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AGÊNCIA CBIC

14/03/2011

Setor quer garantir recursos para o financiamento

 

14/03/2011 :: Edição 055

Jornal O Estado de S.Paulo/BR   |   13/03/2011

setor quer garantir recursos para o financiamento

Dirigente do Secovi pede manutenção de medidas de estímulo para o segmento.
Impacto de programa do governo nos lançamentos do interior é grande

Em Sorocaba, além de estimular lançamentos de alto padrão, comum número
recorde de condomínios verticais e horizontais, o ‘êxodo’ dos paulistanos pôs a
cidade na liderança em lançamentos de unidades com dois dormitórios no
interior.

De acordo com pesquisa do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP)
divulgada no mês passado, o segmento de dois quartos representou 57,2% dos
empreendimentos verticais lançados entre julho de 2007 e setembro de 2010. Esse
percentual representa 5.740 unidades de um total de 10.039.Em número de
unidades, Sorocaba ficou atrás apenas de Campinas (8.358), onde o segmento
representou 42,2% dos lançamentos.

Para o vice-presidente de Interior do Secovi-SP, Flávio Amary, grande parte
desse resultado se deve ao programa Minha
Casa, Minha Vida, do governo federal, à facilidades de crédito e ao
aumento da renda das famílias das classes C e D.

"As ações do governo até aqui foram muito positivas para o setor.

O mercado espera que o esforço para assegurar recursos de financiamento
imobiliário seja mantido", disse.

Segundo Amary, mais de 50% dos imóveis comercializados em Sorocaba nos
últimos meses foram financiados pelo programa.

O público comprador é o trabalhador da classe C. "São imóveis de menos
de R$ 100 mil." O dirigente do Secovi-SP afirma que a redução nos impostos
de material de construção também
trouxe impacto positivo para outros segmentos, inclusive o de imóveis de alto
padrão."O empreendedor tem méritos por ter vislumbrado a oportunidade de
negócios e tomado decisões com agilidade." A mescla de áreas comerciais e
residenciais,um fenômeno recente em Sorocaba e que deve ser intensificado,
acelerou a verticalização de regiões como a do Parque Campolim, na zona rural,
segundo Amary. Ele entende que, em vez de gerar conflitos, a mistura bem
ordenada do comércio com residências melhora a mobilidade, evitando deslocamentos
desnecessários e gargalos no trânsito. Nessa região, foram erguidos 115 prédios
de até 20 andares nos últimos anos.

Desses, 90 são residenciais, voltados para as classes A e B.

Como o boom imobiliário movimenta toda a cadeia da construção civil,o faturamento das lojas de materiais cresce acima
de 20% ao ano,segundo o Sindicato do Comércio Varejista. A intensa atividade já
causa uma falta de mão de obra generalizada,segundo o dirigente do Secovi-SP.

Mão de obra. "Há disputa tão grande por serventes, pedreiros,
assentadores e mestre de obras que algumas empresas continuam pagando o salário
entre uma obra e outra apenas para não perder o profissional", conta
Amary.

Em Jundiaí, embora a maior busca seja por casas, a cidade dispõe de poucos
lotes e o número de condomínios horizontais lançados acaba sendo menor do que o
de verticais.

"Às vezes, as pessoas procuram casa e o preço está alto. Então, ela
opta pelo apartamento, pois os condomínios verticais apresentam opções de lazer
e área verde", afirma a diretora geral do sindicato da habitação da
cidade, Célia Benassi.

O estudo divulgado pelo Secovi apontou que entre abril de 2007 e novembro de
2010 foram lançadas 11.066 unidades em Jundiaí. Os imóveis com tamanhos entre
46 e 65 metros quadrados foram os mais vendidos.

Segundo Célia, essas unidades são mais procuradas por moradores da cidade ou
da região.

O estudo indicou que, no segmento econômico, o preço médio por metro
quadrado na cidade esteve próximo dos R$ 2,2 mil. Nos demais segmentos, variou
de R$ 3,2mil a R$4 mil, valores que também atraem quem pretende sair da capital
e morar no interior.

O Secovi também identifica boa demanda por parte da classe média alta.
"Essa fatia busca casas de 180 a 230 metros quadrados, em condomínios
fechados", afirma Célia. Os valores dos imóveis desse porte são superiores
a R$ 500 mil.

Campinas. Entre fevereiro de 2007 e julho de 2010 foram lançadas quase 20
mil unidades residenciais verticais em Campinas, a 95 quilômetros da capital
paulista.

O preço por metro quadrado na região ficou na média R$ 2,3 mil para o
segmento econômico, e de R$ 3,5 mil a R$ 4,1 mil por metro quadrado para os
demais.

Valores também chamativos para quem pretende morar no interior.


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