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AGÊNCIA CBIC

04/07/2011

"O Brasil hoje é o foco do mercado"

 

"Cbic"
04/07/2011:: Edição 130

 

Tribuna do Norte Online – Natal/RN 03/07/2011

 

"O Brasil hoje é o foco do mercado"

 O empresário é um empolgado pelo mercado imobiliário. Não por menos, presidente para o Brasil da maior empresa de mercado imobiliário do mundo, o entusiasmo de Renato Teixeira se justifica pelos negócios. A REMAX, empresa que dirige, está presente em 16 Estados brasileiros.

 Ele aposta no crescimento do mercado nacional e descarta que os muitos lançamentos imobiliários possam contribuir para a formação da chamada "bolha". "O Brasil hoje é a vedete do mercado imobiliário mundial, todo mundo, as grandes empresas, os grandes investidores vêem o Brasil como um mercado de muitas oportunidades, tanto na parte residencial como na parte empresarial, de hotalaria", comenta o empresário, que esteve em Natal para inauguração da nova sede da REMAX. Enquanto demonstra o entusiasmo pelo mercado imobiliário, ele também alerta que é preciso cautela nos investimentos para que todos não se concentrem em apenas uma região. "Nós temos muito a crescer. O que temos que tomar cautela é para não centralizar determinado tipo de produto em uma única região. Você tem as regiões, as incorporadoras devem que ter essa percepção para não ir todo mundo para o mesmo lugar", afirma, em tom de alerta.
 adriano abreupresidente para o Brasil da maior empresa de mercado imobiliário do mundo, Renato Teixeira aposta no crescimento do mercado nacional e descarta que os muitos lançamentos imobiliários possam contribuir para a formação da chamada "bolha"Com a autoridade de quem foi responsável pelos condomínios Alphaville, Renato Teixeira procura evitar polêmica sobre o papel de especulação feito a partir do investidor nas construções imobiliárias. Para ele, é "natural": "O investidor é componente em todo e qualquer negócio do segmento imobiliário. Se você verificar verá que alguns apartamentos estão fechados. É o investidor que coloca suas reservas, aplica em bolsa e aplica também em imóveis. É um investimento como qualquer outro, no caso dos Alphavilles boa parte é absorvida pelo investidor".
 A entrevista de hoje do 3 por 4 é uma aula sobre o mercado imobiliário. Renato Teixeira, que representa no Brasil a maior imobiliária do mundo, mostra-se um entusiasta com o mercado imobiliário brasileiro. Com vocês, Renato Teixeira:
 Qual o posicionamento do mercado imobiliário brasileiro hoje frente a outros países?
 O Brasil hoje é a vedete do mercado imobiliário mundial, todo mundo, as grandes empresas, os grandes investidores veem o Brasil como um mercado de muitas oportunidades, tanto na parte residencial como na parte empresarial, de hotaleria. O Brasil hoje é o foco, por vários motivos. Conseguimos sair da crise e praticamente não passamos por aquele grande foco de 2007, o Brasil saiu bem da crise, emergiu rapidaemtne no cenário internacional. Os grupos que entraram aqui conseguiram montar grandes incorporações principalmente na área empresarial nos grandes centros. Em relação ao boom imobiliário o boom positivo de China, Índia e Brasil hoje estão despontando e todo mundo quer chegar para colocar o seu capital nesses mercados.
 Mas o senhor não vê risco de criar uma "bolha"  no mercado imobiliário tantos são os lançamentos?
 Não. No Brasil hoje temos uma defasagem de procura e demanda, estamos muito longe disso. O que tem sim são cautelas na área corporativa nos grandes centros, como São Paulo.
 Que tipo de cautela está sendo adotada?
 Hoje para você ter ideia, se não me falhe a memória, os Estados Unidos, Nova Iorque tem algo em torno de 50 milhões de metros quadrados lotados. São Paulo com toda aquela loucura tem 11 milhões de metros quadrados lotados. Então nós temos muito a crescer. O que temos que tomar cautela é para não centralizar determinado tipo de produto em uma única região. Você tem as regiões, as incorporadoras tem que ter essa percepção para não ir todo mundo para o mesmo lugar.
 O senhor analisa que há muito a crescer pelo déficit habitacional, mas será que o poder aquisitivo dessas pessoas alcançará o suficiente para adquirir esses imóveis?
 Estamos falando de categoria. Quando você fala de categoria dos grandes grupos eles enxergam e sabem que a gente têm muita área de locação para frente e sabem que nesse investimento eles terão retorno. Agora se você fala no consumidor final, na pessoa que vai comprar a casa dela ou fazer um upgrade, esse sim ainda têm muito a crescer, muito mesmo. E nós continuássemos nesse ritmo que está hoje nós ainda teríamos mais uns dez ou quinze anos. Seria um cenário para frente muito interessante. Não existe a possibilidade da gente pensar em bolha agora.
 Olhando para o Rio Grande do Norte, o Estado tem muitos empreendimentos imobiliários, por outro lado há uma empresa grande, Gafisa, que deixou o mercado. Não é contraditório ter muitos empreendimentos, mas uma grande empresa está recuando no mercado local?
