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AGÊNCIA CBIC

02/02/2015

Para MRV, custo decorrente de escassez será marginal

"Cbic"
02/02/2015

Valor Online

Para MRV, custo decorrente de escassez será marginal

O setor de construção terá de se adaptar caso se confirme racionamento de água e de energia elétrica, mas não se espera que aumento de custos em parte das mudanças a serem adotadas terá impacto expressivo em suas margens nem atrasos na entrega de empreendimentos. Quando as obras em execução foram planejadas, o cenário não era de risco de desabastecimento de água e energia elétrica.

 "As empresas vão colocar geradores nas obras se houver falta de energia, como já foi feito no passado. Caso haja racionamento de água, é possível utilizar caminhões-pipa", afirma o vice-presidente de tecnologia, qualidade e meio ambiente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP), Paulo Sanchez.

 Para a MRV Engenharia, o aumento do custo, caso seja necessária a adaptação a um cenário de escassez de água e energia, seria marginal, de acordo com o co-presidente da incorporadora, Eduardo Fischer, e não implicaria em estouros de orçamento. "Eu me preocupo mais com o impacto do racionamento para o PIB [Produto Interno Bruto] do que para o meu negócio", afirma o co-presidente da empresa.

 Segundo Fischer, a MRV não é "grande utilizadora de energia e água", e a diversificação geográfica de suas obras contribui para que os impactos de eventuais restrições de oferta sejam diluídas. Em 2001, quando houve racionamento do consumo de energia, a MRV utilizou geradores em momentos de desabastecimento. A companhia tem contratos de fornecimento de energia por meio de geradores. Num ambiente de restrição de oferta, poderá comprar ou alugar esses equipamentos.

 Há possibilidade também de substituição, nas obras, de gruas, que consomem muita energia, por manipuladores telescópicos que utilizam diesel como combustível. Antes do início das obras, a MRV já avalia se o mais adequado é usar um ou outro equipamento. Se for necessário substituir o uso de gruas no meio das obras, haverá um custo marginal, diz Fischer.

 A MRV tem sistemas de captação e reúso de água, que podem ser ampliados, de acordo com o co-presidente. Boa parte das soluções utilizadas nas obras são secas. "O concreto demanda água, mas vem das usinas", acrescenta Fischer.

 A São Carlos Empreendimentos e Participações, de propriedades comerciais, diz investir constantemente para tornar seus prédios mais eficientes e econômicos, afirma Marcelo Scarabotolo, diretor de operações.

 Segundo Scarabotolo, se houver um agravamento do cenário, a empresa vai acelerar as medidas adotadas para reduzir o consumo de água e energia elétrica. "Vamos investir um pouco mais, trocar equipamentos para reduzir o consumo onde entendermos que existe necessidade", afirma o diretor.

 A empresa pretende intensificar o uso de geradores a gás que tornem seus prédios auto-suficientes. "Podemos utilizá-los nos períodos de picos de consumo, tendo inclusive um benefício econômico", afirma Scarabotolo.

 Além dos investimentos em equipamentos para consumir menos água e energia, a São Carlos está reduzindo a limpeza das fachadas dos prédios, praticamente eliminou a rega de jardim e vai implementar campanhas educativas.



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