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AGÊNCIA CBIC

30/08/2013

Poupança financiou 37% a mais em imóveis

"Cbic"
30/08/2013

Diário do Nordeste

Poupança financiou 37% a mais em imóveis

Para a Abecip, a alta da Selic terá um efeito limitado, com pequena chance de subir os juros do crédito imobiliário

São Paulo. O volume de financiamentos imobiliários no Brasil com recursos originados na caderneta de poupança cresceu 37% no período entre janeiro e julho de 2013 na comparação com igual período de 2012.

A informação foi divulgada ontem por Octávio de Lazari Junior, presidente da Associação Brasileira de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), durante palestra de abertura de evento que reúne empresários do setor. Segundo Lazari, o crédito imobiliário já atingiu o patamar de 7,5% do Produto Interno Bruto (PIB) e tem condições de avançar. "Com certeza, podemos chegar a 11% do PIB, como no Chile, num piscar de olhos", disse, ressaltando que a demanda por imóveis residenciais é consistente.

A elevação da taxa básica de juros (Selic) anunciada na quarta-feira à noite pelo Comitê de Política Monetária (Copom) terá um efeito limitado, com pequena chance de aumentar os juros dos financiamentos imobiliários, avaliou Lazari. "A perspectiva de aumento é pequena", disse, estimando alta de até 0,5% neste ano, dado o ciclo de elevação.

Lazari lembrou que, com a elevação da Selic de 8,5% para 9,0% ao ano, a poupança volta a ter uma remuneração mais alta, de 0,5% ao mês mais Taxa Referencial (TR), o equivalente a 6,17% ao ano. Isso poderia encarecer o crédito imobiliário, cuja principal fonte de recursos são as cadernetas de poupança. "Isso poderia implicar em taxa de juros mais alta para o crédito imobiliário numa visão simplista, mas há muitas nuances", ponderou o executivo.

Segundo ele, há forte concorrência dos bancos pelas carteiras de crédito imobiliário, tendo em vista a baixa inadimplência desse segmento e a fidelização dos clientes por um longo período. Os financiamentos para aquisição de imóveis podem ser amortizados em até 25 anos a 30 anos. "Por esses fatores, entendemos que seja muito difícil uma alta generalizada (nos juros dos financiamentos imobiliários). Talvez ocorra alguma alta pontual de até 0,5% neste ano. O mercado tem bons indicadores e a competição está acirrada".

Crédito imobiliário

As operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceram 2,7% em julho ante junho, totalizando R$ 306,496 bilhões. Nos primeiros sete meses do ano, a expansão foi de 20% e, em 12 meses, de 35,5%. Segundo o Banco Central, R$ 32,503 bilhões se referem a empréstimos a taxas de mercado e R$ 273,993 bilhões, a taxas reguladas.

O Banco Central deixou de incorporar nestes dados as operações com crédito livre, por serem residuais. As operações a taxas de mercado apresentam crescimento de 3,7% no mês e de 47% em 12 meses. Já os financiamentos a taxas reguladas avançaram 2,6% ante o mês anterior e 34,3% em 12 meses.

Minha Casa, Minha Vida

A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, afirmou ontem que os recursos previstos para o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida no Orçamento de 2014 estão R$ 11,044 bilhões maiores em relação à proposta orçamentária de 2013.

De acordo com Miriam Belchior, os investimentos são prioridade absoluta do governo e somarão R$ 186,6 bilhões em 2014. Desse valor, R$ 136 bilhões são para o PAC. As empresas estatais investirão R$ 72,7 bilhões.

MPF quer fim de taxa em venda direta de habitação

São Paulo. O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação civil pública contra a Caixa Econômica Federal, o Conselho Regional dos Corretores de Imóveis da 4ª Região, o Sindicato dos Corretores de Imóveis de Minas Gerais e a Câmara do Mercado Imobiliário de Minas Gerais, para impedi-los de cobrar taxa de corretagem das pessoas que adquirem imóveis remanescentes dos Feirões da Casa Própria.

O MPF pede que a Justiça Federal declare a nulidade da cláusula que exige a obrigatoriedade da intermediação de corretor nas operações de venda direta de imóveis, proibindo-se a Caixa de exigir a contratação. Segundo o MPF, a cobrança seria ilegal e abusiva, porque obriga o consumidor a pagar uma comissão de 5% sobre o valor do imóvel, ainda que não tenha havido qualquer interveniência de corretores no processo de negociação. Segundo o procurador da República, Fernando de Almeida Martins, autor da ação, os imóveis que não são vendidos nos leilões patrocinados pela Caixa são negociados com o primeiro interessado que apresentar proposta de valor igual ou superior ao mínimo estabelecido no edital.

Ao comprador não seria dada a opção de escolher a contratação do serviço. Caso queira adquirir o imóvel, ele é obrigado a pagar a taxa de corretagem. Para o MPF, é clara a configuração de venda casada.

 

 



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