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AGÊNCIA CBIC

25/11/2016

TROCAS DE EXPERIÊNCIAS ENTRE INCORPORADORAS E AGENTES FINANCEIROS MELHORAM O FLUXO DAS CONTRATAÇÕES DOS PROGRAMAS HABITACIONAIS

Apesar da crise deste ano, a perspectiva para contratação de crédito imobiliário em 2017 é positiva. Empresários enxergam potencial de recuperação.

O diálogo das empresas da construção civil com os agentes financeiros públicos, destinado a um processo permanente de aperfeiçoamento de regras e reversão de gargalos operacionais, pode contribuir para a ampliação da contratação de crédito no próximo ano. Organizadas pela Comissão da Indústria imobiliária (CII) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), as reuniões técnicas com Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal tem levado ao aperfeiçoamento de práticas que podem agilizar o acesso das empresas ao financiamento. “Esses encontros periódicos têm sido um grande espaço para que os gestores dos produtos de crédito dessas instituições possam aperfeiçoar e otimizar seus normativos, sistemas e também corrigir eventuais desvios de interpretação pela sua rede de atendimento”, diz Carlos Henrique Passos, presidente do Sinduscon-BA e líder do Projeto Melhorias para o Mercado Imobiliário da CII.

O aperfeiçoamento do arcabouço operacional e a troca de informações técnicas entre empresas e bancos tem impacto positivo para ambas as partes, melhorando a execução das obras. Diretor de Empréstimos, Financiamentos e Crédito Imobiliário do Banco do Brasil (BB), Edson Pascoal Cardozo adianta que em 2017 o banco continuará investindo em melhorias de atendimento e de produto, especialmente nos seus canais digitais. “Está previsto o desenvolvimento de melhorias do imobiliário digital, que simplificará e agilizará a análise e contratação do crédito imobiliário, melhorando a satisfação dos nossos clientes”, afirma o diretor do BB.

O dirigente do Banco do Brasil destaca também que desde outubro deste ano, a instituição financeira tem realizado melhorias no processo de avaliação do proponente nos empreendimentos do Programa Minha Casa Minha Vida. “O Pré-SAC efetua a pré-avaliação de crédito do proponente, sem necessidade de apresentação de documentos, e a validação automática de renda, que dispensa o comparecimento nas agências dos clientes que apresentarem Declaração de Rendimentos na comprovação de renda.”

“Existe uma expectativa de reaquecimento do mercado imobiliário a partir do segundo semestre de 2017 e haverá mais demanda por crédito”, prevê o presidente da CBIC, José Carlos Martins. “O principal impacto da crise neste ano foi a intensa retração no crédito, nas duas pontas. Do ponto de vista do empreendedor, foram dois movimentos combinados. De um lado, o volume de recursos caiu fortemente. Do outro, os agentes financeiros aprofundaram as exigências, tornando mais difícil o acesso ao pouco crédito disponível”, completa. O diálogo permanente com as agentes financeiros tem por objetivo reverter gargalos operacionais que dificultam ainda mais o acesso ao crédito já escasso.

TROCAS DE EXPERIÊNCIAS NAS ETAPAS DE CONTRATAÇÃO MELHORA DESEMPENHO DOS PROJETOS

As reuniões periódicas realizadas pela CBIC, com apoio do SENAI Nacional, têm um caráter pedagógico e permitem a discussão de questões operacionais do dia a dia do relacionamento das empresas da construção civil com os agentes financeiros. Nesses encontros, são elucidadas dúvidas e avaliadas dificuldades e entraves. Temas que ganharam relevância no cenário de deterioração da economia brasileira, a necessidade de repactuação dos contratos, os atrasos de obras e as consequências para o construtor ou incorporador entraram na pauta.

O Banco do Brasil informa que o construtor deve solicitar a renegociação do contrato, com ao menos 120 dias de antecedência antes da data prevista de conclusão da obra, quando constatar que haverá atraso igual ou superior a 180 dias. Na justificativa preparada pela construtora, deve-se contemplar os motivos que levaram ao atraso da obra, a nova data de conclusão e o novo cronograma físico-financeiro. “Agindo de forma preventiva, o Banco do Brasil tem solicitado ao segmento que reforce o acompanhamento do andamento dos cronogramas de suas obras e da emissão do habite-se, com o objetivo de propiciar o ajuste rápido de datas pela instituição, quando houver possibilidade de não cumprimento das condições contratuais originais. Dessa forma, a incorporadora evitará problemas no fluxo de caixa dos empreendimentos, reduzindo o custo de eventuais atrasos nos pagamentos e nas liberações”, diz Edson Cardozo.

“Vejo como uma medida preventiva para a boa gestão do contrato, tanto por parte do incorporador quanto pelo banco”, avalia Carlos Henrique Passos. Segundo ele, essa iniciativa permite que os ajustes contratuais e operacionais sejam feitos pelas empresas em tempo hábil, permitindo que os pagamentos possam ocorrer sem prejuízo para o desenvolvimento das obras. “Ao mesmo tempo, serve para as empresas superarem dúvidas e dificuldades na contratação e gestão de seus contratos”, completa.

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