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AGÊNCIA CBIC

31/05/2011

Responsabilidade social ainda não é prioridade da construção civil

"Cbic"
 
31/05/2011 :: Edição 109

Jornal Folha de Pernambuco/BR – 27/05/2011

responsabilidade social ainda não é prioridade da construção civil

Pesquisa realizada pelo Instituto FSB aponta que apenas 24% das
empresas utilizam ações estratégicas

Rachel: “algumas vezes, pequenos são mais
conscientes”

A Câmara Brasileira da Indústria
da Construção (CBIC) divulgou, na última semana, os resultados do estudo
“Responsabilidade social na construção civil: um panorama da atuação social no
setor”, realizada pelo Instituto FSB Pesquisa, que buscou identificar ações
sociais no ramo, em todo o Brasil. O levantamento mostrou que 81%, das 202
empresas entrevistadas, em 12 regiões metropolitanas do País, já ouviram falar
de Responsabilidade Social nas Empresas (RSE), mas somente 58% delas promovem
algum tipo de trabalho no setor e apenas 24% utilizam ações de forma
estratégica. 

“Na verdade, identificamos três grupos de práticas de responsabilidade. No
primeiro, 40% das empresas realizam ações pontuais de forma esporádica, ou
seja, de vez em quando fazem alguma coisa para seus funcionários, para os
parentes dos trabalhadores ou para a comunidade no entorno da obra; 36% fazem
ações regulares na prática cotidiana da empresa, mas elas não estão integradas
como parte do DNA do negócio. Apenas 24% utilizam ações planejadas, não só de
marketing, tendo uma ou mais pessoas da equipe dedicadas a organizar esse
trabalho. Este último é um grupo mais maduro e não tem relação com o tamanho e
o potencial da empresa. Percebemos que, algumas vezes, os pequenos são mais
conscientes”, explica a diretora do Instituto FSB Pesquisa, Rachel Mello.

Segundo ela, os dados mostram que ainda há espaço para avançar, apesar de que
esse segmento da economia tem estado pouco atento ao tema e já desenvolve ações
previstas na norma de certificação internacional ISO 26000. “As empresas que
ainda não desenvolvem essa postura precisam aprender com aquelas mais maduras
nesse quesito, para entender que ações de responsabilidade social são boas para
os funcionários, para o negócio, para a marca, para o consumidor final e para
todo o País. Isso porque quando o setor da construção civil cresce, todo o
Brasil cresce. Não queremos um crescimento apenas econômico; é preciso ter um
impacto social, educacional e na saúde. Por isso que o foco da pesquisa é o
trabalhador, o ser humano, e o impacto que as ações têm na sua vida e na vida
dos seus familiares”, reforça a diretora do Instituto FSB. De acordo com a
pesquisa, as áreas nas quais as empresas vêm atuando de forma mais
significativa são meio ambiente, saúde, educação e geração de trabalho e
renda. 

Um dado que chama a atenção na pesquisa é em relação ao argumento usado pelas
85 empresas que não fazem ações de responsabilidade social: 31% alegam, como
impedimento, a falta de recursos financeiros; 24% colocam como empecilho a
conclusão da etapa de re-estruturação. “Queremos chamar a atenção para o fato
de que não é preciso ser grande nem ter muitos recursos para fazer ação social.
Basta o planejamento necessário”, ressalta Rachel Mello.

Desenvolver ação estratégica significa

Incluir ações sociais no seu planejamento estratégico;
Avaliar e divulgar as ações;
Aumentar os investimentos nesse tipo de ação;
Ter, ao menos, uma pessoa trabalhando 20 horas na área de RSE;
Contratar consultores em RSE para apoiar/aprimorar as ações.


"Cbic"

 

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