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AGÊNCIA CBIC

04/12/2014

Setor otimista para 2015

"Cbic"
04/12/2014

Jornal do Commercio PE

Setor otimista para 2015

O ano de 2015 será desafiador para toda a economia brasileira. Mas setores como a construção civil recusam-se a dar vez ao pessimismo e apostam em ajustes de mercado. Empresários do segmento mais próximo do consumidor, o imobiliário, acreditam que o próximo ano será de consolidação do movimento de estabilidade, iniciado em 2014. Será também um momento estratégico para definição de regras claras e de fluxos ágeis para aprovação de projetos.

Não haverá redução de valores , reforça o presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), que reúne mais de 100 representantes do segmento, André Callou.  O que vai continuar ocorrendo é a manutenção dessa acomodação.  Ele prevê que o comportamento dos preços vai acompanhar o do aumento de custos. O setor usa o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) como principal referência   no mês passado, o percentual acumulado nos últimos 12 meses do INCC foi de 6,7%.

Outro fator que pesa na elaboração dos preços é o valor cobrado pelos proprietários do terreno. Esse ponto tem uma atenção especial dos empresários, por estar em uma escalada rápida: aumenta à medida que as áreas disponíveis ficam mais escassas.

Na maioria das vezes, o proprietário de uma área é pago com parte dos imóveis construídos no local, num sistema de permuta. Segundo a Ademi, há cinco anos, o percentual dessa troca equivalia a uma média entre 15% e 20% do total de unidades erguidas. Hoje, essa variação é de 25% a 35%.  Há pontos da cidade em que isso passa dos 50%, praticamente inviabilizando o investimento , pontua Callou.

O presidente da Ademi acrescenta que a velha e conhecida  Lei da Oferta e da Procura  vai continuar em voga e deverá equilibrar os preços. Um dos pontos é que é alta a probabilidade de haver menos lançamentos no próximo ano, diminuindo a oferta. Segundo Callou, essa redução de lançamentos se dará principalmente pela demora na liberação de projetos.

O processo de planejamento e legalização de um projeto imobiliário hoje leva cerca de dois anos. Esse prazo exagerado se deve principalmente a barreiras burocráticas no âmbito municipal, que consomem cerca de um ano meio.  Os projetos que estão sendo lançados este ano são de aprovações anteriores. Muitos estão represados , destaca.

Callou assegura que a Ademi está mantendo contato com a Prefeitura do Recife e acompanhando os direcionamentos de ajustes na legislação, para otimizar os processos sem comprometer a análise técnica e a de impacto urbano.  Nós queremos participar desse planejamento da cidade, porque nós trabalhamos para a população, que compra os nossos produtos e precisa de uma cidade bem cuidada.

A relação entre a oferta e a procura também é comentada por Callou através de outros números. Dados do Índice de Velocidade de Vendas (IVV) de outubro mostram que os apartamentos e casas prontos para morar são a menor parte da oferta (veja quadro ao lado). As proporções são semelhantes quando se tratam das vendas: em outubro, somente 4,9% dos imóveis novos comercializados estavam prontos. O que indica que a maioria prefere esperar lançamentos para se programar e comprar no início do projeto.

As pessoas vão continuar dando continuidade às suas vidas, procurando sua casa própria porque vão casar ou porque querem se mudar, buscando imóveis diferentes, que se adequem melhor ao seu cotidiano. Isso sem falar nas que se mudam para a RMR , lembra André Callou.

Além disso, o déficit habitacional ainda é significativo.  Os dados mais recentes apontam que Pernambuco tem um déficit habitacional de 8,3%, o que significa que mais de 232 mil famílias ainda enfrentam situações inadequadas ou precárias, como muita gente morando em um lugar só, moradias sem condições de habitação ou aluguel caro demais.

Como o déficit habitacional se concentra principalmente nas áreas mais pobres, a expectativa sobre a fase 3 do Minha Casa, Minha Vida é grande. Tanto para as faixas comerciais quanto para as que são quase 100% subsidiadas pelo governo.

 


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