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AGÊNCIA CBIC

07/11/2013

Sinduscon diz que prazos da Coelce ainda não são ideais, mas melhorou

"Cbic"
07/11/2013

O Povo – Ceará

Sinduscon diz que prazos da Coelce ainda não são ideais, mas melhorou

Coelce

 O presidente do Sindicato da Construção, Roberto Sérgio, diz que as empresas chegavam a esperar um ano pela ligação de energia nos empreendimentos. Segundo ele, o período de espera está menor, mas ainda não é o ideal

O presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Ceará (Sinduscon-CE), Roberto Sérgio Oliveira Ferreira, conta que as construtoras chegavam a esperar um ano pelo atendimento da Coelce. Mas diz que a situação melhorou depois da criação de uma comissão, organizada por Sinduscon e Federação das Indústrias do Ceará (Fiec), que passou a se reunir periodicamente com a Companhia. "Ainda não é o ideal, mas os prazos estão mais razoáveis", completa, ressaltando que a Coelce tem buscado solucionar as dificuldades. Hoje, diz, o prazo médio para ligações é de 90 dias.

O coordenador de Energia da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Estado do Ceará (Arce), Eugênio Braúna Bittencourt, afirmou que a Coelce já teria tomado providências para resolver os problemas. "Houve uma redução nas reclamações".

Ele destaca que a Arce teve que punir a distribuidora por causa dos problemas. "Nós multamos a Coelce, este ano, por descumprimento dos prazos nos pedidos de ligação em geral". Adianta que nova fiscalização deverá ser realizada no próximo ano.

O vice-presidente e presidente eleito do Sinduscon, André Montenegro, considera que as reclamações diminuiram bastante por causa da abertura de um canal de diálogo. Para Montenegro, as dificuldades para o setor da construção surgiram devido ao explosivo crescimento do setor.

Observa que a curva ascendente da construção civil vem desde os anos 2000. "Em 2005, o financiamento de imóveis, só da Caixa e em todo o Brasil, foi de R$ 5 bilhões e este ano a expectativa é financiar em torno de R$ 110 bilhões". Ele avalia que faltou também sintonia com o setor. "Hoje quando começo uma obra já informo à Coelce e digo que dentro de 10 meses vou precisar fazer 500 ligações".

Reuniões

O presidente em exercício da Coelce, José Nunes, informa que passou a ter reuniões com o setor da construção civil há seis meses. "Primeiro mensais, depois bimestrais e agora na última reunião, em outubro, em função da normalidade, ficou acertado que serão trimestrais ou quando houver necessidade".

Ele adianta que as maiores dificuldades ocorreram neste ano por causa do grande crescimento do setor elétrico e de forma excepcional. O setor de energia vendida cresceu 11,2% em 2012 e este ano um crescimento do mesmo porte se repete.

"Isso não ocorria há 10 anos porque o ciclo histórico oscila, um ano é de alta e no outro baixa", considerou, lembrando ainda o trabalho da universalização que deve fechar o ano nos 99%. "Nos últimos três anos, tem crescido, por ano, em cerca de 140 mil novos consumidores", conclui Nunes, ressaltando que nesse grupo estão incluídos todos os clientes da área urbana e rural.
 



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