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AGÊNCIA CBIC

17/05/2018

Brasil está no topo da lista de países que buscam certificação ambiental

Entre os 167 países do mundo que buscam certificação Leed para suas edificações, o Brasil ocupa o quarto lugar. São 1.292 projetos em processo de certificação e quase 500 já certificados. Para o CEO do Green Building Council Brasil, Felipe Faria, os números mostram que o mercado brasileiro amadureceu e começou a olhar a sustentabilidade como potencial econômico, desenvolvendo modelos de negócios que favorecem as trocas sustentáveis. Ele garante que o retorno econômico é garantido. Apresentou ainda uma Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas realizada em dois mil prédios comerciais em São Paulo onde apontou que as edificações com certificação valorizam de 4% a 8% o metro quadrado. Os números foram compartilhados durante o painel “Tendências da Construção Sustentável para 2018-2020”, realizado pela Comissão de Meio Ambiente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC) durante o 90º Encontro Nacional da Indústria da Construção (ENIC), em Florianópolis, nesta quinta-feira.

Ricardo Cansian, Sócio Proprietário da RAC Engenharia, compartilhou a experiência da empresa que construiu o primeiro prédio auto suficiente do Brasil, com a maior pontuação Leed no país: “ Quando falamos em construção sustentável, estamos falando de projetos inteligentes que precisam de pouca manutenção e oferece um produto de melhor qualidade. Quando construímos nossa sede aplicamos todas as tecnologias que tínhamos disponível. Reduzimos o consumo de ar condicionado em 42% e o consumo de iluminação em 62%. Desde outubro de 2018 não pagamos mais energia”.

Segundo Bruno Martinez, diretor técnico da Petinelli, o retorno financeiro das construções sustentáveis aumenta ano após ano e as pessoas estão dispostas a pagarem de 5% a 10 a mais no valor do imóvel para ter uma residência sustentável. Rodrigo Basso, gerente de Novos Negócios da Montage Construtora,  compartihou um projeto de edificação sustentável em que cada vaga de garagem tem uma tomada para carros elétricos.

Para o presidente da CMA, Nilson Sarti, os empreendimentos sustentáveis são uma tendência porque o Brasil precisa cumprir os compromissos assumidos em Paris, durante a Conferência de Clima da Nações Unidas, em 2015 de zerar emissoes das novas construções ate 2030 e de todo o estoque de imóveis até 2050. “Falar em sustentabilidade é falar de desafios e oportunidades de negócios, o tema casa inovação tecnológica  e significa rentabilidade”, finalizou.

O painel é uma realização da CBIC em parceria com o Sesi Nacional e o Senai Nacional

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