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AGÊNCIA CBIC

24/02/2011

Mercadante defende a formação de mais engenheiros

 

24/02/2011 :: Edição 045

Jornal Diário do Pará/BR  |   23/02/2011

mercadante defende a formação de mais engenheiros

Estimular a formação de mais engenheiros para
garantir o desenvolvimento sustentável do País. A ideia foi apresentada pelo
ministro Aloizio Mercadante, nesta terça (22), em Brasília, no 6º Encontro de
Lideranças promovido pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia (Confea).

Dentro das discussões no painel “Política
Nacional de CT&I e Política de Desenvolvimento Produtivo (Investimentos:
Desafios e Oportunidades), Mercadante sustentou a necessidade de intensificar o
processo de formação de engenheiros para atender às demandas, com o recente
crescimento econômico do País, e para inserir o Brasil no atual contexto de
competitividade internacional, diante da constatação de insuficiência de
profissionais no mercado.

O ministro comparou a situação brasileira em
relação a países com maior grau de desenvolvimento.  Para ele, uma
alternativa seria formar tecnólogos para suprir parte das necessidades. “Nós
tínhamos, no ano passado, 30 mil engenheiros formados e 10 mil tecnólogos, mas
na China são 250 mil tecnólogos que se formam em cursos de três anos. No
Brasil, formamos um engenheiro a cada 50 formandos, enquanto a Coréia forma um
engenheiro a cada quatro formandos. Temos que acelerar essa formação”,
enfatizou Mercadante.

O ministro informou que está sendo elaborado um
Programa Nacional para as Engenharias, com a participação de outras
instituições e de agências de fomento, para estimular as engenharias a
aperfeiçoar a formação desse engenheiro que é o tecnólogo, especializado em
alguma área da cadeia produtiva. “Hoje falta profissional no mercado de
trabalho. E a solução não é importar mão de obra. É formar aqui, gerar
oportunidade aqui”, afirmou.

De acordo com o ministro, o Brasil voltou a
crescer de forma acelerada, mas ainda enfrenta problemas originados do grande
período que enfrentou de baixo crescimento. Entre as dificuldades atuais, ele
aponta a falta de estrutura, a falta de logística e, em especial, o déficit na
formação de mão de obra e de recursos humanos.

“O Brasil avançou muito na formação de recursos
humanos, em 1987, 5 mil mestres e doutores foram formados, enquanto, ano
passado, formamos 50 mil.  O sistema de pós-graduação foi ampliado e
interiorizado”, disse.  “Agora nós vamos ter que combinar uma engenharia
mais longa com uma engenharia mais curta para atender determinados setores da
cadeia produtiva. Só no Pré-Sal nós vamos precisar de 200 mil engenheiros nos
próximos 15 anos”, acrescentou.

Em seu pronunciamento, Mercante também anunciou
que vai acolher a sugestão apresentada no evento pela Câmara Brasileira da
Indústria da Construção (CBIC) para a criação do um fundo específico para o
setor, como ocorre com os Fundos Setoriais em áreas estratégicas, administrados
pela Financiadora de Estudos e Projetos (Finep/MCT). (DOL, com informações do
Ministério da Ciência e Tecnologia)


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