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AGÊNCIA CBIC

25/07/2016

POPULAÇÃO E SOCIEDADE ORGANIZADA DEFINEM PLANO ESTRATÉGICO E “O FUTURO DA MINHA CIDADE” AVANÇA EM GOIÂNIA

Impulsionado pelo projeto O Futuro da Minha Cidade, da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), o Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico de Goiânia (Codese) avança na busca da sua principal meta: fazer com que Goiânia chegue aos 100 anos entre as dez melhores cidades do Brasil para se viver, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDF). O IDH mede o grau de desenvolvimento econômico e a qualidade de vida oferecida à população. O primeiro objetivo já foi alcançado, com a edição do documento “Goiânia 2033”. Trata-se de um planejamento estratégico de longo prazo, com sugestões de ações concretas para o desenvolvimento da cidade. “A ideia é pensar Goiânia para o futuro, num cronograma que não se estruture em mandatos, mas em metas, consolidando o papel da sociedade civil organizada”, defende o presidente do Codese e da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), Renato de Sousa Correia.

O “Goiânia 2033” é resultado dos trabalhos iniciados em 2014, com a criação do Codese, e das discussões, em 2015, das propostas das 11 Câmaras Técnicas instituídas pelo Conselho (Vestuário e Moda, Turismo de Negócios, Polo Educacional, Polo Tecnológico, Logística e Distribuição, Negócios Agropecuários, Saúde, Desenvolvimento Urbano, Melhoria da Gestão Pública, Cidadania e Segurança).

O documento apresenta as diretrizes pensadas para as 12 prioridades estruturantes (quadro a seguir) dos quatro eixos de desenvolvimento definidos pelo Conselho (Econômico, Urbano e Ambiental, Social e de Gestão Pública), bem como as ações necessárias para a realização de cada uma delas. Dentre essas prioridades, as de tornar a gestão pública municipal um modelo de eficiência e eficácia levando em conta o planejamento financeiro e a responsabilidade fiscal; tornar Goiânia referência nacional da educação infantil e fundamental, e liderar e ser protagonista na solução das demandas da Região Metropolitana. “O projeto Goiânia 2033 trará um grande avanço econômico e social à nossa jovem e apaixonante cidade. Teremos muito que comemorar no seu aniversário de 100 anos e contamos com todos os goianienses para que isso aconteça”, destaca, no documento, Renato Correia.

Ao receber a proposta nesta semana, na sede da entidade, em Brasília, e os agradecimentos pela criação do projeto O Futuro da Minha Cidade que, segundo Renato Correia, “com certeza mudará o Brasil”, o presidente da CBIC, José Carlos Martins, parabenizou a iniciativa. “Estou muito feliz de estar junto nesse processo. O mérito é de vocês, que entenderam o recado, perceberam a importância do projeto e foram em frente”, reforçou Martins. “O propósito de O Futuro da Minha Cidade é que as cidades brasileiras possam definir um novo modelo de gestão urbana que lhes confira identidade e vocação”, disse. “Por isso a participação do cidadão é fundamental: ele deve ser o protagonista e não refém da mudança! Sua participação começa desde a definição da vocação da cidade até o monitoramento das políticas públicas”, completou Martins. O segredo do sucesso de Goiânia, segundo Renato Correia, está no compromisso dos membros do Conselho. “Toda segunda-feira, das 9h às 12h, nos reunimos para discutir os próximos passos do projeto”, destaca.

Próxima etapa

Neste momento, o Codese busca obter o compromisso da sociedade civil organizada e do Poder Público à proposta. Segundo Renato Correia, o documento já foi entregue a sete dos nove pré-candidatos a prefeito da capital, com as sugestões do Codese para o crescimento de Goiânia. No dia 1º de agosto, cada um deles terá a oportunidade de sanar eventuais dúvidas com os gestores do Conselho. O objetivo é, ao longo do dia, saber se eles são aderentes à proposta. “A ideia é fazer com que eles assinem esse compromisso público, lavrado em cartório, para que o que for eleito possa implementar as mudanças necessárias na gestão pública. Mas também queremos a adesão de quem estiver fora, para que também atue como oposição responsável”, destaca Correia.

Ainda segundo Correia, foi solicitada agenda ao presidente da Câmara dos Vereadores para apresentação do “Goiânia 2033” aos vereadores (em mandato/candidato à reeleição). Também foram solicitadas audiências, como o mesmo objetivo, ao governador do Estado, ao presidente da Assembleia Legislativa, ao procurador chefe do Ministério Público e ao presidente do Tribunal de Justiça. O documento também será entregue aos deputados federais e senadores de Goiás. “A ideia é que eles tomem conhecimento da proposta, avaliem e digam se são aderentes ou não. Nós queremos ter a adesão pública de todos os Poderes Público (Executivo, Legislativo e Judiciário) e da sociedade civil e empresarial”, menciona.

O acompanhamento e a avaliação dos indicadores de desempenho das doze prioridades estruturantes elencadas pelo Codese (quadro) serão feitos mensalmente em reuniões com o prefeito, presidente de honra do Conselho, para criação de metas a serem atingidas ao final de quatro anos, mas revistas anualmente. O Conselho defende que cada diretriz proposta esteja acompanhada por indicadores, a fim de potencializar as chances de resultados positivos do projeto, cuja premissa é legado de Derming, que diz: “não se gerencia o que não se mede e não há sucesso no que não se gerencia”.

O Futuro da Minha Cidade

A iniciativa de Goiânia segue as orientações do projeto O Futuro da Minha Cidade, coordenado pela Comissão de Meio Ambiente (CMA) da CBIC, com a correalização do SESI Nacional e patrocínio nacional da Caixa Econômica Federal, que visa mobilizar a sociedade para ser protagonista na gestão das cidades, desenvolvendo soluções para a sustentabilidade. A ação propõe um modelo de trabalho para a implantação de programas de planejamento e desenvolvimento sustentável envolvendo as principais lideranças do município.

A proposta é baseada no modelo bem sucedido de gestão do ex-prefeito de Maringá (PR) e secretário de Planejamento e Coordenação Geral do Paraná (PR) Silvio Barros, e tem como principal característica a participação voluntária de pessoas que possuem interesse na gestão de sua cidade, com a visão de planejar o futuro. A intenção é planejar e formar alianças, alinhando ações locais entre a sociedade e o trabalho do poder público.

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