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AGÊNCIA CBIC

25/04/2013

Construção não cresce há um ano, diz CNI

"Cbic"
25/04/2013

O Estado de S. Paulo/BR

Construção não cresce há um ano, diz CNI

Sandra Manfrini
Pesquisa revela queda no nível de atividade pelo quinto mês consecutivo; desde março do ano passado indicador não aponta expansão.
 A indústria da construção  mostrou desaquecimento  em março e a atividade no se tor completou um ano sem  crescimento. É o que mostra  a pesquisa Sondagem Indús tria da Construção, divulga da ontem pela Confederação  Nacional da Indústria (CNI).  
 O nível de atividade da construção caiu pelo quinto mês consecutivo, com um indicador de 48,9 pontos em março, puxado pelas pequenas e médias empresas. Os indicadores variam de zero a cem e valores abaixo de 50 indicam queda da atividade ou atividade abaixo do usual.
 Segundo dados da CNI, desde março de 2012 o indicador de evolução na atividade do setor da construção não mostra expansão. Em março, o indicador que mede o nível de atividade efetivo em relação ao usual atingiu 45,2 pontos, o menor da série. "O segmento claramente não passa ileso à desaceleração da economia brasileira", assinala o documento divulgado pela CNI, que prevê um cenário "incerto" para os próximos meses, sem sinais claros de reversão.
 Com relação à utilização da capacidade operação (UCO) do setor, que mede o volume de recursos, mão de obra e maquinário usado pelas empresas, esse indicador ficou estável em 70%, o mesmo nível de março do ano passado.
 De acordo com a pesquisa da CNI, a estabilidade no índice, combinada com a queda na atividade, se explica pela redução nos fatores de produção, como máquinas, equipamentos e empregados. O indicador de número de empregados destaca a pesquisa, mostra queda desde novembro de 2012, atingindo 48 pontos em março, abaixo, portanto, dos 50 pontos, o que denota redução de pessoal.
 Situação financeira.  A pesquisa mostra ainda que esse desaquecimento do setor se refletiu na avaliação das empresas sobre as condições financeiras. A margem de lucro operacional das empresas da construção foi avaliada como insatisfatória pelos empresários no primeiro trimestre. O indicador ficou em 44,7 pontos. Quanto à situação financeira, a avaliação também foi insatisfatória, assinalando 48.4 pontos, a pior avaliação da série histórica. Em relação ao preço das matérias-primas, o indicador do preço médio desses insumos ficou em 62,7 pontos, acima dos 50 pontos, o que indica aumento dos preços.
 Os entrevistados também consideraram que o acesso ao crédito foi difícil no primeiro trimestre. O indicador ficou em 45,7 pontos, o menor desde o quarto trimestre de 2009. Entre os portes de empresas, essa percepção foi mais forte nas pequenas e médias (42,9 e 43,9 pontos, respectivamente) do que nas grandes (47,8 pontos).
 A Sondagem ouviu os empresários do setor quanto às principais dificuldades no primeiro trimestre de 2013 e a elevada carga tributária foi apontada por 50,8% dos entrevistados. A falta de trabalhador qualificado vem em seguida, assinalada por 42,5%, e o alto custo da mão de obra em terceiro, com 34,5%.
 Expectativas.  Apesar da queda na atividade e das dificuldades enfrentadas pelo setor, a indústria da construção mantém, em abril, a expectativa de crescimento.
 Segundo a Sondagem, o indicador das perspectivas para o nível de atividade registrou 58,7 pontos, ante 60,3 pontos em abril de 2012. Em relação a novos empreendimentos e serviços, ficou em 59,2 pontos, ante 60,5 de abril do ano passado.
 A expectativa dos empresários para a compra de insumos e matérias-primas também é positiva. O indicador atingiu
 57.5 pontos neste mês ante 58,8 pontos em abril de 2012. Já o índice de expectativa para número de empregados ficou em 574 pontos ante 58,9 em abril de 2012. A Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 1° e 11 de abril com 424 empresas.
