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AGÊNCIA CBIC

29/05/2018

Pesquisa reúne as 20 melhores boas práticas de responsabilidade do setor de construção

O estudo é uma iniciativa do Fórum de Ação Social e Cidadania da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Fasc/CBIC), e do Sesi Nacional

 

Por Rafael Tello, consultor responsável pelo mapeamento de boas práticas de responsabilidade social na construção

Com base no levantamento online de prêmios e mídia especializada, além de consulta direta a organizações representativas e consultores internacionais na área, a equipe de pesquisadores trabalhou na sua filtragem, buscando separar as práticas já consolidadas no mercado daquelas inovadoras, que poderiam influenciar as empresas do setor.

O levantamento inicial identificou 193 práticas de empresas no Brasil e no mundo. Cada uma dessas práticas foi avaliada observando-se: grau de inovação da prática, relevância dos resultados alcançados, complexidade na articulação entre stakeholders e capacidade de replicação por outras empresas.

A equipe de pesquisa também buscou privilegiar práticas de empresas de micro e pequeno porte. Isso porque esse perfil de empresa é o mais comum no setor da construção brasileira e o que mais precisa de apoio para o desenvolvimento de suas práticas de responsabilidade social. No entanto, isso representou um grande desafio para os pesquisadores, uma vez que são as grandes empresas que lideram o movimento de inovação na área social.

Com relação ao porte das empresas que implementaram as práticas, percebemos que 40% delas eram pequenas, e o mesmo número eram de grandes empresas. O restante representa empresas de médio porte.

As práticas selecionadas abordam os temas de educação (50%), saúde e segurança do trabalhador (20%), geração de renda (25%), e o restante está ligado à assistência social a trabalhadores e suas famílias.

Com relação ao foco das boas práticas, observamos que mais da metade delas tem foco no trabalhador, um pouco mais de 40% focam em ganhos para comunidade e o restante busca melhorar o desempenho social ao longo da cadeia produtiva.

A maior parte das boas práticas registradas aborda um tema de educação.

Especialmente junto às empresas brasileiras, está claro a necessidade de qualificação dos trabalhadores. Também está sendo estimulado o acesso à cultura nas famílias dos funcionários. Entre as práticas, merecem destaque os cursos oferecidos nos canteiros de obras, os espaços de leitura criados para os colaboradores, o clube de leitura e a troca de livros que envolvem suas famílias.

Algumas práticas foram destacadas por apresentarem soluções para levantamento de recursos, necessários para implementação de ações de responsabilidade social. Entre as práticas, percebeu-se um grande espaço para o combate ao desperdício, utilizando os recursos economizados para o financiamento de ações de responsabilidade social. Esse tipo de solução é especialmente importante no momento de crise vivido no Brasil.

Também merecem destaque as iniciativas que buscam retirar pessoas de situação de vulnerabilidade. Uma empresa contratou uma assistente social para auxiliar seus colaboradores a obterem acesso a programas sociais do governo, tendo acesso a recursos fundamentais e melhorando suas condições de vida. Na mesma linha, um sindicato também contratou uma assistente social com intuito de selecionar pessoas egressas do sistema prisional, com condições de atuação empresas da construção. Dessa forma, o sindicato consegue auxiliar suas afiliadas a ampliarem seu impacto social positivo, reduzindo os custos e a complexidade na execução da ação.

Esse conjunto de boas práticas tem o propósito de inspirar as empresas e entidades de classe a implementarem projetos de responsabilidade social mais ousados, capazes de gerar maior impacto social e contribuir para que o Brasil supere sua crise econômica promovendo concomitantemente a melhoria social para sua população.

Dada a sua importância, o setor da construção não pode se esquivar de sua responsabilidade e deve agir como protagonista para o desenvolvimento de um novo modelo de empresa, que seja competitiva também pelos ganhos obtidos com o cuidado com seus stakeholders.

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