 Esse fato recente demonstra para o mercado o amadurecimento das incorporadoras de mercado. Logo na frente desse empreendimento da Gafisa você tem um da Ecocil que é sucesso de vendas. Quando você pega isso significa que talvez tenha errado na mão da incorporadora de fora. Digo isso no sentido de que alguns detalhes, algumas particularidades do mercado local não foram avaliados. Provavelmente, a Gafisa, sendo uma empresa do tamanho que é, vai voltar para dentro de casa, fazer a lição de casa e rever onde errou e voltar em determinado momento. Eles não irão abandonar, de maneira alguma, um mercado tão forte como esse de Natal.
 Quem leva vantagem no mercado do Rio Grande do Norte: as empresas locais ou as grandes empresas que vêm de fora?
 Acho que a vantagem é para o consumidor. Ele (o consumidor) que tem que ter a empresa grande chegando. Tem que ter também a empresa local. O consumidor será beneficiado, ele terá diversidade, acho que aí todo mundo tem vantagem. O próprio concorrente também passa a ter vantagem, porque ele passa a ter precaução maior, passa a ter mais cuidado, estudar, a concorrência é saudável e todo mundo ganha.
 A sua empresa, REMAX, implantou o Alphaville no Brasil, mas na Grande Natal o Alphaville travou, vendeu todos os lotes, mas as pessoas não começaram a construir.
 Os Alphavilles a característica é de primeira residência. Em determinados Estados o que ocorre é que alguns investidores entram muito forte dentro do empreendimento, é um risco dele, é ele que entra. Se o Alphaville você vê a quantidade de casas que estão construídas são as pessoas que compraram para ir lá morar. Mas o investidor não,ele compra, está lá e fica aguardando uma determinada rentabilidade para que amanhã saia fora do negócio. Isso depende da característica do comportamento do consumidor. Quando nós fazemos o lançamento (do Alphaville) é que nós vamos saber se teremos mais ou menos casas construídas em determinado tempo. Essa é uma característica depende da época do lançamento como estava a liquidez do investidor. Não é que o empreendimento foi bem ou foi mal, para companhia nosso objetivo sempre é atender o consumidor final. O produto é feito para o consumidor final, o investidor entra, mas é um risco dele.
 Como empresário do setor imobiliário o senhor critica essa postura especulativa do investidor?
 O investidor é componente em todo e qualquer negócio do segmento imobiliário. Se você verificar verá que alguns apartamentos estão fechados. É o investidor que coloca suas reservas, aplica em bolsa e aplica também em imóveis. É um investimento como qualquer outro, no caso dos Alphavilles boa parte é absorvida pelo investidor.
 Já passou a fase do boom dos investidores estrangeiros?
 Não, principalmente agora com o advento da Copa do Mundo e Olimpíada, e em Natal recebe Copa, despertou e tem despertado novamente o interesse deles. Hoje temos uma Europa em crise. Eles (os investidores europeus) já chegaram a consumidor aqui algo em torno de 12% dos nosso produtores, hoje consome 6% ou 7%. A gente acredita que com a chegada da Copa e Olimpíada o percentual tende a crescer. A crise lá fora é o fator mais determinante para investirem mais ou menos. Eles continuam com a crise, mas ainda compram segunda residência, é menos, mas estão comprando.
 A Remax atua como franquia no mercado imobiliário. Qual a vantagem do empresário que entra no mercado aderir a franquia ao invés de partir para negócio próprio?
 Não enxergo desvantagem por um único motivo. Eu sou corretor de imóveis há 34 anos, iniciei no mercado imobiliário e gostaria que lá atrás quando iniciei eu tivesse uma bandeira para investir bem menos do que investi. A Remax compramos a marca em outubro de 2009, foi o lançamento da marca no Brasil. O empresário que ingressa no negócio da franquia de mercado imobiliário é como investir em franquia de qualquer outro tipo de produto, cosmético, roupa, alimentação. É uma franquia, você tem padrões de atuação e consegue ter uma penetração no mercado maior de exposição de marca, é onde a pessoa física ou empresa familiar você gastaria muito mais para que sua marca tivesse conhecimento nacional ou regional. Se está na rede imediatamente ele está globalizado em 86 países, ele consegue interagir com investidores de fora, investidor do Rio Grande do Sul, trabalha com investidor da Bahia e leva o produto para o Brasil inteiro. É essa forma de levar os produtos dlee para o mundo inteeiro em um clique é o diferencial da Remax.
 Como se coloca o Nordeste par  sua empresa?
 Nós já vendemos todos os masters regionais. Hoje das 145 franquias no Brasil, temos quase 60 franquias vendidas no Nordeste.
 Mas a franquia não trava o espírito empreendedor do empresário?
 Pelo contrário, ele consegue imediatamente levar um número maior de negócio do que fazendo um negócio próprio.
 
 

"Cbic"

 

 

 

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