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26/03/2013

Certificação para sustentabilidade atrai as empresas

"Cbic"
26/03/2013

Valor Econômico/BR

Certificação para sustentabilidade atrai as empresas

Por Eduardo Magossi | Para o Valor, de São Paulo
 O mercado de certificação para sustentabilidade na construção civil cresce a uma taxa de mais de 50% ao ano no Brasil. A indicação de que isso ocorre está na expansão geográfica de prédios certificados, que tiveram início no Estado de São de Paulo e agora se espalham para outras regiões. A certificação, cuja demanda inicial veio de construções de alto padrão, agora é procurada por inúmeros segmentos da população e por integrantes do setor de serviços, como hospitais e hotéis. Essa maior procura traz novas certificadoras ao país. As líderes deste mercado, as certificações LEED e Aqua, devem enfrentar a concorrência da inglesa BREEAM e da alemã DGNB, recém-chegadas ao país.
 Com 81 empreendimentos certificados no Brasil, a Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), da organização não governamental Green Building Council Brasil (GBC Brasil), foi a primeira a chegar ao Brasil em 2007. Segundo Felipe Faria, diretor da GBC Brasil, 662 edifícios estão registrados e em processo para obter a certificação neste momento. "Em 2012, 40 novos prédios foram certificados. Até o fim de 2013, outros 50 edifícios devem obter a certificação."
 Essa certificação é baseada em critérios que geram pontuação. Superando o mínimo de pontos necessários, o edifício recebe, de acordo com o desempenho, uma certificação básica, prata, ouro ou platinum. Entre os critérios avaliados pela LEED estão eficiência energética, uso racional de água, aproveitamento de materiais, espaço sustentável e tecnologia.
 Segundo Faria, os prédios certificados apresentam uma redução de energia de até 30% e um menor uso de água de cerca de 50%, patamar atingido pelo prédio do Banco Santander localizado na Granja Viana, em São Paulo. O custo adicional para adequar a construção às normas da LEED varia de 3% a 7%, o que, segundo ele, é rapidamente amortizado com a redução de custos operacionais que o edifício terá ao longo de sua vida útil.
 O Processo Aqua, da Fundação Vanzolini, terminou 2012 com 90 projetos certificados. Criado em 2008 por um grupo de engenheiros da Universidade de São Paulo (USP), o processo tem como diferencial, de acordo com o responsável pelo desenvolvimento de negócios da diretoria de certificação, Bruno Casagrande, o fato de estar adaptada ao cenário brasileiro e ao seu clima. Segundo ele, a certificação é obtida quando a construção obedece a critérios de desempenho estabelecidos. "O foco está no desempenho obtido e não na forma que ele é obtido." Segundo Casagrande, os prédios certificados pela Aqua vêm registrando uma média de redução de até 40% no consumo de água e de 30% de energia.
 Anderson Benite, diretor da Unidade de Sustentabilidade do Centro de Tecnologia de Edificações, responsável pela consultoria no processo LEED do complexo do Eldorado Tower Business, um dos dois a conseguirem a certificação platinum no país, afirma que o sucesso neste empreendimento se repetiu em outros prédios. "O Eldorado foi um campo de testes." Tecnologias como sistema de ar condicionado individualizado e não mais utilizando uma operação centralizada, e persianas automáticas que vedam o sol acabaram por reduzir o consumo de energia em até 17% e o de água em 30%.

 
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