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AGÊNCIA CBIC

06/05/2014

Setor imobiliário Empresários estimam redução de 20% nos custos de obras fora das capitais

"Cbic"
06/05/2014

DCI Online

Setor imobiliário Empresários estimam redução de 20% nos custos de obras fora das capitais

SÃO PAULO

 Terrenos com preços mais acessíveis, custo de construção abaixo da média nacional e mais mão de obra qualificada são alguns dos motivos que têm levado as construtoras a manterem o ritmo de construção em cidades interioranas. Regiões próximas a Belo Horizonte (MG), Recife (PE) e São Paulo são alguns dos destaques.

 O mercado, que aparece ainda melhor para incorporações comerciais, é visto pelo professor de economia e doutor em planejamento urbano pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Carlos Tiso, como "um mercado sólido". "Em Minas Gerais a chegada de grandes indústrias, que puxou o Produto Interno Bruto do estado de 8,6% para 9,3% nos últimos anos, trouxe também grandes oportunidades de negócios", disse.

 Entre os locais com potencial, o professor ressalta as cidades com mais de 300 mil habitantes no sul de Minas, principalmente, as que terão novas rodovias.

 Quem pretende aproveitar este momento é a Construtora Casa Mais. A perspectiva do presidente da empresa, Peterson Querino, é que além de Belo Horizonte o mercado no interior do estado siga crescendo. "Acreditamos muito no potencial do interior do estado vem apresentando. Em algumas cidades, o crescimento é bem superior ao da Região Metropolitana de Belo Horizonte. A perspectiva é que nossas unidades no interior representem 30% a 40% de nossos lançamentos em um período de três anos", conta. Com um lançamento previsto para a cidade de Divinópolis, o presidente ressalta outros projetos na região. "Por enquanto, podemos anunciar apenas que temos a projeção de mais de R$ 100 milhões em investimentos nesta expansão", revela.

 Situação semelhante vive a região metropolitana de Recife. Cidades como Caruaru, Garanhuns e Petrolina ganham força imobiliária e, motivada pelo avanço econômico e investimento público em infraestrutura, ganha as graças dos empresários. Segundo o vice-presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil de Pernambuco (Sinduscon-PE), José Antônio Lucas Simón, esse movimento já começa a ser sentido no setor. "Caruaru e Petrolina são cidades já consolidadas. Os polos econômicos instalados no Agreste, atraindo diversas indústrias, estão fazendo a diferença, pois atraem moradores que ali pretendem fixar residência ou adquirir um imóvel para negócio", explicou.

 Estado de São Paulo

 A força da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) também entra no radar das construtoras. Segundo o presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Claudio Bernardes, 64% do PIB do Estado fica no interior, o que aponta para um mercado ainda com muito a explorar. "O interior tem espaços e potencial para crescimento, mas é importante que ele seja planejado".

 De acordo com o balanço o Secovi-SP, as vendas na Região Metropolitana de São Paulo cresceram 14,7% ano passado. Em 2013, o total vendido atingiu 58.370 unidades, ante 50.903 imóveis vendidos em 2012.

 A RMSP registrou crescimento de 3,0% em lançamentos residenciais de 2012 para 2013, com 56.423 e 58.143 unidades.

 Nas principais cidades do interior e litoral (entre elas São José do Rio Preto, Sorocaba, Jundiaí, Campinas, Bauru, Santos, Guarujá, São Vicente e Praia Grande) o Secovi apontou que os lançamentos giram em torno de 20,4 mil por ano. "Assim, as unidades residenciais lançadas na RMSP, somadas ao volume lançado nessas regiões do interior paulista, atingiram de 78,5 mil imóveis em 2013. É um mercado consistente".

 No interior, o mercado de imóveis comerciais também cresce de maneira vigorosa. Exemplo disso, a Brookfield Incorporações e o grupo empreendedor do Iguatemi Empresarial realizaram, no começo do ano, a entrega oficial do empreendimento Iguatemi Empresarial em Ribeirão Preto (SP), com Valor Geral de Vendas (VGV) é de R$ 74 milhões.

 Com 261 unidades, a torre de 14 pavimentos é integrada ao Shopping Center Iguatemi Ribeirão Preto. "A integração é o nosso maior diferencial e será uma grande facilidade para nossos clientes", argumenta André Lucarelli, diretor de Negócios da Brookfield Incorporações.

 De acordo com o executivo, enquanto o Iguatemi Empresarial é entregue, a empresa dá andamento às obras do Iguatemi Business – segunda torre de salas comerciais, lançada dentro do complexo do Shopping Center Iguatemi. Neste empreendimento serão construídas 357 salas corporativas a partir de 32m2, também distribuídas em 14 pavimentos. O projeto contará, ainda, com business center e heliponto com sala de espera e elevador privativos. O VGV é de R$ 92 milhões.

 Voltado para logística, a GR Properties também quer o mercado da Grande São Paulo e interior. A perspectiva da empresa é investir R$ 375 milhões em cidades que fiquem em um raio de até 120 quilômetros da capital.

 Com o aporte serão construídos seis condomínios de galpões modulares. Parte deles, segundo o diretor geral da empresa Guilherme Rossi, tem previsão de serem entregues aos futuros inquilinos no 2º semestre deste ano e os outros no decorrer de 2015, todos em regiões ao entorno dos braços do Rodoanel.

 "Nos últimos anos foram realizadas diversas concessões de aeroportos, ferrovias e rodovias por parte do governo federal. No entanto, creio que a iniciativa privada também deve participar desse processo de ampliação. Esse foi um dos fatores que nos estimulou a realizar o amplo investimento em condomínios logísticos no estado de São Paulo", disse Rossi.

 


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