: Canoas, Esteio e Sapucaia do Sul.
 Até 2010, os recordes foram 367 km/l de gasolina (Unicamp), 140 km/l de etanol (Anhembi Morumbi) e 39,6 km com a carga de uma bateria de moto, sem regeneração (Federal de Itajubá-MG).
"Cbic"

 

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