AGÊNCIA CBIC
Terceirizados demandam formação
12/07/2012 :: Edição 358 |
Jornal Valor Econômico – 12/07/2012 terceirizados demandam formação A contratação de terceiros e a possibilidade de greve nas obras fazem parte da rotina da indústria da construção, mas ainda é a falta de qualificação profissional que mais assusta construtoras e sindicatos do Brasil. "Os terceirizados também são responsáveis pelo processo construtivo das obras e os treinamentos são igualmente direcionados para eles, além das avaliações de resultados", diz Ana Cláudia Coelho, gerente de gestão de pessoas da construtora Marquise. "Como as greves são comuns, as paradas estão consideradas na programação. Mas há uma maior aproximação com os sindicatos e funcionários para atender demandas e minimizar impactos gerados pelos movimentos grevistas." De acordo com pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP), o setor gerou mais 123,2 mil novos empregos com carteira assinada, no primeiro trimestre de 2012. O desempenho representa um salto de 3,8% em relação a dezembro de 2011. No fim de março, o segmento empregava 3,2 milhões de pessoas. Para Marcos Novaes, presidente da Cooperativa da Construção Civil do Ceará (Coopercon-CE), com 79 empresas que representam cerca de 80% do PIB da construção civil do Estado, as terceirizações estão cada vez mais presentes nos canteiros, para a execução de serviços como fornecimento de concreto, contra-pisos e pintura. De acordo com Eugênio Montenegro, vice-presidente de tecnologia do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (SindusCon-CE), a demanda por profissionais no Estado deve aumentar 20% em 2012, por conta de obras no Porto do Pecém. A entidade criou uma universidade corporativa em 2010. No ano passado, foram realizados 13 cursos de qualificação mensais para 400 profissionais. O projeto Mulheres da Construção, iniciado em 2011, já disparou quatro turmas com cerca de cem alunas formadas em instalação hidráulica, carpintaria e serviços de pedreiro. |