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AGÊNCIA CBIC

20/06/2013

Ofertas dão sinais de mercado reaquecido

"Cbic"
20/06/2013

Jornal do Commercio PE/PE

Ofertas dão sinais de mercado reaquecido

Os preços de imóveis no Grande Recife subiram 5% em apenas dois meses. Os dados não são de negócios fechados, mas de ofertas na internet, registradas pelo chamado Índice Fipe/Zap, produzido em parceria com a Federação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A tendência de imóveis à venda um pouco mais caros mostra uma confiança maior do mercado na reação de preços na capital pernambucana, que nos últimos meses registrou desaceleração e até uma pequena queda.
 A atividade da construção civil, de forma geral, cresceu muito em Pernambuco nos últimos anos, tanto no segmento imobiliário quanto nas obras de infraestrutura, como em obras de pontes e rodovias. A chamada construção pesada continua firme, porém o ritmo do mercado de edifícios residenciais e comerciais sofreu mudanças, a exemplo do desenvolvimento de novas áreas como Cabo de Santo Agostinho e São Lourenço da Mata, com preços que não obedecem ao padrão a que o mercado estava acostumado.
 Como resultado, de julho de 2010 a dezembro de 2012, o segmento imobiliário no Grande Recife subiu 65,8%. Mas o primeiro trimestre deste ano acumulou uma queda de pouco menos de 1%. Agora, ao que tudo indica, o mercado terá uma reação.
 A consultoria Ceplan compilou dados sobre o setor como um todo, como o Índice Fipe/Zap, além de outras fontes. Com base em uma outra fonte de informações, o banco de dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC)   que por sua vez consulta o Sistema Financeiro da Habitação (SFH), entre outros  , a Ceplan mostra como o volume de financiamentos cresceu no Brasil, no Nordeste e em Pernambuco, no período de 2004 a 2012.
 Enquanto no País inteiro os empréstimos para financiar tanto as construtoras quanto os consumidores subiu 41,6%, na região a alta foi de 63% e em Pernambuco, de 79,2%.
 Quando se compara apenas o volume de empréstimos tomados diretamente pelos consumidores brasileiros e os pernambucanos, o abismo é ainda maior: a alta no País foi de 36,1% no período, enquanto no Estado foi de 78,2%.
 Na avaliação do economista Jorge Jatobá, da Ceplan, as informações compiladas no Índice de Velocidade de Vendas (IVV), da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), mostram que a tendência de alta no ritmo de comercialização, iniciada em 2004, não teria sido interrompida pelo desaquecimento do início deste ano.
 Na leitura de Jatobá, um dos fatores que mostram como a tendência de subida de preços não teria sido interrompida é o cruzamento entre o valor de oferta e o tamanho dos apartamentos, o que resulta no famoso custo do metro quadrado (m²).
 Em 2003, foram 2.380 apartamentos vendidos, com uma área média de 104 metros quadrados. Ano passado, o volume total de unidades vendidas foi muito maior, de 7.238, mas com uma área média bem menor, de apenas 64 m².
 A leitura de Jatobá é que ainda há espaço para a subida de preços, apesar de os números do Índice Fipe/Zap mostrarem que o preço médio do metro quadrado anunciado na capital pernambucana chegou a R$ 5.313 no mês passado, ocupando a quinta posição no Brasil. O Recife fica atrás do Rio de Janeiro (R$ 9.160), Brasília (R$ 8.346), São Paulo (R$ 7.192) e Niterói (R$ 6.701).
 O mercado imobiliário está aquecido, com o custo do metro quadrado com tendência de alta e a área média em queda, afirma Jatobá.

 
"Cbic"

 

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