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AGÊNCIA CBIC

29/04/2013

Construção civil completa um ano sem crescimento

"Cbic"
29/04/2013

O Estado de S. Paulo/BR

Construção civil completa um ano sem crescimento

SANDRA MANFRINI
 Desde março de 2012, atividade na indústria não tem expansão, de acordo com estudo da CNI
 Mão de obra. Número de empregados apresenta redução desde o mês de novembro
 Após amargar em março o quinto mês consecutivo com queda de atividade, a indústria da construção civil brasileira completou um ano sem crescimento. A estagnação do setor foi apontada pela mais recente Sondagem Indústria da Construção, divulgada na última quarta-feira pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
 O nível de atividade atingiu 48,9 pontos em março, influenciado pelo desempenho mais fraco das pequenas e médias empresas – os indicadores da pesquisa variam de zero a cem, e valores abaixo de 50 indicam queda da atividade ou atividade abaixo do usual.
 Segundo dados da CNI, desde março do ano passado, o indicador não mostra expansão. Além disso, em março deste ano, o índice que mede o nível de atividade efetivo em relação ao usual atingiu 45,2 pontos, o menor nível da série.
 "O segmento claramente não passa ileso à desaceleração da economia brasileira", assinala o documento divulgado pela CNI, que prevê um cenário "incerto" para os próximos meses, sem sinais claros de reversão.
 Levando-se em conta a utilização da capacidade operação (UCO) do setor – que mede o volume de recursos, mão de obra e maquinário usado pelas empresas -, esse indicador ficou estável em 70%, o mesmo nível de março do ano passado. Segundo a CNI, essa estabilidade no índice, combinada com a queda na atividade, é explicada pela redução nos fatores de produção, como máquinas, equipamentos e empregados.
 Já o indicador de número de empregados mostra, de acordo com a pesquisa da CNI, redução desde novembro de 2012, atingindo 48 pontos em março, abaixo, portanto, da linha dos 50 pontos, o que denota redução do quadro de pessoal.
 A pesquisa mostra ainda que o desaquecimento do setor se refletiu na avaliação das empresas sobre as condições financeiras. A margem de lucro operacional das companhias da construção foi avaliada como insatisfatória pelos empresários no primeiro trimestre do ano. O indicador ficou em 44,7 pontos. Quanto à situação financeira, a avaliação também foi insatisfatória, assinalando 48,4 pontos, a pior da série histórica.
 Insumos. Com relação ao preço das matérias-primas, a pesquisa revela que houve alta de custos. O indicador do preço médio desses insumos ficou em 62,7 pontos, acima dos. 50 pontos, o que indica aumento.
 Os entrevistados também consideraram que o acesso ao crédito foi difícil no primeiro trimestre do ano. O indicador ficou em 45,7 pontos, o menor valor desde o quarto trimestre de 2009. Entre os portes de em 1 presas, essa percepção foi mais forte nas pequenas e médias empresas (42,9 e 43,9 pontos, respectivamente) do que entre as grandes (47,8 pontos).
 A sondagem da CNI ouviu ainda os empresários do setor com relação às principais dificuldades no primeiro trimestre de 2013, e a elevada carga tributária foi apontada por 50,8% da amostra. A falta de trabalhadores qualificados vem em seguida, segundo os entrevistados, tendo sido assinalada por 42,5% dos empresários, e o alto custo da mão de obra em terceiro lugar, com 34,5%.
 Apesar da queda na atividade e dificuldades enfrentadas pelo setor, a indústria da construção mantém, em abril, a expectativa de crescimento. Segundo a a pesquisa, o indicador das perspectivas para o nível de atividade registrou 58,7 pontos, ante 60,3 pontos em abril de 2012. Em relação a novos empreendimentos e serviços, o indicador ficou em 59,2 pontos ante 60,5 pontos de abril do ano passado.
 A expectativa dos empresários para a compra de insumos e matérias-primas também é positiva. O indicador atingiu 57,5 pontos neste mês ante 58,8 pontos em abril do ano passado. Já o índice de expectativa para número de empregados ficou em 57,4 pontos frente a 58,9 pontos em abril de 2012.
 A Sondagem Indústria da Construção foi feita entre 1° e 11 de abril com 424 empresas de todo O País.
 Sondagem
 48,9 Foi a pontuação alcançada em março pelo indicador que mede o nível de atividade da indústria da construção no País
 50 É a pontuação usada como base para indicar expansão
 

 
"Cbic"

 

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