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AGÊNCIA CBIC

08/11/2010

Selo criado na Inglaterra chega ao Brasil

CBIC Clipping

07/11/2010 :: Edição 004

Jornal O Globo|   07/11/2010

Selo criado na Inglaterra chega ao Brasil

Carioca é a primeira representante da América Latina de entidade certificadora

 Já comum na Europa e na Ásia, a certificação verde Breeam chega agora ao Brasil. A sigla, em inglês, significa Método de Avaliação Ambiental do Building Research Establishment (BRE), instituição inglesa responsável pela criação do selo. O Breeam, criado em 1992, chega pelas mãos da arquiteta carioca Viviane Cunha, a primeira representante na América Latina do BRE.

 – Embora o selo ainda não seja muito conhecido por aqui, ele é o que tem o maior volume de edifícios certificados no mundo. São 110 mil, enquanto o selo Leed (sigla em inglês para Liderança em Energia e Design Ambiental), concedido pelo Green Building Council (GBC), tem cerca de 20 mil – afirma Viviane.

 A diferença para os demais selos, explica a arquiteta, é que o Breeam foi estruturado a partir da prevenção de riscos e da preservação dos recursos naturais, ao passo que garante conforto e qualidade de vida para os usuários das construções certificadas, bem como para o seu entorno.

 – As outras certificações demonstram a mesma preocupação em harmonizar a relação entre impactos socioambientais e as necessidades dos moradores, mas focam mais na remediação de desastres – diz Viviane.

 Os critérios avaliados são organizados em nove categorias: gerenciamento, energia, água, transporte, materiais, poluição, saúde e bem-estar, uso da terra e ecologia e resíduos. Mas cada país dispõe de um modelo próprio, feito sob medida para atender suas demandas.  Por aqui, o primeiro projeto a ser certificado pelo Breeam é o de um condomínio de casas em Pedro do Rio, na Região Serrana do Rio.

 – A metodologia do selo para edifícios na Inglaterra é diferente da usada, por exemplo, nos Emirados Árabes. Existem critérios distintos para as condições encontradas em cada lugar. E, por ser um país de dimensões continentais, o Brasil ganhou modalidades diferentes para cada região – explica Viviane.

 A arquiteta destaca que estudos da União Europeia têm mostrado que a construção civil é um dos setores que mais causam impactos negativos ao meio ambiente. Segundo dados do Worldwatch Institute, ele consome 40% das pedras e da areia e 25% da madeira extraída em todo o planeta. Isso sem contar que o setor responde ainda por 40% da energia e por 16% da água consumida em todo o mundo.

 – Ou passamos a construir de forma sustentável ou em pouco tempo todos os recursos naturais estarão esgotados – diz Viviane, que desenvolve projetos de cunho ambiental, como o que participou de um concurso do IAB-SP para habitações de baixa renda e o de uma casa que está em construção em Teresópolis

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