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AGÊNCIA CBIC

08/11/2010

Mão de obra no banco da escola

CBIC Clipping

07/11/2010 :: Edição 004

Jornal Estado de Minas/MG|  07/11/2010

Mão de obra no banco da escola

Com previsão de abertura de vagas, empresas de Minas se aliam instituições de ensino para formar profissionais  

 Marta Vieira   

As empresas da construção civil se movimentam tanto quanto a indústria para formar os trabalhadores que deverão ocupar os mais de 150 mil empregos formais projetados pelo setor em Minas Gerais nos próximos quatro anos. Em convênio com instituições como o Senai-MG, a Universidade Fumec, de BH, e organizações não governamentais, a exemplo da Aprecia, o Sindicato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) tenta driblar a carência de funcionários. "Não se trata de um trabalho movido apenas pela falta de mão de obra, mas também pela valorização da profissão. As oportunidades aumentaram e há melhores condições para o trabalhador", afirma Bruno Vinícius Magalhães, vice-presidente de Política, Relações Trabalhistas e Recursos Humanos do Sinduscon-MG.

 Programa inédito de treinamento, que está sendo negociado com o Senai-MG, prevê a qualificação de pedreiros de acabamento e alvenaria, armadores e carpinteiros num curso intensivo de dois meses e o retorno deles às empresas, para multiplicar o aprendizado nos canteiros de obras. Os primeiros 100 trabalhadores inscritos na imersão já estão sendo escolhidos pelas empresas, que têm pressa. De acordo com Bruno Magalhães, a ideia é transformar o projeto numa iniciativa permanente para qualificar mais rápido os trabalhadores.

 A construção civil é o destino de 20% das 15 mil vagas que o Senai-MG vai oferecer nas suas unidades no primeiro semestre do ano que vem nas modalidades de aprendizagem industrial e técnico. As inscrições podem ser feitas até o dia 12 nas escolas. A procura por qualificação é grande, ainda, no Curso Intensivo de Preparação de Mão de Obra Industrial, programa de extensão da Escola de Engenharia da UFMG, que completou 53 anos. O professor Aldo Giuntini de Magalhães lembra que para a oferta de 280 vagas destinadas a trabalhadores de baixa renda, o número de inscritos passa de 1 mil pessoas.

 Consórcio As empresas do setor mínero-metalúrgico, por sua vez, se associaram num consórcio que prevê a qualificação de 40 mil trabalhadores até 2014. Na Vale, somente em Minas Gerais, quase 1,8 mil trabalhadores vão receber, este ano, o diploma dos cursos de qualificação para suprir as empresas de construção e montagem industrial que atenderão os programas de expansão da mineradora. As inscrições para novas turmas estão abertas nos municípios onde a Vale vai ampliar a produção. Outros 808 aprendizes estão sendo treinados em campo nas áreas de mineração e ferrovia. "O nosso grande foco é formar e desenvolver mão de obra nas áreas em que atuamos", diz Márcia Jatobá, gerente de RH da companhia em Minas.

 A siderúrgica V&M do Brasil (antiga Manesmann), que também faz parte do consórcio, aumentou em mais de 20% o número de 26 horas de treinamento por trabalhador neste ano, frente às 21 horas registradas no ano passado. A estimativa inclui os empregados das empresas de mineração e ativos florestais. Do orçamento previsto para treinamentos, segundo Fernando Said, superintendente de RH da siderúrgica, 85% estão sendo realizados, ante à média anterior de 70%.

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