Logo da CBIC

AGÊNCIA CBIC

24/01/2013

Rentabilidade em alta

"Cbic"
24/01/2013

Estado de Minas/MG

Rentabilidade em alta

Imóveis comerciais para locação apresentam boa taxa de retorno para o investidor, podendo chegar a 0,8% do valor. Escolha da unidade vai depender do perfil da região
 Celina Aquino
 Não basta comprar imóvel residencial. Para os especialistas, é interessante diversificar os investimentos, que este ano devem render dinheiro em comerciais. "Imóvel sempre foi e sempre será o melhor negócio. É mais seguro e rentável", aponta o vice-presidente da área de imóveis prontos da Morus Imóveis, Lucas Reis. A aposta dele é no aluguel de salas e lojas, já que a rentabilidade do comercial pode chegar a 0,8% do seu valor, enquanto o residencial não rende mais que 0,5%. Reis diz que a escolha do tipo de imóvel vai depender do perfil da região. "Uma loja em avenida bem movimentada é mais atrativa que um andar. Já na região hospitalar, a demanda maior é por sala", exemplifica. Nos últimos meses, aumentou a procura por imóveis comerciais de grande porte.
 Na opinião do presidente da Câmara do Mercado Imobiliário (CMI-MG), Evandro Negrão de Lima, o imóvel comercial com maior valorização e liquidez é a loja. A dica é ficar atento na hora de avaliar a localização. "Investir em um lugar onde o aluguel é mais caro não quer dizer que você vai ter melhor rentabilidade. A Região Centro-Sul, por exemplo, é a mais valorizada, mas, por outro lado, o custo do terreno é alto", alerta. Lima observa que a Região da Pampulha oferece boas oportunidades.
 Se tivesse que escolher um tipo de imóvel comercial, o diretor da Rede Imvista, Patrick Costa, não teria dúvida: investiria em galpão. "A construção é mais simples e rápida. Além disso, na maioria das vezes, o investidor consegue o inquilino antes de construir o imóvel e pode ter um contrato de locação mais longo", ressalta. A melhor opção, ele diz, é apostar nas saídas da capital, entre elas a Linha Verde, BR-040 sentido Nova Lima e Via Expressa na direção de Contagem. Costa lembra que construir galpão exige um investimento maior – dependendo do tamanho, um lote hoje vale mais de R$ 1 milhão -, mas ele acredita que esse tipo de imóvel comercial sempre será um bom negócio.
 Em relação ao setor hoteleiro, o diretor da Rede Imvista avalia que esse não é o melhor momento para aplicar o dinheiro. Costa destaca que o apelo inicial de investimento ocorreu há dois anos e por esse motivo a demanda já foi parcialmente suprida. Com a proximidade da Copa do Mundo, há uma quantidade grande de quartos disponíveis, o que leva à queda na rentabilidade.
 DIVERSIFICAÇÃO A cultura de investir em imóvel o empresário Fábio Bedran herdou dos pais, que tinham interesse em garantir a moradia dos filhos. Hoje, o objetivo da família é ganhar dinheiro. "Imóvel sempre é um bom negócio. Já na época do lançamento você ganha de 10% a 15% do valor investido, muito mais que a poupança oferece, por causa da valorização", comenta. Junto com o pai e os irmãos, Bedran já comprou apartamentos no Vila da Serra e Alphaville, mas agora eles apostam em imóveis comerciais, pois sabem que a estratégia é diversificar. "Está mais do que certo que vamos ter retorno."
 O vice-presidente da área de imóveis prontos da Morus Imóveis, Lucas Reis, enxerga outra vantagem de investir no setor comercial. A chance de ter problema com o inquilino é menor, quando comparada ao contrato para imóvel residencial. "Quando você faz o cadastro benfeito, garante os fiadores e confere toda a documentação da empresa, minimiza o risco de ter dor de cabeça", pontua. A dica dele é sempre contar com a ajuda de uma imobiliária.
 MEMÓRIA
 Erro na lei estaciona setor
 Em 1996, a Lei 7.166, que estabelecia as regras para construção em Belo Horizonte, foi publicada com um erro que desaqueceu o mercado de imóveis comerciais. Limitou-se a área construída sem licença de impacto em apenas seis mil metros quadrados, lembra o diretor da área imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Bráulio Franco Garcia. O erro só foi corrigido com a Lei 9.959, de 2010, que estendeu a área para 20 mil m², o que facilitou a viabilidade de empreendimentos comerciais. Agora a capital tem sido palco de inúmeros lançamentos, que haviam migrado para cidades vizinhas.

 
"Cbic"

 

COMPARTILHE!

Abril/2024

Parceiros e Afiliações

Associados

 
Ademi – AL
Sinduscon-AM
ADIT Brasil
SINDUSCON SUL CATARINENSE
Sinduscon – Grande Florianópolis
Ademi – PE
Sinduscon-Caxias
Sinduscon – CO
Sinduscon-MT
Sinduscon – Lagos
Sinduscon-PLA
Sinduscon-Brusque
 

Clique Aqui e conheça nossos parceiros

Afiliações

 
CICA
CNI
FIIC
 

Parceiros

 
Multiplike
Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea