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AGÊNCIA CBIC

06/10/2011

Setor tem déficit no Ceará

"Cbic"
06/10/2011 :: Edição 192

 

Jornal O Povo (online)/CE 06/10/2011
 

Setor tem déficit no Ceará

O aquecimento no setor da construção civil do Ceará desenha alguns problemas e preocupações para os especialistas. A falta de 300 engenheiros para as construções no Estado é uma delas, conforme informações do presidente da Cooperativa da Construção Civil do Ceará (Coopercon-CE), Marcos Novaes.
 E ainda, a escassez dos materiais de construção, pontua o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Ceará (Sinduscon-CE), Roberto Sérgio Ferreira. Com relação a postos de trabalho, a expectativa é que até 2014 sejam criados mais 4 mil em Fortaleza, afirma Sérgio Ferreira.
 Para contornar a situação, eles apostam em parcerias com os países de língua portuguesa. De acordo com Marcos Novaes, no primeiro momento a alternativa é absorver a mão-de-obra e depois ver a possibilidade de introduzir novos produtos e serviços no Ceará.
 "Estamos num caos de mão-de-obra grande. Como a Europa está em um momento de estagnação econômica ou pouca evolução seria uma combinação perfeita se conseguíssemos aliar nossa carência à oferta que eles têm para nos dar", projeta Novaes. Entre as atuações com os países de língua portuguesa, como Cabo Verde, em 2009 foi feito um termo de reciprocidade para contratação de profissionais da área da construção civil, afirma Novaes. Segundo o presidente da Coopercon-CE, o processo passa por algumas burocracias como validação de diploma dos engenheiros e aprovação da qualidade ideal do profissional para ser contratado pelas empresas locais. Novaes ainda diz que desde 2009 o setor da construção civil experimenta um crescimento de 10% ao ano.
 Em palestra no Encontro de Negócios na Língua Portuguesa (ENLP), Roberto Sérgio Ferreira mostrou certo desânimo quanto aos empreendimentos para a Copa do Mundo 2014 em Fortaleza. Um dos motivos: a ameaça de redução de obras ligadas à mobilidade urbana, burocracia dos processos licitatórios e falta de mão-de-obra.
 Na avaliação dele, a questão da parceria com outros países fica mais complicada por causa da distância, mas acredita na possibilidade de venda de equipamentos de tecnologia para construção civil. "A estrutura metálica do Castelão já está sendo fabricada em Portugal e lá está sobrando equipamentos, isso cria uma facilidade de negociação. E com relação aos países da África, existe uma possibilidade de investir neles", comenta Ferreira. (Natalie Caratti)  
 Números  
 mil é o total de trabalhadores da construção civil em Fortaleza.
 mil é a expectativa de postos de trabalho até 2014 do Sinduscon.

"Cbic"

 

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