 SondagemSandra Manfrini
Pesquisa revela queda no nível de atividade pelo quinto mês consecutivo; desde março do ano passado indicador não aponta expansão.
 A indústria da construção  mostrou desaquecimento  em março e a atividade no se tor completou um ano sem  crescimento. É o que mostra  a pesquisa Sondagem Indús tria da Construção, divulga da ontem pela Confederação  Nacional da Indústria (CNI).  
 O nível de atividade da construção caiu pelo quinto mês consecutivo, com um indicador de 48,9 pontos em março, puxado pelas pequenas e médias empresas. Os indicadores variam de zero a cem e valores abaixo de 50 indicam queda da atividade ou atividade abaixo do usual.
 Segundo dados da CNI, desde março de 2012 o indicador de evolução na atividade do setor da construção não mostra expansão. Em março, o indicador que mede o nível de atividade efetivo em relação ao usual atingiu 45,2 pontos, o menor da série. "O segmento claramente não passa ileso à desaceleração da economia brasileira", assinala o documento divulgado pela CNI, que prevê um cenário "incerto" para os próximos meses, sem sinais claros de reversão.
 Com relação à utilização da capacidade operação (UCO) do setor, que mede o volume de recursos, mão de obra e maquinário usado pelas empresas, esse indicador ficou estável em 70%, o mesmo nível de março do ano passado.
 De acordo com a pesquisa da CNI, a estabilidade no índice, combinada com a queda na atividade, se explica pela redução nos fatores de produção, como máquinas, equipamentos e empregados. O indicador de número de empregados destaca a pesquisa, mostra queda desde novembro de 2012, atingindo 48 pontos em março, abaixo, portanto, dos 50 pontos, o que denota redução de pessoal.
 Situação financeira.  A pesquisa mostra ainda que esse desaquecimento do setor se refletiu na avaliação das empresas sobre as condições financeiras. A margem de lucro operacional das empresas da construção foi avaliada como insatisfatória pelos empresários no primeiro trimestre. O indicador ficou em 44,7 pontos. Quanto à situação financeira, a avaliação também foi insatisfatória, assinalando 48.4 pontos, a pior avaliação da série histórica. Em relação ao preço das matérias-primas, o indicador do preço médio desses insumos ficou em 62,7 pontos, acima dos 50 pontos, o que indica aumento dos preços.
 Os entrevistados também consideraram que o acesso ao crédito foi difícil no primeiro trimestre. O indicador ficou em 45,7 pontos, o menor desde o quarto trimestre de 2009. Entre os portes de empresas, essa percepção foi mais forte nas pequenas e médias (42,9 e 43,9 pontos, respectivamente) do que nas grandes (47,8 pontos).
 A Sondagem ouviu os empresários do setor quanto às principais dificuldades no primeiro trimestre de 2013 e a elevada carga tributária foi apontada por 50,8% dos entrevistados. A falta de trabalhador qualificado vem em seguida, assinalada por 42,5%, e o alto custo da mão de obra em terceiro, com 34,5%.
 Expectativas.  Apesar da queda na atividade e das dificuldades enfrentadas pelo setor, a indústria da construção mantém, em abril, a expectativa de crescimento.
 Segundo a Sondagem, o indicador das perspectivas para o nível de atividade registrou 58,7 pontos, ante 60,3 pontos em abril de 2012. Em relação a novos empreendimentos e serviços, ficou em 59,2 pontos, ante 60,5 de abril do ano passado.
 A expectativa dos empresários para a compra de insumos e matérias-primas também é positiva. O indicador atingiu
 57.5 pontos neste mês ante 58,8 pontos em abril de 2012. Já o índice de expectativa para número de empregados ficou em 574 pontos ante 58,9 em abril de 2012. A Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 1° e 11 de abril com 424 empresas, empresas foram entrevistadas  50,8%, dos entrevistados apontam carga  tributária como maior problema .

 
"Cbic"

 

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