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AGÊNCIA CBIC

06/03/2018

Dia Mundial do Rim: Seconci-SP adverte para a prevenção de doenças renais

Amanhã, dia 8 de março, será comemorado o Dia Mundial do Rim. A data visa chamar a atenção da população para a importância da prevenção das doenças renais que, segundo dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), atingem um em cada dez brasileiros. O Censo Brasileiro de Nefrologia também aponta que hoje mais de 120 mil pacientes fazem diálise, processo que remove resíduos que os rins não são mais capazes de filtrar.

Paulo Sérgio Rovai, nefrologista do Seconci-SP (Serviço Social da Construção), explica que os rins possuem três funções principais: filtram o sangue, eliminam toxinas, excesso de água e sais e produzem hormônios. “O mau funcionamento do órgão é o indício de uma doença renal. O desenvolvimento de patologias renais tende a ser lento e, na maioria dos casos, silencioso”, ressalta.

O médico salienta que como os sintomas apresentados costumam ser anemia, pressão alta, inchaço, perda do apetite e cansaço, é muito comum as pessoas associarem os sinais a outros problemas de saúde como hipertensão e diabetes. A hipertensão é responsável por 35% dos casos e o diabetes, por 30% dos pacientes que chegam a fazer diálise.  “Pessoas que sofrem com hipertensão e diabetes apresentam grandes chances de desenvolver um quadro renal em algum momento da vida. Por isso, a importância da prevenção e conscientização principalmente entre este público”, explica Rovai.

O diagnóstico acontece por meio de exames simples e de fácil acesso, os de urina e creatinina. E o Seconci-SP, comenta dr. Rovai, conta com laboratórios preparados para realizar este tipo de avaliação se o trabalhador ou seu familiar necessitar. A doença renal, segundo o nefrologista, é progressiva. Os tipos mais comuns de doenças dos rins são: perda progressiva das funções dos rins, cistos renais, cálculos renais, infecções urinárias, tumor ou câncer de rim.

Iniciado no momento do diagnóstico, o tratamento deve ser mantido a longo prazo para contribuir com a qualidade de vida dos pacientes, e consiste em cuidar das causas que agridem os rins como, por exemplo, o diabetes e a hipertensão. Quanto antes começar, maiores serão as chances de preservar a função do órgão. O tratamento é realizado por meio de medidas clínicas – como medicamentos – e alterações de hábitos e dieta, para retardar a piora da função renal. Quando alcança estágios mais avançados, outras opções são indicadas como a diálise, procedimento responsável por filtrar o sangue e devolvê-lo com menos toxinas através de um equipamento e uma solução especial ou o transplante renal.

Tanto para tratar como para prevenir, deve-se considerar melhorar o controle da hipertensão arterial, colesterol e diabetes, a diminuição do consumo de sal, usar antibióticos e anti-inflamatórios apenas sob prescrição médica, mudar hábitos de vida como evitar o tabagismo e praticar atividades físicas. Sobre os mitos da quantidade de ingestão de água, dr. Paulo sugere: “costuma ser relativo ao estágio da doença. Normalmente, mede-se o quanto a pessoa urina e acrescenta-se 500 ml para a quantidade de água que deve ser ingerida. Para uma pessoa sadia e com intenções de prevenir problemas renais, dois litros de água por dia são suficiente”.

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