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AGÊNCIA CBIC

11/02/2014

Portugueses desembarcam no Brasil de olho na construção civil

"Cbic"
11/02/2014

O Estado de S. Paulo

Portugueses desembarcam no Brasil de olho na construção civil

Com mercado difícil na Europa, eles apostam na proximidade cultural e no desenvolvimento de nichos para lucrar no País

Atravessar o Atlântico para fazer negócios no Brasil é há séculos uma especialidade portuguesa. Apostando na tradição, um grupo de pequenos empreendedores lusos está prestes a desembarcarem São Paulo.

Especializados na construção civil, eles querem aproveitar as oportunidades deste lado do oceano para contrabalançar o marasmo do mercado de imóveis europeu, sobretudo na região da Península Ibérica, estacionado desde o início da crise econômica internacional.

São 25 empresas, 90% delas de pequeno porte, que virão expor durante a Feicon Batimat, feira do setor que acontece entre 18 e 22 de março na capital paulista. "Queremos encontrar um bom parceiro ou investidor. As empresas sabem que isso é fundamental para começar a trabalhar no mercado brasileiro", afirma Bruno Moreira, responsável por trazer as empresas para o Brasil. "Com o abrandamento do mercado de construção em Portugal, os empresários encontraram duas grande saídas: iniciar o processo de exportação e investir em inovação. Praticamente todos esses parceiros desenvolveram alguma coisa de inovador em seus produtos" afirma.

Esse apelo pela inovação é a principal motivação de Mário Nunes, dono da Tecdream, indústria que desenvolve moldes de isopor e ferro para incorporadoras. As estruturas, explica Nunes, oferecem isolamento térmico e são encaixáveis como peças do brinquedo Lego. Depois de montadas, são preenchidas por concreto. "O Brasil começa a se interessar por estruturas com isolação térmica e tem um vasto mercado para nosso produto", afirma o empresário. "Queremos encontrar um parceiro e montar uma fábrica em São Paulo", destaca.

Com sede em Lustosa, na região do Porto, a Contraven também quer aproveitar o momento para divulgar seu sistema de preenchimento e acabamento final de pisos por aqui. A diretora executiva da marca, Lúcia Cardoso, conta que mantém há dois anos uma parceria para a distribuição dos produtos no estado São Paulo. Sem relevar números, ela relativiza os problemas aduaneiros e a taxação de itens importados pelo interesse local por tecnologia de ponta. "Em um mercado como o brasileiro, já amadurecido na área da construção, apenas produtos inovadores conseguirão efetivamente entrar no mercado", observa.

Mas para além da novidade oferecida, há quem aconselhe reservas por parte dos estrangeiras que miram o setor da construção brasileira. Para Natércia Carona, portuguesa e professora de administração da Fundação Getúlio Vargas (FGVEaesp), os empresário lusos ainda terão pela frente um caminho difícil até se firmarem como um opção viável no País.

Segundo a especialista, o setor já está bem suprido por uma cadeia produtiva. Mas se faz necessária uma boa estratégia para driblar os impostos aduaneiros. "Eles precisam encontrar um bom parceiro e um posicionamento bem definido, principalmente em nichos. É difícil, sou um pouco cética. Mas não é impossível."Ponte aérea. Moreira quer prospectar parcerias no País

 


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