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AGÊNCIA CBIC

20/01/2011

Valor do ‘Minha Casa, Minha Vida’ tende a mudar

20/01/2011 :: Edição 047

Jornal diário do Grande ABC/SP|   20/01/2011
Valor do ‘Minha Casa, Minha Vida’ tende a mudar

 O pontapé inicial para que o teto do valor do imóvel dentro do programa Minha Casa, Minha Vida suba está próximo de acontecer. O governo federal avalia mudanças nos limites dos financiamentos de habitação popular com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). A elevação dos valores deve ampliar o número de oportunidades no Grande ABC dentro do programa habitacional.

Se tiverem o consentimento do Executivo federal, as alterações serão enviadas ao CCFGTS (Conselho Curador do FGTS), que em votação extraordinária pode colocar em prática os novos limites até o dia 31.

Hoje, o teto da carta de crédito do FGTS com juros e prazos dentro do padrão de habitação popular é de R$ 130 mil. Esta regra existe desde 2007 e, conforme os especialistas do setor da construção e imobiliário, está defasada devido à valorização imobiliária de lá para cá.

De acordo com o economista-chefe do Secovi-SP (Sindicato da Habitação) e conselheiro do CCFGTS pela CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo), Celso Luiz Petrucci, o estudo em análise pelo governo prevê teto de até R$ 170 mil para os financiamentos.

"Em alguns lugares continuaria em R$ 80 mil, outros R$ 100 mil, R$ 130 mil e alguns R$ 150 mil. É discutida a possibilidade de chegar até R$ 170 mil", contou Petrucci. O último caso seria para as três grandes regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.
O presidente da CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), Paulo Safady Simão, acredita que a novela do FGTS tenha fim no dia 31. "Era para entrar em votação em dezembro. Mas o governo pediu um pouco mais de tempo e deve entregar ao conselho neste mês."

MINHA CASA

 No caso do Minha Casa, Minha Vida, os empréstimos liberados atualmente são para aquisição de imóveis de até R$ 130 mil e para famílias com renda de até R$ 4.650. Os recursos também são provenientes do FGTS e o programa é considerado de habitação popular.

Como o governo anunciou a segunda fase do programa, com objetivo de financiar mais de 1 milhão de imóveis (o governo já contabiliza 1 milhão de unidades na primeira fase), se houver ampliação no teto do FGTS, é esperado que o próximo passo do Executivo seja aumentar o limite para o programa habitacional, que teve início em março de 2009 e até hoje não sofreu alteração nos valores.

Simão destacou que a alteração contribuiria para estimular o governo a mudar as regras do Minha Casa. "As alterações já estão em estudos. Estou confiante que no fim de fevereiro serão entregues", disse sobre o programa habitacional. "Se tudo ocorrer bem, em março teremos novos limites do Minha Casa", acrescentou.

O presidente da Acigabc (Associação dos Construtores, Imobiliárias e Administradoras do Grande ABC), Milton Bigucci, está de acordo com elevação no teto. "Desde a criação do programa, os terrenos na região valorizaram cerca de 30%", argumentou.

Se o programa atingir R$ 170 mil por imóvel e o limite de renda familiar também aumentar, Bigucci diz que muitas famílias da região seriam beneficiadas.

Região está preparada para novo teto do empréstimo

A região está preparada para receber novos empreendimentos vinculados ao programa Minha Casa, Minha Vida se o teto dos financiamentos forem alterados para R$ 170 mil. No entanto, o presidente da Acigabc, Milton Bigucci, afirmou que São Caetano seria exceção.

"Os terrenos na cidade são muito valorizados. Não posso dizer que é impossível, mas acredito que seja muito difícil ter empreendimentos dentro do programa no município", disse Bigucci.

O presidente da entidade afirmou que as cidades com maior potencial para receber construções vinculadas ao programa habitacional são Diadema e Mauá. "E logo em seguida estão Santo André e São Bernardo."

BUSCA 

Ele contou que a procura por imóveis vinculados ao programa é grande. No entanto, muitas pessoas ultrapassam os limites de renda e valor do imóvel e acabam desistindo.

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