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AGÊNCIA CBIC

23/01/2014

Apartamento compacto é aposta para 2014

"Cbic"
23/01/2014

Diário do Nordeste

Apartamento compacto é aposta para 2014

Receberão atenção especial as famílias que buscam habitação através do programa Minha Casa, Minha Vida   Com a oferta de residências ainda menor que a demanda, 2014 promete ser um ano ideal para lançamentos imobiliários em Fortaleza. E as empresas da construção civil já focam em um público específico: famílias que possuem renda até dez salários mínimos. O setor aposta em apartamentos compactos, econômicos e erguidos em terrenos menos valorizados, afastados de áreas nobres da cidade.

De acordo com o Sinduscon-CE, a expectativa do mercado da construção civil é que os novos imóveis sejam comercializados a preços que variam de R$ 80 mil a R$ 200 mil 

A informação é do presidente do Sindicato das Empresas de Compra, Venda e Locação de Imóveis do Ceará (Secovi-CE), Sérgio Porto, que deverá ser reeleito titular da entidade na próxima segunda-feira, 27.

De acordo com ele, a atual procura por imóveis na Capital, o que vale para todas as regiões cearenses, está concentrada nos seguintes grupos: consumidores com renda familiar de zero a três salários, três a cinco, e cinco a dez. Em vigor desde o início deste ano, o novo salário mínimo é R$ 724.

Demanda reprimida

Dos grupos citados, o primeiro deverá ganhar atenção especial de construtoras e incorporadoras, pois integra famílias que buscam adquirir imóveis por meio do programa federal Minha Casa, Minha Vida, financiados pela Caixa Econômica Federal. "A produção de imóveis voltados para esse público vai bem representativa", declara Porto.

Devido ao foco das empresas nessa demanda reprimida, ele acredita que as vendas em 2014 serão melhores que no ano passado, em que vários empreendimentos foram lançados. Por sinal, o balanço referente ao desempenho do segmento em 2013 está em fase de finalização pelo Secovi-CE e será divulgado nos próximos dias.

Perfil

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), André Montenegro, reforça que os investimentos da construção civil em Fortaleza, neste ano, serão voltados a empreendimentos que atendam às necessidades das famílias com renda de até dez salários mínimos.

Faixa de preço

Dentro desse contexto, a expectativa do mercado é que os novos imóveis sejam comercializados a preços que variam de R$ 80 mil a R$ 200 mil.

Conforme Montenegro, "bairros como Messejana, Passaré, Parangaba, Maraponga, Antônio Bezerra e Jacarecanga estão entre os mais visados pelas construtoras que atuam aqui".

Crédito

Como divulgou o Diário do Nordeste na edição de ontem, no ano passado, os empréstimos para a compra e construção de imóveis cresceram em torno de 46% no Ceará, segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip).

Em 2013, foram financiados aproximadamente R$ 2,16 bilhões para o setor no Estado, contra R$ 1,48 bilhão em 2012. Já o número de imóveis financiados aumentou 19,4%, saindo de 8.761 para 10.458 unidades em igual período.

Momento

Os resultados superaram as médias do Brasil. Na opinião de Sérgio Porto, o desempenho local foi melhor que o nacional porque os consumidores do Ceará "estão vivenciando agora o que já vem ocorrendo em outras regiões do País há alguns anos, que é o acesso ao crédito com mais facilidade", diz.

RAONE SARAIVA

REPÓRTER

Secovi-CE terá eleições 2ª feira Empresários ligados aos segmentos de compra, venda e locação de imóveis do Ceará vão às urnas na próxima segunda-feira, para eleger a nova diretoria do Secovi-CE, para o quadriênio 2014-2018. A chapa única e de consenso é encabeçada por Sérgio Porto, atual presidente. Os associados poderão votar das 8 às 18 horas, na sede do sindicato, à Rua Tenente Benévolo, 1085. O edital para a apresentação de chapas foi lançado em 13 de dezembro último.

O atual presidente, Sérgio Porto, será reconduzido à presidência do Secovi, por mais quatro anos FOTO: JOSÉ LEOMAR

Além de seu presidente, a diretoria possui 13 vice-presidentes, sendo seis representantes de cada segmento do mercado imobiliário cearense. Os membros estão com suas funções delimitadas pelo estatuto da entidade.

Maior agilidade

Para assegurar agilidade, segurança e transparência na eleição, Sérgio Porto, solicitou à presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), desembargadora Maria Iracema Martins do Vale, o empréstimo de urnas eletrônicas. Porto diz que a missão do Secovi-CE é representar a categoria a fim de assegurar as melhores condições para gerar resultados positivos para a sociedade. "Cada colaborador está consciente de que suas atitudes são decisivas para construir, preservar a imagem e a credibilidade do Secovi-CE", ressalta.

Também acontecerá, às 20h de hoje, na Fiec, a posse da nova diretoria do Sinduscon-CE, que será presidida pelo empresário André Montenegro. (RS)

Luta por menos tributos continua Uma das prioridades do Secovi-CE, em 2014, é lutar nos âmbitos municipal, estadual e federal para conseguir reduzir as cargas tributárias pagas pelo empresários do setor. Atualmente, o único benefício fiscal ligado à construção civil é o Regime Especial de Tributação (RET), aplicado em casos de incorporação imobiliária no Estado.

Por ser um dos setores que mais emprega no Brasil, a construção busca ampliar benefícios fiscais FOTO: KID JR.

Esta é uma atividade exercida com o intuito de promover e realizar a construção, para alienação total ou parcial, de edificações ou conjunto de edificações compostas de unidades autônomas.

"Também queremos regimes especiais para obras relacionadas a flats, loteamentos, compra e venda de imóveis, shopping centers, locação e administração de imóveis. Os benefícios fiscais não podem ser concedidos apenas à indústria e ao comércio", cobra o presidente do Secovi-CE, Sérgio Porto.

Economia

Ele destaca que a construção civil é o setor que sustenta a economia brasileira, estimulando o crescimento de financiamentos imobiliários, que superaram os empréstimos pessoais no ano passado.

Conforme o novo presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), André Montenegro, o setor emprega atualmente 90 mil pessoas no Estado. "E esses são trabalhos diretos. Com as obras, vários outros setores são beneficiados. Por isso, os benefícios fiscais são necessários", defende Montenegro. (RS)

 


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