Presidenta prevê cenário de crescimento do PIB para 2012

Presidenta prevê cenário de crescimento do PIB para 2012

O cenário para 2012 é de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 4,5% a 5%. A informação foi dada nesta sexta-feira, dia 16 de dezembro, pela presidenta da República, Dilma Rousseff, durante café da manhã com jornalistas, no Palácio do Planalto, em Brasília. As expectativas da presidente e da equipe econômica estão bem acima das projeções do mercado. Segundo o boletim Focus, divulgado na última segunda, 12, a mediana das expectativas para a expansão do PIB no próximo ano recuou de 3,48% para 3,40%, ante os 3,50% registrados quatro semanas antes. Ao contrário das declarações recentes do ministro da Fazenda, Guido Mantega, a economia brasileira ainda não voltou a crescer após o fraco resultado do PIB do 3º trimestre. Na quarta, o Banco Central (BC) divulgou o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), espécie de antecedente do PIB, que mostrou queda de 0,32% em outubro perante setembro, na série com ajuste sazonal. Outubro foi o terceiro mês seguido de queda na atividade. A última vez que o BC registrou igual desempenho foi em dezembro de 2008, no auge da crise financeira. Na ocasião, a presidenta disse que o Brasil está em uma situação melhor para enfrentar a crise no atual momento "porque temos recursos próprios. Temos mais do antes". A presidente informou que o Brasil aprendeu muito com a crise de 2009 e comentou críticas que o governo vem recebendo de que poderia enfrentar problemas no crédito. "Dizem que vamos ter problemas de crédito", disse a presidente, explicando, no entanto, que o Brasil tem usado crédito para enfrentar a crise."Passamos de R$ 400 bilhões para quase R$ 2 trilhões. Na verdade, foram quase R$ 1,94 trilhão e nós não recorremos ao orçamento", disse a presidente, lembrando que o governo tem instrumentos com o alto volume de depósitos compulsórios. "Temos margem de manobra na política monetária", reagiu a presidente. "Temos capacidade de investimento, tanto do ponto de vista do governo, quanto da iniciativa privada", declarou.Fonte: Agência Estado.