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AGÊNCIA CBIC

07/12/2018

Confira as pesquisas acadêmicas finalistas do Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade

A Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), por meio da sua Comissão de Materiais, Tecnologia, Qualidade e Produtividade da (Comat), e o Senai Nacional, realizam na próxima terça-feira (11), em Brasília, a solenidade de entrega da 22ª Edição do Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade.

“Inovação e tecnologia são cada vez mais importantes para o fortalecimento do nosso setor. Esse Prêmio, que já faz parte da tradição da CBIC, é uma mostra do nosso compromisso com o futuro e já estamos focados em um horizonte mais amplo, com o projeto Construção 2030, discutindo qual o futuro da construção e como chegaremos lá. Esse é o espírito desse Prêmio, sempre renovado”, diz José Carlos Martins, presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC).

De acordo com o presidente da Comat/CBIC, Dionyzio Klavdianos, a iniciativa tem o objetivo de divulgar soluções relacionadas à tecnologia e gestão de produção em construção civil, com foco em sustentabilidade dos empreendimentos.

“Premiar é uma maneira importante de reconhecimento pelo esforço e dedicação depreendido num projeto, além de motivadora. Especificamente no caso do 22° prêmio Cbic de inovação e sustentabilidade estamos presenciando até mesmo movimentação de finalistas na mídia social, na expectativa do resultado final. Neste ano o prêmio ainda tem uma função maior, a de dar continuidade à difusão do projeto 2030 habitação do futuro, lançado no 89º ENIC [Encontro Nacional da Indústria da Construção] em Florianópolis, novas etapas serão apresentadas ao público, o projeto é um dos mais complexos dentre aqueles que a Comat se imiscuiu, natural que seja o que começa a criar mais expectativa. Será uma linda festa, inovadora como tem sido a marca da CBIC”, afirma.

Finalistas da Categoria Pesquisa Acadêmica

Na quarta-feira (5), o CBIC Hoje iniciou uma série de matérias com informações sobre os três concorrentes que chegaram à final em cada uma das cinco categorias: Sistemas Construtivos, Materiais e Componentes, Pesquisa Acadêmica, Gestão da Produção e Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) e Tecnologia de Informação para a Construção (TICs).

Nesta sexta-feira (7) é a vez de você conhecer os finalistas da categoria Pesquisa Acadêmica, seguindo a ordem alfabética.

Argamassa para reparo de estruturas

Na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), de São Paulo, foi desenvolvido o projeto ‘Argamassa Álcali-Ativada para o Reparo de Estruturas de Concreto Deterioradas’, com o objetivo de oferecer à construção civil uma alternativa com propriedades mecânicas superiores às dos materiais à base de cimento Portland.
A pesquisa para desenvolvimento da argamassa de reparo com aglomerante álcali-ativado (AAA) apontou, segundo a universidade, que o produto apresenta melhoria sobre a produtividade do processo de reparo de estruturas. A argamassa de AAA também teria atingido propriedades mecânicas mais elevadas e maior aderência, quando comparada a argamassa polimérica comercial de reparo (APC).

O material ainda teria vantagens ambientais, pois permitiria a destinação final ambientalmente adequada de resíduos, minimização do uso de recursos naturais não renováveis, diminuição de áreas de disposição de resíduos com aumento da vida útil de aterros sanitários, menor emissão de CO2 e menor consumo energético quando comparado ao cimento Portland.

Cimento com resíduo de vidro

‘Desempenho de concretos com a incorporação de resíduo do processo de lapidação e polimento do vidro como substituto parcial ao cimento’. Esse é o título do projeto desenvolvido na Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Buscou-se dar destinação ao resíduo e melhorar as propriedades de concretos estruturais, com a elevação da resistência à corrosão das armaduras e a expansão no concreto por reações álcali-sílica.

O resíduo utilizado na pesquisa é proveniente do processo de lapidação e polimento de vidros planos e é obtido através do processo de reaproveitamento da água utilizada no ciclo de produção. O resultado foi uma solução ao resíduo gerado e a produção de concretos de alto desempenho ideais para aplicações em ambientes marinhos.

Os concretos com resíduo de vidro moído tiveram ganho de resistência à compressão de até 12% ainda em 28 dias e benefícios em todas as propriedades avaliadas. Concluiu-se que a incorporação do resíduo pode ser adotada em estruturas de concreto sem prejuízos nas propriedades mecânicas e de durabilidade, e que é possível substituir até 20% da utilização do cimento, conservando a resistência à compressão.

Ecotinta com fosfogesso

A GEDi – Desenvolvimento e Inovação, de São Paulo (SP) realizou o projeto ‘Ecotinta’ com o objetivo de produzir uma inovadora forma de reutilização do resíduo fosfogesso, ou gesso químico – um subproduto das indústrias de fertilizantes gerado a partir da produção do ácido fosfórico, matéria prima para a produção de fertilizantes fosfatados. A alternativa proposta foi a produção de tintas acrílicas, que obteve resultados satisfatórios de qualidade e economia.

No desenvolvimento da pesquisa, foi possível realizar uma nova reestruturação da química das tintas e incorporar até 40% de fosfogesso tratado na composição das mesmas.

Em termos de qualidade (como poder de cobertura, durabilidade em longo prazo, índice de refração), as ecotintas produzidas também se mostraram de excelente fixação e estética.

No que diz respeito ao estudo de viabilidade econômica, os resultados demonstraram que o custo de produção das tintas ecológicas está muito abaixo dos congêneres, segundo a GEDi. Ele foi elaborado com base no custo dos produtos químicos, quantidade destes produtos utilizados, embalagem, mão-de-obra, tributos fiscais e margem de lucro.

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