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AGÊNCIA CBIC

21/05/2013

Déficit habitacional no CE cai, mas é de 550 mil moradias

"Cbic"
21/05/2013

Diário do Nordeste – Online/CE

Déficit habitacional no CE cai, mas é de 550 mil moradias

 No Nordeste, eram cerca de 16 milhões de domicílios em 2011, com déficit de mais de 1,8 milhão.
 O indicador referente à quantidade de pessoas sem moradia adequada no Ceará caiu três pontos percentuais entre 2007 e 2011, passando de 12,55% para 9,49%, segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Conforme o Ipea, o déficit habitacional no Estado teve queda maior do que a do Nordeste, cuja redução foi de dois pontos percentuais – de 13,58% para 11,57% no período. Nesta estimativa, os cálculos foram baseados na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).
 O Minha Casa, Minha Vida contribuiu para redução do indicador
 Foto: Fabiane de Paula
 Segundo o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), o déficit habitacional no Estado é de 550 mil domicílios e de 120 mil em Fortaleza. No Nordeste, eram mais de 14 milhões de domicílios em 2007, com déficit de 1,9 milhão, na estimativa por região da Pnad. Já em 2011, eram cerca de 16 milhões de domicílios e déficit de mais de 1,8 milhão.
 Além da pesquisa, o Ipea utilizou o Censo 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a elaboração da Nota Técnica Estimativas do déficit habitacional brasileiro (2007-2011) por municípios (2010). De acordo com o estudo, o déficit habitacional no País caiu em termos absolutos e relativos durante o período, passando de quase 5,6 milhões, em 2007, para cerca de 5,4 milhões, em 2011. A queda relativa da presença de déficit foi de 10% dos domicílios totais em 2007 para 8,8% em 2011.
 Para o diretor ajunto de Estudos e Políticas Regionais, Urbanas e Ambientais, Bernardo Alves Furtado, o percentual no Nordeste "continua alto, porque parte de patamar que já era alto". Segundo ele, o déficit é predominantemente urbano.
 De acordo com o vice-presidente da área imobiliária do Sinduscon-CE, André Montenegro, o próprio mercado imobiliário e o programa Minha Casa, Minha Vida contribuíram para a redução do indicador no Estado.
 A expectativa, destaca, é que o déficit continue a cair, mas sempre em um ritmo lento. "Cresce muito o número de famílias. Todo ano entram novas. Além do déficit residual, tem o que vai aparecendo", afirma. Para exemplificar a situação, Montenegro cita o dado da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), que projeta a necessidade de mais de 27 milhões de habitações até 2022 para acabar com o déficit no Brasil. O presidente do Conselho Regional dos Corretores de Imóveis (Creci) Apollo Scherer, também reforça a influência do Minha Casa, Minha Vida na queda do indicador, assim como das demais facilidades para compra do imóvel. "A entrada forte dos financiamentos imobiliários, e de outros bancos, com aumento do prazo para 30 anos, fez com que muitas pessoas se interessassem", destaca.
 Região Metropolitana
 Para calcular o déficit habitacional nas principais regiões metropolitanas, foram utilizados dados do Censo 2010, onde foi constatado déficit de 116.985 domicílios na Região Metropolitana de Fortaleza. Do total, 82.439 estão na sede (70,5%) e 34.546 (29,5%) na periferia. Entre as dez maiores, Fortaleza é a quarta com menor déficit.
 O diretor Bernardo Alves explica que, para conseguir um "retrato dos dados municipais", foi preciso se basear nos números do Censo 2010 do IBGE – não possibilitando comparativo com edições anteriores.
 Critérios
 O levantamento do Ipea considera critérios como a precariedade habitacional; o adensamento excessivo em domicílios locados – quando há mais de três habitantes por cômodo dormitório -; o ônus excessivo – no caso em que o valor da locação é superior ou igual a 30% da renda; e a coabitação – nos casos de famílias que residem no mesmo domicílio com pelo menos outra família, com intenção de se mudar.
 GABRIELA RAMOS
 REPÓRTER

 
"Cbic"

 

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