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AGÊNCIA CBIC

20/05/2020

Senador Fernando Bezerra defende programa de retomada da economia  

Em webinar nesta quarta-feira (20) com representantes do setor da construção civil de todas as regiões do país, o senador Fernando Bezerra (MDB-PE), líder do governo no Senado Federal, reforçou a importância de um programa de retomada da economia, assunto tratado com o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Economia, Fernando Guedes, em reuniões nesta semana, na linha de como o Brasil vai tomar medidas para tracionar a economia e ter um movimento de recuperação mais forte, que possa recuperar emprego e colocar o País numa trajetória de crescimento e de geração de renda, após a pandemia da Covid-19.

Antes, porém, defende a conclusão da implementação e acompanhamento das medidas emergenciais adotadas pelo governo e pelo Congresso Nacional para a proteção dos trabalhadores formais e informais durante o período de pandemia. Iniciativas parabenizadas pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), no que se referem às ações dos 600 reais e do decreto de calamidade pública.

“Temos um bom Programa Emergencial para ultrapassar esses meses críticos”, afirmou o senador, ressaltando que o coronavoucher vai beneficiar cerca de 60 milhões de pessoas e que o instituto da suspensão do contrato de trabalho já salvou quase 8 milhões de empregos referentes aos contratos que foram suspensos e tiveram redução de salários, mas mantiveram o vínculo empregatício.

“O número de desempregados no Brasil, anteriormente estimado em 30% da mão de obra com carteira assinada, na realidade é de 500 mil trabalhadores demitidos”, destacou Fernando Bezerra, mencionando que novas medidas serão anunciadas para apoio a estados e municípios.

Também registrou o apoio que o governo federal vem dando na mobilização de R$ 30 bilhões de recursos e insumos para a Saúde Pública de estados e municípios.

Sobre a questão do crédito, o senador destacou que o governo reconhece que os programas desenhados não estão sendo executados e informou que, em reunião com o ministro da Economia, Paulo Guedes, cobrou Medida Provisória para o Fundo Garantidor, que poderá destravar recursos da ordem de 100 bilhões de reais para assistir as médias empresas brasileiras e que o governo está redesenhando recursos via Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), com fundo garantidor de 16 bilhões de reais, para as micro e pequenas empresas.

Martins registrou que o Fundo de Garantia de Operações (FGO) e o Fundo Garantidor para Investimentos (FGI) são grandes saídas para o crédito, mas alertou que muitas empresas estão se capitalizando. Também chamou atenção para a preocupação do setor com as obras menores, no que se refere à intenção de colocar recursos em obras já contratadas.

Além disso, Martins reforçou que o setor defende uma saída da crise de forma sustentável, via investimento capilarizado e regionalizado, e não via consumo, por exemplo de carros, com a redução de IPI. Também foi abordada a importância da aprovação do novo marco legal do saneamento. O setor ficou de enviar Nota Técnica sobre a questão dos recursos empossados, que hoje está em torno de 20 bilhões de reais, e de crédito.

Destacou ainda que a construção civil impacta 97 outros setores da economia. “Já que precisamos irrigar a economia. Ao invés de usar um hidrante, vamos usar essas 97 torneiras e irrigar o Brasil inteiro”, disse.

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