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AGÊNCIA CBIC

12/02/2014

Preços de novos imóveis aumentaram 20% no ano passado, indica Secovi-SP

"Cbic"
12/02/2014

DCI – Comércio, Indústria e Serviços

Preços de novos imóveis aumentaram 20% no ano passado, indica Secovi-SP

Mesmo com a alta, mercado residencial e comercial se recupera de quedas e volta a crescer em 2013

Amauri Vargas

SÃO PAULO – A venda de imóveis com apenas um dormitório dobrou no ano passado para mais de 8 mil unidades, e o segmento puxou uma alta no custo de empreendimentos novos estimada em 20%, na cidade de São Paulo. Apesar da procura por esse perfil de imóvel, ainda prevalece a comercialização de casas e apartamentos com dois quartos. "O aumento no preço dos imóveis se deu graças ao aumento de insumos, preço de terreno e a elevação de contrapartidas do meio ambiente, transportes e restrições legais", afirma o presidente do Sindicato da Habitação (Secovi-SP), Claudio Bernardes.

Mesmo com a valorização que rendeu uma alta de 20% no custo, o mercado se recuperou no ano passado. Houve a comercialização de mais de 33 mil imóveis na cidade, ou seja, um aumento de 23,6% em relação ao ano de 2012. Considerando a região metropolitana, esse número chegou a 58 mil unidades vendidas – o que representou uma movimentação de R$ 20 bilhões.

As informações foram divulgadas ontem, durante evento do Secovi-SP. A entidade aponta que as incorporadoras têm procurado terrenos localizados em áreas que permitam fácil locomoção, e com a estratégia de investir mais em imóveis diminutos, mesmo com preços menores, no final o valor por metro quadrado fica altamente valorizado. Por isso, aliás, houve a diminuição de lançamentos dos empreendimentos comerciais no ano passado.

Apesar da disparada de vendas de unidades de tamanho menor, os lançamentos de dois dormitórios continuaram com a maior fatia do mercado e representação de 40% na cidade. No que diz respeito aos valores, como noticiado ontem pelo DCI, o metro quadrado mais caro da cidade está no bairro da Vila Nova Conceição, na zona sul da capital, avaliado em R$ 13 mil. Já o valor médio na cidade é cerca de R$ 8,6 mil, segundo apuração da imobiliária Coelho da Fonseca, que consulta valores em 22 bairros de São Paulo. Para o sindicato, porém, o preço dos imóveis deverá manter valores estáveis ao longo deste ano.

Gargalo

Na opinião do vice-presidente de incorporação dos terrenos urbanos do Secovi-SP, Emilio Kallas, o principal gargalo do setor ainda está na burocracia dos órgãos reguladores. "Temos áreas que devem ser aprovadas e outras que precisam de aprovação de órgãos como o Iphan e a Cetesb. Às vezes os técnicos ou o órgão não sabem que vão ajudar a sociedade, não só os empreendedores. O ideal seria usar mais os terrenos e com menos restrições do que as impostas ao setor", conclui. Mesmo com a estabilidade do mercado, a previsão é de que o crédito imobiliário registre elevação de 15% em 2014.

"O aumento no preço se deu graças ao incremento de insumos, preço de terreno e a elevação dos transportes e restrições legais"



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